Especialista da DHL Express apontas dicas de logística para o Ano Novo Chinês

Feriado pode impactar vendas e envio de remessas na segunda semana de fevereiro.

O Ano Novo Chinês é um dos mais importantes feriados no país asiático. Durante os dias de celebração, empresas, lojas e estabelecimentos comerciais fecham, funcionários e estudantes recebem folgas, permitindo assim que as pessoas comemorem a ocasião. Por conta disso, o Brasil e demais países que possuem relação comercial com a China precisam se antecipar para minimizar o impacto nas vendas e no cenário logístico. A DHL Express, líder mundial de serviços expressos, estima que 2021 será um outro ano atípico por conta da pandemia, trazendo um cenário desafiador para o setor pelo segundo ano consecutivo.

Neste ano, a festividade será comemorada oficialmente de 11 a 17 de fevereiro, uma vez que a data varia de acordo com o calendário lunar. Assim, as demandas para o período precisam ser antecipadas. A China é um país de grande relação comercial com o Brasil: em 2020, a corrente de importação e exportação superou a marca histórica de US$ 100 bilhões. As exportações brasileiras alcançaram a cifra recorde de US$ 67.685 bilhões e as importações totalizaram US$ 34.042 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.

Para fazer negócios com a China, é importante saber com antecedência as datas que podem impactar o cenário logístico no país asiático. Esse fator, combinado com o aumento de volume de carga para transporte, faz com que as tarifas subam. Pensando nisso, Rogério Menegassi, gerente de vendas diretas da DHL Express, reuniu algumas dicas para preparar os lojistas para o feriado chinês:

Se atente ao custo do frete: mesmo com a previsão de entrada de navios extras neste mês, a escassez de contêineres persiste. De acordo com o Índice de Frete Conteinerizado de Xangai (SCFI, a sigla em inglês), calculado pela Bolsa de Navegação de Xangai, o preço do frete entre China e Brasil, que estava em US$ 1.989 por TEU (medida padrão de capacidade, que equivale a um contêiner de 20 pés) na terceira semana de 2020. Já na terceira semana deste ano, o preço chegou a US$ 8.907 por TEU.

Planeje sua remessa com antecedência: quando falamos do feriado chinês, consideramos que, quem antecipou os pedidos, se programou, está na vantagem e conseguiu o embarque marítimo. Já as empresas que não conseguiram se antecipar, caso precisem de suprimentos e materiais, precisarão escoar parte do volume por meio de transporte aéreo, e terão mais sucesso se utilizarem parceiros confiáveis e capacitados. Além disso, é preciso fazer pedidos com quantidade suficiente para mais dias de estoque (de 30 a 40), pois as fábricas chinesas podem demorar a ajustar a produção.

Escolha o parceiro certo: o parceiro ideal é aquele que possui suporte e serviços diversificados e que pode maximizar suas chances de entender o cenário atual na China e ajudar no planejamento da sua empresa. É importante que o transportador conte com uma carteira de clientes globais, que tenha negócios com suppliers na China, capacidade de carga e modais para completar o trajeto até a última milha. A DHL oferece um frete único porta a porta, com tempo de trânsito igual ao de uma remessa expressa e também conta com serviços para liberação alfandegária.

Divida o volume de cargas e contrate o nível de serviço adequado: as remessas mais volumosas impactam diretamente na capacidade limitada das aeronaves. Ademais, os embarques na modalidade consolidada, que ocupam espaços maiores e que hoje sofrem com a capacidade limitada, não têm tratativa prioritária. Por isso, dividir os envios e contratar níveis prioritários de frete também são estratégias a serem utilizadas. Ainda que o envio único em um único AWB de remessas consolidadas seja mais barato, existe um risco do embarque ser parcializado, com um tempo de trânsito que pode chegar a 17 dias — por outro lado, a modalidade expressa porta a porta leva de três a cinco dias.

— O importante nesses momentos de grande volume de remessas é conseguir tirar a carga da China. A DHL utiliza voos cargueiros com saídas diárias da China, além de contar com voos regulares de passageiros, o que permite o escoamento e tempo de trânsito mais ágil que muitos agentes. Outro diferencial é o transporte porta a porta, que permite ao importador contratar uma única empresa para realizar todo o processo, incluindo a liberação alfandegária e o last mile — finaliza Menegassi.