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30/01/2021 - 08:05

Indicador de Incerteza da Economia continua a recuar em janeiro, diz FGV IBRE

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas recuou 4,9 pontos em janeiro, para 137,4 pontos. O indicador está agora 22,3 pontos acima do nível de fevereiro passado (último mês antes do início da pandemia no Brasil) e 0,6 ponto acima do nível máximo anterior a esse período, alcançado em setembro de 2015.

— A queda do indicador de incerteza em janeiro foi motivada, principalmente, pela forte queda do componente de Expectativa, que mede a dispersão das previsões dos especialistas de mercado para os 12 meses seguintes. O início da imunização contra a Covid-19 no Brasil e no mundo impacta positivamente nas expectativas dos agentes para um possível retorno à normalização da economia, traduzido no aumento da previsibilidade das variáveis IPCA, Selic e Inflação. No entanto, os diversos contratempos em torno do plano de vacinação e o aumento de casos de Covid-19 concomitante à possibilidade de serem reeditadas medidas de flexibilização nos estados têm mantido os níveis do IIE-Br acima dos 130 pontos — afirma Anna Carolina Gouveia, Economista do FGV IBRE.

Os dois componentes do Indicador de Incerteza recuaram em janeiro. O componente de Mídia recuou 1,1 ponto, para 128,3 pontos, contribuindo negativamente em 1,0 ponto para a queda do indicador geral no mês. O componente de Expectativas, que mede a dispersão das previsões para os 12 meses seguintes, despencou pela segunda vez consecutiva, agora em 17,5 pontos, para 158,7 pontos, e contribuiu para a queda no indicador agregado com 3,9 pontos. Ambos os componentes ainda não devolvem as altas dos piores momentos da pandemia, com o primeiro devolvendo 81% das altas de março a abril e, o segundo devolvendo 63% das altas de março a maio.

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