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12/02/2021 - 09:05

Serviços acumulam queda de 7,8% em 2020, diz IBGE


Todas as 12 unidades da federação investigadas registraram taxas negativas, com destaque para São Paulo (-40,0%), seguido por Rio de Janeiro (-30,9%), Minas Gerais (-35,2%), Bahia (-37,2%) e Rio Grande do Sul (-43,3%).

Em dezembro de 2020, o volume de serviços ficou estável (-0,2%) frente a novembro, na série com ajuste sazonal, interrompendo uma sequência de seis taxas positivas, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), no dia 11 de fevereiro(quinta-feira).

Na série sem ajuste sazonal, frente a dezembro de 2019, o setor recuou 3,3%, sua décima taxa negativa seguida nessa comparação. O acumulado no ano caiu 7,8% frente ao mesmo período de 2019, superando, com isso, o ano de 2016 (-5,0%), que registrava até então, a queda mais intensa neste tipo de indicador.

A taxa dos últimos 12 meses recuou 7,8% em dezembro de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.

De novembro para dezembro de 2020, apenas duas das cinco atividades investigadas tiveram queda: os serviços prestados às famílias (-3,6%) e os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,7%). Tais setores foram os mais afetados pela pandemia de Covid-19 em razão da necessidade de isolamento social, o que acabou provocando o fechamento de estabelecimentos considerados não essenciais e uma redução significativa no fluxo de pessoas em circulação. Dessa forma, os serviços prestados em caráter presencial, sobretudo os voltados às famílias (restaurantes, hotéis, academias, salões de beleza, etc.) e o de transportes de passageiros (aéreo, rodoviário e metroferroviário) encontraram maiores dificuldades em retornar ao patamar de fevereiro de 2020.

Por outro lado, a expansão mais relevante veio de outros serviços (3,0%), que ao acumular um ganho de 3,9% no período novembro-dezembro, recupera-se da retração verificada em outubro (-3,3%). Os demais resultados positivos ficaram com os serviços de informação e comunicação (0,3%) e os profissionais, administrativos e complementares (0,1%), com o primeiro avançando 4,5% entre setembro e dezembro de 2020; e o segundo crescendo 3,5% nos últimos 3 meses.

A média móvel trimestral cresceu 1,3% no trimestre encerrado em dezembro, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho último.

Todas as cinco atividades mostraram resultados positivos em dezembro, com destaque para serviços prestados às famílias (3,1%), seguido pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (1,1%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,9%), informação e comunicação (0,8%) e outros serviços (0,1%).

Frente a dezembro de 2019, o volume dos serviços caiu 3,3%, sua décima taxa negativa seguida para esta comparação. Houve queda em três das cinco atividades e crescimento em pouco menos da metade (42,2%) dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, os serviços prestados às famílias (-25,4%) exerceram a influência negativa mais importante sobre o volume total de serviços, pressionados, em grande medida, pela queda nas receitas das empresas que atuam nos ramos de restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico.

Os demais recuos vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,4%) e dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,1%), explicados, principalmente, pela queda de receita das empresas de gestão de ativos intangíveis; agências de viagens; administração de programas de fidelidade; soluções de pagamentos eletrônicos; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; e atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia, no primeiro ramo; e de transporte aéreo, rodoviário coletivo e metroferroviário (todos de passageiros); e de correio nacional.

Em contrapartida, as contribuições positivas nesse mês vieram de outros serviços (8,6%) e de serviços de informação e comunicação (1,5%), impulsionados, sobretudo, pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de corretoras de títulos e valores mobiliários; recuperação de materiais plásticos; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; consultoria em investimentos financeiros; e corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde, no primeiro setor; e de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; e atividades de TV aberta, no último.

No acumulado do ano, frente a igual período de 2019, o setor de serviços recuou 7,8%, com queda em quatro das cinco atividades de divulgação e com expansão em apenas 28,9% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, os serviços prestados às famílias (-35,6%) exerceram a influência negativa mais relevante, pressionados, especialmente, pela queda nas receitas de restaurantes; hotéis; e de catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e de atividades de condicionamento físico. Esse setor ainda retoma lentamente suas atividades, em função dos efeitos da pandemia.

