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28/01/2021 - 08:55

Venda de etanol no Centro-Sul atinge 1,25 bilhão de litros na 1Q21


Nos primeiros quinze dias de 2021, a venda de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul somou 1,25 bilhão de litros. Desse valor, 1,21 bilhão de litros foram destinados ao mercado interno e 41,68 milhões de litros para exportação.

Do total comercializado no mercado doméstico, 387,96 milhões de litros referem-se ao etanol anidro e 819,55 milhões de litros ao etanol hidratado. Neste último, o volume vendido registra queda de 5,77% quando comparado com a mesma quinzena de janeiro de 2020 (869,72 milhões de litros de hidratado).

O volume total comercializado de hidratado no mercado interno desde o início da safra 2020/2021 até 16 de janeiro de 2021 retraiu 17,33%, atingindo 15,32 bilhões de litros versus 18,54 bilhões de litros registrados no mesmo período do ciclo anterior.

O álcool destinado a finalidades sanitizantes e industriais mantém trajetória ascendente, com aumento das vendas em 42,3% durante a primeira quinzena de janeiro. O total comercializado desde abril atingiu 1,04 bilhão de litros, volume 32,22% superior ao registrado até mesma data da safra 2019/2020 (786,58 milhões de litros), e 3,42% maior do que o total vendido durante todo o último ciclo agrícola (1,00 bilhão de litros).

No acumulado desde o início da safra 2020/2021 até 16 de janeiro, as vendas de etanol pelas empresas do Centro-Sul acumulam retração de 9,98%, somando 24,56 bilhões de litros. Desse total, as exportações somam alta de 40,67%, totalizando 2,25 bilhões de litros, e as vendas ao mercado interno registram redução em torno de 13,14%, atingindo 22,31 bilhões de litros.

Moagem e produção — A quantidade de cana-de-açúcar processada pelas unidades no Centro-Sul somou 212,58 mil toneladas na primeira metade de janeiro. No acumulado da safra 2020/2021, a moagem alcançou 597,59 milhões de toneladas, alta de 3,17% quando comparado ao mesmo período do ciclo passado (579,21 milhões de toneladas).

Levantamento junto às empresas indica que estão em operação na região Centro-Sul: três unidades processadoras de cana, 5 unidades exclusivas de milho e outras duas usinas processando ambas as matérias-primas.

De acordo com o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, — no período de entressafra deverá prevalecer a oferta de etanol a partir do milho e o uso do estoque nos produtores, dado que o início da colheita de cana-de-açúcar na região Centro-Sul deverá acontecer somente no final do primeiro trimestre—.

Em função da baixa moagem, as produções de açúcar e de etanol na primeira metade de janeiro foram reduzidas. A fabricação quinzenal de açúcar nesse período totalizou 7,57 mil toneladas e a de etanol 124,80 milhões de litros.

— Estamos avaliando a programação de início de moagem das unidades produtoras. A nossa percepção é de que teremos um menor número de unidades em operação em março, com início mais concentrado no mês de abril, devido ao impacto da estiagem no desenvolvimento da cana — explicou Rodrigues.

Do total de etanol produzido, 115,10 milhões de litros foram fabricados a partir de milho. No acumulado desde o início do atual ciclo agrícola, a fabricação de etanol de milho alcançou 1,98 bilhão de litros, 6,7% do total de biocombustível produzido, com crescimento de 72,92% em relação ao volume registrado no mesmo período da safra 2019/2020.

No agregado desde o início da safra até 16 de janeiro de 2021, a produção de açúcar atingiu 38,19 milhões de toneladas versus 26,48 milhões de toneladas no mesmo período da última safra. No caso do etanol, a produção acumulada alcançou 29,42 bilhões de litros, dos quais 9,62 bilhões foram de anidro e 19,80 bilhões de hidratado. Este último apresenta uma queda de 11,46% quando comparado ao volume acumulado na safra 2019/2020 (32,24 bilhões de litros).

— Apesar da pandemia, do menor consumo de combustíveis e dos melhores preços do açúcar, a oferta de etanol e dos outros biocombustíveis permitiu a geração de 18,7 milhões de CBios no último ano. O estoque de CBios no início de 2021 já supera 5,5 milhões de títulos e a oferta prevista para 2021 deve ultrapassar significativamente a meta estabelecida para este ano— concluiu Rodrigues.

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