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20/05/2008 - 12:13

Ministério da Agricultura entrega em junho projeto de incentivo ao setor sucroalcooleiro

A participação do coordenador-geral de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Frederico Rosa, no I Simpósio Internacional de Combustíveis, Biocombustíveis e Emissões, organizado pela AEA, nos últimos dias 14 e 15 de maio, destacou o futuro da matriz energética brasileira, especialmente o setor sucroalcoleiro.

Segundo Rosa, o investimento em 2010 será em torno de US$ 6,8 bilhões, com a implantação de 61 plantas. A expansão da produção de álcool será de 7 milhões de m³ , e uma expansão da área plantada com cana para produção de açúcar e álcool de 2 milhões de hectares.

O governo projeta também, com os investimentos na infra-estrutura de exportação, alcançar a capacidade de 8 milhões de m³/ano, comparados com 3,53 milhões m³ exportados em 2007.

Com conclusão prevista para junho deste ano, projeto do MAPA prevê a identificação de todas as áreas de plantio de cana-de-açúcar e produção de etanol do Brasil. “Estamos levantando também as regiões aptas ao plantio, considerando aspectos agro-climáticos, áreas de restrição por questões ambientais ou legais cuja preservação não recomenda seu uso para a produção agrícola, em especial o Bioma Amazônia, e regiões onde haverá estímulo à produção”, afirmou Rosa.

Plínio Nastari, presidente da Datagro, disse que os investimentos governamentais no setor são extremamente importantes, uma vez que a demanda por etanol, no mercado nacional, ficou estagnada por 20 anos, na faixa de 11,6 a 13,8 bilhões de litros por ano, enquanto a exportação de açúcar cresceu. “O cenário começou a mudar, em 2006, com o aumento da frota “flex” e da competitividade do álcool hidratado em relação à gasolina”, explicou. Em 2007, o consumo de álcool combustível cresceu 4,57 bilhões de litros/ano, passando de 13 bilhões/ano em 2006 para 17,57 bilhões de litros/ano.

Porém, Nastari ressaltou que, além dos investimentos, o negócio não pode estar focado apenas em competitividade. “Sustentabilidade nos âmbitos social e ambiental será fundamental para garantir acesso nos mercados”, finalizou.

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