Outras pressões negativas vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (-11,4%) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-7,7%), explicados, principalmente, pela redução na receita das empresas de gestão de ativos intangíveis; administração de programas de fidelidade; soluções de pagamentos eletrônicos; limpeza geral; agências de viagens; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; e aluguel de máquinas e equipamentos, no primeiro ramo; e de transporte aéreo de passageiros; rodoviário coletivo de passageiros; rodoviário de cargas; correio nacional; e metroferroviário de passageiros, no último. Com menor impacto no índice geral, comparativamente às demais atividades, os serviços de informação e comunicação (-1,6%) apresentaram perdas de receita especialmente nos segmentos de telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; atividades de exibição cinematográfica; operadoras de TV por satélite; e consultoria em tecnologia da informação.

A única contribuição positiva no acumulado de janeiro a dezembro de 2020, frente a igual período do ano anterior, ficou com o setor de outros serviços (6,7%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de corretoras de títulos, valores mobiliários e mercadorias; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; atividades de administração de fundos por contrato ou comissão; recuperação de materiais plásticos; e corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde.

Serviços caíram em oito das 27 unidades da federação em dezembro — Regionalmente, oito das 27 unidades da federação registraram retração no volume de serviços em dezembro de 2020, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando a variação negativa (-0,2%) observada no Brasil – série ajustada sazonalmente. Entre os locais que apontaram queda nesse mês, São Paulo (-0,4%) exerceu o recuo mais importante, seguido por Minas Gerais (-1,7%).

Em contrapartida, Rio de Janeiro (1,8%) e Distrito Federal (4,0%) registraram as principais expansões em termos regionais.

Frente a dezembro de 2019, o recuo do volume de serviços no Brasil (-3,3%) foi acompanhado por 16 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa ficou com São Paulo (-3,8%), seguido por Rio de Janeiro (-5,5%), Distrito Federal (-14,2%) e Rio Grande do Sul (-7,9%).

Por outro lado, Santa Catarina (4,3%) e Minas Gerais (1,7%) assinalaram os resultados positivos mais relevantes.

Já no acumulado de 2020, frente a igual período do ano anterior, a queda do volume de serviços no Brasil (-7,8%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 25 das 27 unidades da federação também mostraram retração na receita real de serviços.

O principal impacto negativo em termos regionais veio de São Paulo (-7,4%), seguido por Rio de Janeiro (-7,3%), Rio Grande do Sul (-12,7%), Paraná (-9,5%), Minas Gerais (-6,1%) e Bahia (-14,8%).

Índice de atividades turísticas fica estável (0,0%) em dezembro — Em dezembro de 2020, o índice de atividades turísticas apontou estabilidade (0,0%) frente ao mês anterior, após sete meses de taxas positivas seguidas, período em que acumulou ganho de 120,8%.

O segmento de turismo ainda necessita avançar 42,9% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020 (mês que antecedeu aos efeitos da pandemia). As medidas contra a COVID-19 (como o estímulo ao isolamento social) atingiram de forma mais intensa e imediata boa parte das atividades turísticas, principalmente ao transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis.

Regionalmente, houve equilíbrio entre os locais que apresentaram taxas positivas e negativas. Entre os primeiros, destaque para Distrito Federal (16,6%) e Bahia (7,6%); enquanto São Paulo (-4,3%) e Rio de Janeiro (-2,8%) assinalaram as retrações mais relevantes.

Frente a dezembro de 2019, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 29,9%, décima taxa negativa seguida, pressionado, principalmente, pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; agências de viagens; serviços de bufê; e locação de automóveis.

Todas as 12 unidades da federação investigadas mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (-37,4%), seguido por Rio de Janeiro (-29,1%), Minas Gerais (-30,4%), Rio Grande do Sul (-37,3%), Paraná (-24,6%) e Santa Catarina (-31,8%).

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 36,7% frente a igual período de 2019, pressionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e agências de viagens.

Todas as 12 unidades da federação investigadas registraram taxas negativas, com destaque para São Paulo (-40,0%), seguido por Rio de Janeiro (-30,9%), Minas Gerais (-35,2%), Bahia (-37,2%) e Rio Grande do Sul (-43,3%).

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