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05/02/2021 - 15:35

Banco BV lucra R$ 347 milhões no 4T20, crescimento de 26,3%

ROE atinge 13% e retoma o patamar do quarto trimestre de 2019. ?

O BV, um dos maiores bancos privados do Brasil, encerrou o quarto trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 347 milhões. O crescimento foi de 26,3% em relação ao trimestre anterior e de 6% sobre igual período de 2019. A performance reflete a recuperação da demanda por crédito e financiamento no varejo, reforçada pela resiliência demonstrada pelo negócio de financiamento de veículos usados em períodos de crise. Também contribuiu para a melhora no lucro a queda no custo de crédito em razão do menor nível de inadimplência, influenciado pela retomada da atividade econômica e pela iniciativa de renegociação das parcelas de financiamento durante os meses iniciais da pandemia. O BV encerrou o ano na segunda colocação no "Ranking de Qualidade de Ouvidorias", do Banco Central.

Com a diversificação dos produtos e serviços oferecidos pelo banco, a carteira de crédito cresceu 6,0% em relação ao quarto trimestre de 2019, atingindo R$ 70,3 bilhões, com expansão tanto no Varejo, quanto no Atacado. Na comparação com o trimestre anterior, a alta foi de 4,3%.

A carteira do Varejo cresceu 6,5% sobre o quarto trimestre de 2019, alcançando R$ 47,0 bilhões, com expansão em todos os segmentos. Além do contínuo e consistente crescimento na carteira de financiamento de veículos, que cresceu 7,0% em relação ao mesmo período de 2019, o BV vem ampliando suas áreas de atuação. O financiamento de placas solares, por exemplo, foi novamente destaque no período, com expansão de 333% na mesma comparação.

O BV continuou ampliando o número de parcerias estratégicas em sua plataforma BV Open, que conta com uma biblioteca de APIs acessada por mais de 180 clientes. Em 2020, foram realizadas 48,2 milhões de transações "Banking as a Service", crescimento de 163% sobre 2019. Entre os destaques estão o programa de financiamento de energia solar para os integradores e clientes da WEG e a Wallet Digital para o programa de fidelidade "Abastece Aí", dos postos Ipiranga.

O volume de originação de financiamentos de veículos superou os níveis pré-pandemia e é recorde, com crescimento de 16,1% sobre o trimestre anterior, atingindo R$ 6,3 bilhões.

A carteira do atacado (CIB) registrou expansão de 5% sobre o mesmo período de 2019, atingindo R$ 23,3 bilhões. O destaque foi o crescimento no segmento Corporate que permitiu a maior pulverização do risco da carteira e melhora da rentabilidade do portfólio.

O Custo de Crédito recuou 16,3% em relação ao trimestre anterior, refletindo a melhora gradual dos indicadores de inadimplência.

A inadimplência encerrou o trimestre em 3,5% (ante 4,2% no 3T20). Além das iniciativas de apoio aos clientes, o BV manteve a prudência e adequou políticas de concessão, com maior monitoramento do risco de crédito, estratégias de renegociações e revisões nos limites de crédito. Apesar da queda, a inadimplência ainda tem o benefício dos efeitos das renegociações do Varejo no contexto da pandemia. As iniciativas impactaram mais de 830 mil clientes, com cerca de R$ 18 bilhões renegociados, sendo 78% via canais digitais.

Ao final do 4quarto trimestre de 2020, o saldo da carteira renegociada era de R$ 13,9 bilhões e não havia mais saldo em período de carência no Varejo, sendo que, do total renegociado, apenas 3,6% estavam com inadimplência acima de 90 dias. Não houve volume relevante renegociado na carteira do Atacado.

O NIM (Net Interest Margin, ou margem de juros líquida) encerrou o trimestre em 9,9%, +0,5 pontos percentuais (p.p.) sobre o trimestre anterior, com menor impacto das iniciativas de flexibilização de pagamento de parcelas adotadas na pandemia.

O Índice de Eficiência encerrou o ano de 2020 em 32,3%, estável em relação a 2019, e consolidando-se entre um dos melhores níveis de eficiência do mercado financeiro. A performance reflete o controle sobre a base de despesas, que, em meio à crise, ajudou a amenizar o efeito da menor geração de receitas no período dada a momentânea retração da demanda por novos financiamentos. Eficiência segue sendo pilar fundamental da estratégia do banco BV.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE recorrente) no 4T20 foi de 13%, expansão de 2,4 p.p. sobre o 3T20, quando atingiu 10,6%. Na comparação com o 4T19, o ROE permaneceu em linha (13,1% no 4T19), demonstrando uma rápida recuperação ao patamar de rentabilidade pré-pandemia. Apesar dos impactos da Covid-19 na demanda por crédito e qualidade creditícia, os resultados já apresentam melhora consistente, ao passo que o balanço se mantém sólido, com robustez de capital, liquidez e cobertura para inadimplência.

Os efeitos advindos da crise evidenciaram também o sólido modelo de gestão de risco e a robustez do balanço do banco BV. O Índice de Cobertura permaneceu em nível robusto, alcançando 252% no trimestre, uma alta de 18 p.p. sobre o 3T20.

O Índice de Basileia ficou em 14,6% em dezembro de 2020, com Capital Principal em 11,7%, bem acima do mínimo regulatório. O Indicador de Liquidez (LCR) atingiu 226%, ante 199% do trimestre anterior e bem acima dos 100% exigidos pelo Banco Central, um patamar bastante confortável e que evidencia a prudência do banco em um cenário econômico mais adverso.

Estratégia ESG — Diante de uma crise sem precedentes causada pela pandemia do novo Coronavírus, o banco agiu de maneira tempestiva para preservar a saúde dos colaboradores, garantir a continuidade dos negócios e colaborar com a sociedade na luta contra a Covid-19. Foram doados R? 30 milhões para apoio às famílias em situação de vulnerabilidade e para a melhoria da infraestrutura hospitalar. A instituição também ajudou, junto com outras empresas, na expansão das fábricas de vacina da FioCruz e Instituto Butantan, e realizou uma mobilização social com arrecadação de R? 2,6 milhões em doações que também foram destinadas no combate à Covid-19.

O banco BV fomenta o desenvolvimento social por meio de uma atuação sustentável com todo seu ecossistema, reforçando o compromisso com os princípios ESG. O BV foi o primeiro banco privado nacional a emitir um título verde (Green Bond) certificado no mercado externo e a anunciar o compromisso público de compensar a totalidade das emissões de CO2 dos automóveis que financiar a partir de 2021. A iniciativa deve compensar cerca de 4 milhões de toneladas/ano de CO2, o equivalente ao dobro de emissões de Fortaleza (CE) e quase a totalidade do que é emitido por ano em Curitiba (PR).

Ainda no último trimestre de 2020, o BV passou a fazer parte da Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

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