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07/01/2021 - 07:19

Rio de Janeiro recebe principal evento de base da vela nacional


Brasileiro da classe Optimist reúne jovens entre seis e 16 anos.

Principal evento de base do país na vela, o Campeonato Brasileiro da classe Optimist teve início no dia 06 de janeiro (quarta-feira), no Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ), na Urca, zona sul da capital fluminense. A categoria costuma introduzir crianças e adolescentes na modalidade e teve atletas campeões olímpicos, como Robert Scheidt e Martine Grael.

O torneio reúne mais de 150 crianças e adolescentes entre seis e 16 anos, divididos em dois grupos. O primeiro tem cerca de 40 velejadores iniciantes, que estão no primeiro ano de classe. No segundo, encontram-se os demais competidores, mais experientes, com idade entre 8 e 16 anos.

— A classe Optimist tem sido a grande fornecedora de atletas e velejadores que ficam vinculados à nossa modalidade a vida toda, não somente no alto rendimento, mas também desde uma visão mais lúdica e amadora. Muitos destes velejadores e velejadoras podem ser os futuros Robert, Martine, Kahena [Kunze, ouro nos Jogos do Rio de Janeiro, ao lado de Martine], Torben [Grael, bicampeão olímpico], Fernanda [Oliveira] ou Isabel [Swan, bronze nos Jogos de Pequim, na China, junto de Fernanda]. Mas também podem ser os velejadores do final de semana em seu barco de oceano, um kitesurfista, ou apaixonado pela vela em geral — disse Juan Sienra, gerente técnico da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), em comunicado.

A etapa classificatória vai até a próxima segunda-feira (11 de janeiro). A partir dos resultados, os velejadores serão divididos nas flotilhas ouro e prata para a sequência da competição, que segue até dia 16, um sábado. No ano passado, o campeão da flotilha ouro foi o fluminense Lucas Freitas. Na terça-feira (12), começa a disputa por equipes, em que os atletas representam os respectivos estados. Em 2020, o título ficou com o Rio Grande do Sul.

Durante a competição, os velejadores passarão por uma avaliação antropométrica. Segundo o comunicado da CBVela, o objetivo é “entender os perfis dos atletas e futuros ingressantes do programa da vela jovem buscando potencializar o alto rendimento do esporte”. Ainda conforme a nota, a entidade pretende “gerar a primeira estatística de morfologia dos atletas brasileiros, não somente para avaliações de saúde e performance a curto prazo, mas também para o desenvolvimento e seguimento do biotipo para as classes no futuro, criando uma estratégia de investimentos a longo prazo”.

O barco da classe Optimist tem 2,34 metros e é utilizado para crianças e adolescentes aprenderem as principais funções de um monotipo. O veleiro suporta até 60 quilos e seu formato impede que a embarcação atinja uma velocidade considerada elevada, o que o torna mais seguro para a prática da modalidade. | ABr

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