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09/02/2021 - 09:08

Setor de rochas ornamentais brasileiro aposta em crescimento

E prevê investimentos em 2021. Expectativa foi registrada em consulta realizada pelo Centrorochas e Sindirochas entre as empresas do setor nacional na última semana de janeiro.

Um levantamento realizado pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) e Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), entre os dias 22 e 30 de janeiro, apontou que 75% das empresas do setor de rochas ornamentais nacional têm expectativa de crescimento neste ano, em relação a 2020. O otimismo do setor é reforçado por 69% das empresas participantes do levantamento indicarem a realização de investimentos ao longo de 2021.

Segundo as empresas participantes da consulta, os investimentos previstos serão aplicados em equipamentos para beneficiamento (42%), qualificação de mão de obra (25%), instalações físicas (25%), software de gestão (14%) e em equipamentos para pedreiras (11%).

A maioria das empresas (48%) apontou ainda que espera alta nas vendas entre 11% e 25%. Outros 25% acreditam que será um ano de estabilidade, 13% projetam crescimento de 10% nos negócios e 2% dos participantes possuem expectativas de altas superiores a 50% no volume de vendas em relação a 2020.

Os dados consideram o universo daquelas indústrias participantes da consulta. O levantamento aconteceu via formulário eletrônico, com participação de empresas localizadas no Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Ceará, e atuação simultânea nos mercados interno e externo (67%), apenas mercado interno (19%) e somente no mercado externo (13%).

Expectativa de contratação nos próximos meses — A maioria das empresas (62%) têm expectativa de aumento de quadro de pessoal no primeiro semestre do ano. Outros 38% indicaram um cenário de estabilidade no quadro de pessoal.

Com relação ao final de 2020, 46% apontaram estabilidade no número de funcionários quando comparado com o início do ano. Outros 29% indicaram aumento no quadro ao final do ano e 25% fecharam o período com queda.

Mercado exportador — A consulta contou com participação de empresas com atuação simultânea nos mercados interno e externo (67%), apenas mercado interno (19%) e somente no mercado externo (13%).

Entre aquelas com atuação nos dois mercados, a percepção foi de que quando comparado 2020 com 2019, o mercado interno: apresentou crescimento (80%), ficou estável (11%) e teve queda (9%). Já estas mesmas empresas quando avaliaram a realidade do mercado externo na mesma base de comparação, indicaram que: houve crescimento (57%), ficou estável (34%) e apresentou queda (9%).

Demonstraram interesse em atuar no mercado externo, ao serem consultadas sobre tal possibilidade, significativa parcela das empresas que hoje atuam somente no mercado interno.

Preocupações para produzir — O risco de enfrentar problemas para conseguir produzir ao longo de 2021 foi apontado por 50% dos participantes. A falta de matéria-prima (23%) foi a principal dificuldade apontada, seguida pela falta de insumos (19%) e falta de capacidade instalada (19%), falta de mão de obra qualificada (12%), falta de capital de giro (6%) e outras dificuldades (10%).

Alta nas vendas em 2020 — Questionadas sobre o resultado do volume de negócios registrados em 2020, com relação a 2019, 56% das empresas apontaram alta, 29% estabilidade e 15% registraram queda.

Com relação à expectativa existente no início da pandemia, 81% indicaram terem sido surpreendidas com crescimento no volume de negócios em 2020. Para 12%, o resultado no final do ano ficou dentro do esperado e apenas 8% apontou ter vivido uma realidade pior do que aquela imaginada nos primeiros momentos da pandemia.

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