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06/01/2021 - 08:24

Fiocruz mantém negociação com instituto indiano para importar vacinas prontas


Ao mesmo tempo há uma previsão pela Fiocruz da chegada dos insumos da AstraZeneca e do Instituto Serum no dia 09 de janeiro (sábado), no RIOgaleão — Aeroporto Internacional Tom Jobim. Matéria-prima permitirá fabricação das primeiras 100 milhões de doses pela Fiocruz.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que as tratativas com o Instituto Serum para a importação de dois milhões de vacinas prontas seguem normalmente e estão em estágio avançado. Conforme nota divulgada no dia 05 de janeiro (terça-feira ) pelos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, a Embaixada do Brasil em Nova Delhi está em contato permanente com autoridades indianas para reforçar a importância do início da vacinação no Brasil e não há qualquer impedimento oficial por parte do governo indiano para a exportação dessas vacinas.

O Instituto Serum, que é um dos centros capacitados pela AstraZeneca para a produção da vacina na Índia e o maior produtor de vacinas do mundo, também publicou no dia 05 de janeiro reforçando a intenção de garantir acesso mundial a suas vacinas contra Covid-19. O Instituto oferecerá as vacinas prontas ao mercado pelo valor de US$ 5,25 ( R$ 27,71) cada — hoje, o total da compra é de R$ 55,4 milhões.

Paralelamente às negociações para compra dessas vacinas, técnicos da Fiocruz e da AstraZeneca estiveram reunidos novamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 05 de janeiro (terça-feira), para discutir o pedido de uso emergencial das dois milhões de vacinas prontas a serem importadas. O encontro tratou do detalhamento dos documentos que deverão ser apresentados no momento da submissão. O objetivo do alinhamento é garantir que os dados sejam submetidos de acordo com os requisitos estabelecidos pela Agência, para que a avaliação ocorra o mais rapidamente possível.

A Fiocruz aguarda o recebimento de informações da AstraZeneca e do Instituto Serum relativas à produção e ao controle de qualidade da vacina para submeter formalmente o pedido de autorização de uso emergencial da vacina à Anvisa. A expectativa é de que o pedido seja realizado ainda esta semana.

Insumos — Já os insumos da AstraZeneca para produção de vacina chegam no dia 09 de janeiro (sábado) no RIOgaleão — Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Previsão foi confirmada no dia 05 de janeiro (terça-feira) pela Fiocruz e a concessionária RIOgaleão que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim. A matéria-prima permitirá fabricação das primeiras 100 milhões de doses pela Fiocruz. Se trata da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade Oxford e a biofarmacêutica AstraZeneca.

Segundo a Fiocruz, o insumo é o Insumo Farmacêutico Ativo(IFA), a partir do qual serão produzidas as primeiras 100 milhões de doses da vacina, com previsão de entrega ao Ministério da Saúde entre fevereiro e julho. A matéria-prima seguirá para Bio-Manguinhos/Fiocruz, onde será iniciada a fabricação do imunizante.

Segundo a Fiocruz, está em andamento o processo de submissão do registro definitivo da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com previsão de conclusão ainda neste mês.

— O registro definitivo possibilita que as doses produzidas em Bio-Manguinhos sejam disponibilizadas para toda a população. Ele é válido por dez anos e permite a vacinação em massa — explica Rosane Cuber, vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos/Fiocruz.

Segundo a Fiocruz, após a produção das 100 milhões de doses a partir do insumo enviado pela AstraZeneca, terá início a segunda fase da produção, que prevê a fabricação de outras 110 milhões de doses, estas com produção 100% nacional pela Fiocruz. A entrega dessas doses ao Ministério da Saúde será entre os meses de agosto e dezembro.

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