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Conselheiro do CVG-RJ traça perspectivas para o seguro de pessoas


O Conselheiro do CVG-RJ e diretor da Previdência do Sul, Lúcio Marques, afirmou que “em que pese às expectativas e problemas decorrentes da implementação das circulares 302 e 317 da Susep, que deram uma interpretação mais abrangente do novo Código Civil, o ano de 2006 foi importante para o seguro de Pessoas, tendo em vista as modificações propostas pelo órgão fiscalizador do mercado”.

Ele destacou duas medidas que deram o tom polêmico a estas circulares: Uma ação Civil Pública do Código de Defesa do Consumidor teve decisão contrária aos efeitos das referidas circulares, no que concerne ao problema da faixa etária dos segurados e a modificação da cobertura de Invalidez Permanente por Doença, sendo que ao que parece, a Susep já conseguiu derrubar tais assuntos, ficando, entretanto, ações pontuais de algumas seguradoras que tratam do mesmo tema.

São modificações que estão alterando regras e ganhos de alguns segurados que se sentiram prejudicados. Mas é um cenário que insere mudanças, com transformações radicais nas estruturas dos seguros e das seguradoras, mas que como toda mudança é difícil de ser aceita. A mudança está em toda parte, mas é necessário que o consumidor busque os melhores serviços, as melhores coberturas e produtos que satisfaçam suas necessidades e possam determinar se as suas necessidades estão compatíveis com o que o mercado oferece”, afirma o dirigente.

Na avaliação do conselheiro do CVG-RJ, o consumidor brasileiro, pós-Código de Defesa do Consumidor, ficou mais exigente e mais preocupado em dar e obter informações mais precisas sobre os produtos que adquire. Como exemplo desta nova postura do consumidor, ele cita os planos com cobertura por sobrevivência, que tiveram um crescimento bastante acentuado e já apresentavam em 2005 uma alta de 59% da arrecadação dos segmentos de seguros de pessoas.

“Por isso, eu acredito que apesar de todos os entraves e discussões ocorridas, o mercado de seguros de pessoas é o que tem maior possibilidade de crescer, pois a gama de produtos novos cobrindo riscos até então não aceitos tem levado ao consumidor um novo alento em termos de cobertura. Passada a fase de adaptação às novas regras, eu acredito que, de um modo geral, as mudanças foram benéficas e a tendência é de que este seguro continue crescendo e aumentando a poupança de longo prazo”, argumentou.

Além disso, ele destaca que irão entrar em vigor os novos planos Dotais, que são seguros de vida individual, bastante comercializados nas décadas de 60 e 70. “Se considerarmos a abertura do mercado de resseguros, o consumidor terá um leque muito maior de produtos ainda não comercializados no mercado nacional que deverão ser trazidos pelos grandes resseguradores. Tudo isso nos faz ser otimista e acreditar que em 2007 poderemos chegar de 3% a 5% do PIB na área de seguros de pessoas”, concluiu Lúcio Marques.

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