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26/02/2021 - 06:59

Confiança do consumidor no futuro da economia fluminense tem queda, diz IFec RJ

Perguntados sobre a economia do estado do Rio de Janeiro, 22,6% estão muito pessimistas, 25% não estão confiantes e para 22,9% a situação econômica do estado não deve ser alterada nos próximos meses.

Os consumidores fluminenses ainda amargam o gosto da crise provocada pela Covid-19. Nova pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) mostrou que houve aumento na porcentagem de inadimplentes: indo de 47% para 56,9% entre janeiro e fevereiro. O total de consumidores que não estão com contas em atraso caiu de 53% para 43,1%. Entre os que se declararam inadimplentes (56,9%), o cartão de crédito lidera o ranking (59,2%), seguido pelas contas de luz, água, telefone, gás e internet (48,1%) e crédito pessoal (32,6%).

Emprego — Questionados sobre o emprego nos próximos três meses, 70% dos fluminenses estão com medo ou muito medo de serem demitidos. Em janeiro, esse índice correspondia a 60,6%.

Confiança na economia — Em relação às expectativas sobre a retomada da economia brasileira nos próximos três meses, 18,8% estão muito pessimistas, 24,5% não estão confiantes e 21% acreditam que não haverá alteração. Os fluminenses que se mostraram confiantes somam 29,3% e os muito confiantes 6,4%. O indicador que captura a informação caiu de 96,8 em janeiro para 92,4 em fevereiro, sinalizando uma piora nas expectativas para o país.

Perguntados sobre a economia do estado do Rio de Janeiro, 22,6% estão muito pessimistas, 25% não estão confiantes e para 22,9% a situação econômica do estado não deve ser alterada nos próximos meses. Apenas 26,7% se mostraram confiantes e 2,9% muito esperançosos. Nessa sondagem o indicador também apresentou recuo, indo de 85,3 para 81,9 em fevereiro.

Renda familiar — Os entrevistados também falaram sobre renda familiar. Para 18,3%, haverá uma redução drástica nos próximos três meses, seguidos de 26,7% que acreditam que a situação econômica de seus lares será diminuída nesse período. Outros 36,7% acreditam que a renda será mantida como está, 15% creem que irá aumentar e somente 3,3% acham que haverá uma melhoria significativa. Em resumo, houve diminuição do indicador que mede a expectativa da renda familiar nos próximos três meses: 85 em janeiro para 73,3 em fevereiro, menor valor desde julho de 2020.

A situação pode mudar já que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou a criação do programa Supera Rio, que cria um auxílio emergencial mensal de até R$ 300, com validade até o fim do ano. A lei ainda precisa ser aprovada pelo governador em exercício.

A sondagem contou com a participação de 420 consumidores do estado do Rio de Janeiro, entre os dias 17 e 21 de fevereiro, com o objetivo de entender quais as expectativas dos fluminenses com relação à retomada da economia do estado do Rio e brasileira, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores.

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