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20/05/2008 - 12:20

Dia Mundial da Hepatite: Cuide-se


No dia 19 de maio (segunda-feira) comemorou-se o Dia Mundial da Hepatite, uma doença caracterizada pela inflamação do fígado, provocada por diferentes tipos de vírus. Os números não são nada agradáveis. Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que cerca de 180 milhões de pessoas em todo mundo estão infectadas pelo vírus da hepatite B e C. No Brasil, cerca de cinco milhões de pessoas podem estar contaminadas pelo vírus. A Hepatite C costuma ser assintomática (sem sintomas) e pode ficar incubada por aproximadamente 30 anos no organismo humano, por isso a importância do diagnóstico precoce, que pode ser feito em exames de sangue (detectam anticorpos sanguíneos anormais).

Ao contrário das hepatites A e B, na maior parte dos casos, a Hepatite C não apresenta sintomas na fase aguda. Os vírus entram no sangue e vão para o fígado, infamando-o. A fase aguda das Hepatites costuma apresentar os seguintes sintomas: mal-estar, indisposição, enjôo, vômitos, urina escurecida, olhos e pele amarelados. É preciso ficar atento com a saúde e quando surgirem quaisquer suspeitas, a atenção deve ser redobrada. Estatísticas indicam que mais de 80% de pessoas contaminadas pelo HCV poderão desenvolver hepatite crônica e só descobrirão que possuem a doença ao fazerem exames por outros motivos, como por exemplo, em uma doação de sangue.

Os médicos alertam: pessoas que tenham recebido transfusão de sangue antes da década de 90 precisam ficar atentas. “Nesta época não se conhecia a Hepatite C, e as pessoas podiam ser contaminadas por diferentes vírus, atualmente identificados”, afirma a Dra. Eloíza Quintela, especialista no tratamento de doenças do fígado.

Ela afirma que o tratamento existe e o primeiro passo é procurar um médico infectologista, hepatologista ou gastroenterologista e solicitar as sorologias para vírus B e C. “Quanto mais cedo as hepatites forem diagnosticadas, maior a chance de interferir na progressão da ação viral e até mesmo de cura, evitando-se, dessa forma, a destruição do fígado e a necessidade de um transplante”, afirma Dra. Eloíza.

O índice de cura chega a 60% incluindo os pacientes que mesmo tendo o vírus não desenvolve a doença, pois permanecem com a chamada carga viral negativa (PCR quantitativo). Ainda assim os números são assustadores. De cada 100 pessoas contaminadas, 30% não desenvolvem a doença e outros 70% se tornam portadoras crônicas. Destes, 40 terão uma doença leve e o restante tende a desenvolver fibrose hepática mais acentuada (Cirrose).

. Dra. Eloíza Quintela, especialista em Gastro-hepatologia e cirurgia, telefone (11) 3747- 3018 | Site: www.doencasdofigado.com.br | E-mail: [email protected]

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