Marfrig: EBITDA cresce 71,8% em relação ao 1T07 e atinge R$ 127,3 milhões no 1T08

São Paulo – A Marfrig Frigoríficos e Comércio de Alimentos S.A. (Novo Mercado da Bovespa: MRFG3), um dos maiores produtores de carne bovina e seus subprodutos na América Latina anuncou no dia 14 de maio (quarta-feira) seus resultados do primeiro trimestre de 2008 (1T08). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto onde indicado em contrário, são apresentadas de acordo com a legislação societária brasileira e em bases consolidadas. As comparações referem-se ao mesmo período trimestral de 2007 (1T07) e ao quarto trimestre de 2007 (4T07).

A Receita bruta no 1T08 foi de R$ 1.181,0 milhões, crescendo +60,7% se comparada ao 1T07 (R$ milhões R$ 734,7 milhões) e reduzindo -2,2% quando comparada ao 4T07 (R$ 1.207,8 milhões).

A Receita líquida no trimestre (1T08) atingiu R$ 1.067,1 milhões, +60,9% superior ao mesmo período de 2007 (R$ 663,2 milhões) e -2,1% inferior ao 4T07 (R$ 1.089,9 milhões). Marfrig manteve sua exportação a clientes da União Européia através de suas unidades no Uruguai e Argentina.

O Lucro Bruto foi de R$ 215,2 milhões (margem bruta de 20,2%), crescendo +52,4% em relação ao 1T07 (R$ 141,3 milhões com margem de 21,3%) e +0,7% em relação ao 4T07 (R$ 213,7 milhões com margem de 19,6%).

As despesas operacionais (comerciais, gerais e administrativas) atingiram R$ 103,4 milhões, crescendo 37,9% e 2,5%, respectivamente se comparadas ao 1T07 (R$ 74,9 milhões) e 4T07 (R$ 100,9 milhões). A participação das despesas em relação às vendas líquidas foi de 9,7% no 1T08 contra 9,3% no 4T07 e 11,3% no 1T07.

O EBITDA foi de R$ 127,3 milhões no 1T08 aumentando +71,8% contra os R$ 74,1 milhões do 1T07 e 3,2% em relação aos R$ 123,3 milhões do 4T07.

A margem EBITDA foi de 11,9% no trimestre contra 11,2% no 1T07 e 11,3% no 4T07.

O Lucro Líquido pró-forma (não considerando as despesas extraordinárias com hedge financeiro) foi de R$ 52,9 milhões, 172,6% superior ao registrado no 1T07 (R$ 19,4 milhões) e 21,4% inferior ao lucro líquido pró-forma de R$ 67,3 milhões registrados no 4T07.

No trimestre o Lucro Líquido registrou R$ 25,1 milhões, 29,1% superior ao 1T07 (R$ 19,4 milhões) e 4,8% inferior ao registrado no 4T07 (R$ 26,3 milhões).

Produção - Operando em março/2008 com 18 plantas de abate de bovinos (9 no Brasil, 5 na Argentina e 4 no Uruguai), 18 plantas de produtos industrializados e processados (10 no Brasil, 4 na Argentina, 2 no Uruguai, 1 no Chile e 1 no Reino Unido), 3 unidades de abate de cordeiros (Chile e Uruguai), 5 unidades de abate de suínos (Brasil) e 2 tradings (Chile e Reino Unido) o Grupo Marfrig encerrou o 1T08 com capacidade instalada de abate diário de 21.100 cabeças de bovinos, 6.400 cabeças de suínos e 450.000 (cabeças/ano) de ovinos, solidificando sua posição na indústria mundial de alimentos.

As recentes aquisições e arrendamentos no 1T08 ainda não foram totalmente agregadas nas demonstrações de resultado, tendo cada uma delas o seguinte estágio:• Operações com frango: Pena Branca e DaGranja encontram-se em fase de Auditoria, e tem sua consolidação prevista para o 2T08, assim que concluídas. • Itararé (suínos): arrendamento de abate,entrará no 2T08 • CDB Meats: consolidado somente o mês de Março/08 terá seu primeiro trimestre pleno no 2T08.

Diversos fatores modificaram as condições operacionais no início de 2008 para o setor bovino, dos quais o mais relevante foi a decisão da União Européia ao final do mês de janeiro de 2008 em limitar a habilitação de fazendas de gado do Brasil, alegando questões de melhoria na rastreabilidade do rebanho. A pequena quantidade de fazendas habilitadas paralisou as exportações de carne brasileira “in natura” para a Europa, gerando um ambiente que favoreceu exportações de outros países.

Seguindo a estratégia traçada de abastecer seus clientes de carne bovina “in natura” na Europa pelos outros países em que atua, o 1T08 foi caracterizado por uma redução no abate de bovinos de 10% se comparado com o 4T07 e: • Brasil - pouca disponibilidade e preços elevados de gado, sustentados pela indefinição da programação de fazendas com gado apto a ser exportado para a União Européia. • Argentina – após bons meses de janeiro e fevereiro teve abate e distribuição interrompidos por aproximadamente 18 dias no mês de março de 2008, em função dos protestos e bloqueio de estradas realizadas por agricultores, como conseqüência do aumento dos impostos em exportações de grãos (retenção). A companhia estima que suas vendas na Argentina poderiam ter sido entre 25% a 30% maiores em uma operação normal no 1T08. • Uruguai – favorecido pela situação nos países vizinhos, teve abate, margens e preços de exportação superiores devido ao aumento de volume para a União Européia.

E na aplicação de novas tecnologias e presente em vários setores como o “FOOD SERVICE” e produtos Industrializados. Operando em Abril/2008 com 18 plantas de abate de bovinos (9 no Brasil, 5 na Argentina e 4 no Uruguai), 18 plantas de produtos industrializados e processados (10 no Brasil, 4 na Argentina, 2 no Uruguai, 1 no Chile e 1 no Reino Unido), 3 unidades de abate de cordeiros (Chile e Uruguai), 5 unidades de abate de suínos (Brasil) e 2 tradings (Chile e Reino Unido) com capacidade de abate diário de 21.100 cabeças de bovinos, 6.400 cabeças de suínos e 450.000 (cabeças/ano) de ovinos, o Grupo se solidifica como um dos maiores frigoríficos do Mundo. No total, o Grupo Marfrig emprega mais de 23 mil funcionários, incluindo as empresas internacionais. O Grupo conta ainda com uma central de distribuição em Santo André (SP) e um curtume na cidade de Promissão (SP), com capacidade de processamento de 1.500 couros ao dia, além de confinamentos de terminação nas cidades de Guapiaçu e Pereira Barreto (SP) e Tangará da Serra (MT). | www.marfrig.com.br/ri | Por: PR Newswire