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22/01/2021 - 07:20

Importação de insumo de vacinas é questão burocrática, diz Bolsonaro


Presidente citou relação do país com Índia e China.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou no dia 21 de janeiro (quinta-feira), durante sua live semanal nas redes sociais, que o atraso no envio de insumos farmacêuticos para a produção de vacinas contra a Covid-19 é apenas uma questão burocrática. Bolsonaro negou qualquer problema político do governo brasileiro com Índia e China, países que fabricam os imunizantes e também os chamados ingredientes farmacêuticos ativos (IFA), que serão usados para a produção, em solo brasileiro, da Coronavac e da dose da AstraZeneca.

— O problema, como o próprio embaixador disse, é burocrático. Não é nada de político, como alguns falaram — disse o presidente. Durante a live, Bolsonaro estava acompanhado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Infraestrutura(MInfra), Tarcísio Freitas. De acordo com o chanceler, a Embaixada do Brasil em Pequim, capital chinesa, está negociando a liberação dos insumos retidos, cuja previsão de entrega era ainda para este mês.

Nosso embaixador em Pequim, na verdade, tem conversado porque é lá que precisa operar para conseguir os insumos da vacina dentro da burocracia chinesa, que é uma coisa normal — afirmou. No dia 20 de janeiro (quarta-feira), três ministros do governo federal se reuniram com embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, para discutir formas de acelerar esse processo.

Em relação à Índia, Bolsonaro destacou o seu relacionamento do líder do país asiático, o primeiro-ministro, Narendra Damodardas Modi, para refutar que houvesse qualquer problema entre os países. — O interesse que o Modi tem no Brasil nós também temos na Índia. Um excelente relacionamento. E nada mudou — disse. Mais cedo, o governo brasileiro divulgou que as vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas em parceria entre a AstraZeneca e a Universidade de Oxford devem chegar ao Brasino dia 22 de janeiro (sexta-feira), vindas da Índia. Inicialmente, a previsão é que elas chegassem há uma semana. Ao todo, foram contratados dois milhões de doses, fabricadas pelo laboratório indiano Serum.

Vacinas da Índia devem chegar no fim da tarde do dia 22 de janeiro (sexta-feira), ao Rio de Janeiro — As vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas em parceria entre a AstraZeneca e a Universidade de Oxford devem chegar ao Brasil, vindas da Índia, neo dia 22 de janeiro (sexta-feira). A informação foi dada pelo Ministério das Comunicações por meio de nota oficial na tarde do dia 21 de janeiro (quinta-feira). À noite, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também divulgou uma nota sobre a chegada da vacina.

As dois milhões de doses serão enviadas por meio de um voo comercial da companhia aérea Emirates. A previsão é que a carga chegue no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo às 17h40 e, após os trâmites alfandegários, a carga será embarcada em outro avião que segue para o RIOgaleão — Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, de onde será levada para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As vacinas foram fabricadas pelo laboratório indiano Serum.

O governo brasileiro tenta desde a semana passada trazer a carga de imunizantes do país asiático. A previsão inicial era que elas estariam aqui no domingo passado (17/01). Contudo, o governo da Índia recuou e as autoridades brasileiras passaram a dialogar para liberar a carga.

A Índia anunciou nesta semana a exportação de vacinas para seis países, sem incluir o Brasil. Na noite de ontem, o secretário de Relações Exteriores da Índia, Harsh Srhingla, confirmou à Agência Reuters a liberação da exportação.

O presidente Jair Bolsonaro publicou nas suas redes sociais sobre a liberação das exportações da vacina e cumprimentou o ministro das relações exteriores Ernesto Araújo e os servidores do Itamaraty pelo trabalho. | ABr

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