Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

02/03/2021 - 08:52

Anvisa aprova tratamento inédito para Linfoma Pediátrico

Pacientes adultos e pediátricos com linfoma de Hodgkin, ganham nova opção de tratamento com imunoterapia.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar a imunoterapia pembrolizumabe (Keytruda®), anti PD-1 da MSD, para o tratamento de pacientes adultos com Linfoma de Hodgkin clássico refratário (quando a doença não responde ao tratamento prévio) ou recidivado (quando a doença volta a aparecer após o término do tratamento prévio) à partir da segunda linha de tratamento. A Anvisa também aprovou pembrolizumabe para o tratamento de pacientes pediátricos, com idade igual ou superior a 3três anos, com Linfoma de Hodgkin clássico refratário, ou que tenham recidivado após 2 ou mais linhas de terapia.

A aprovação para a população adulta é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 Keynote-204[i] que atingiu o objetivo primário com pembrolizumabe, reduzindo significativamente o risco de progressão da doença ou morte em 35% em comparação com o brentuximabe vedotin (BV). Além disso, a mediana de sobrevida livre de progressão foi de 13,2 meses para pacientes tratados com pembrolizumabe e 8,3 meses para pacientes tratados com BV.

O Keynote-204 é um estudo clínico randomizado, aberto e controlado, que incluiu 304 pacientes com LHc recidivado ou refratário. O estudo envolveu adultos com doença recidivada e ou refratária após pelo menos um regime de tratamento quimioterápico. Os pacientes foram randomizados 1: 1 para receber a cada três semanas por via intravenosa com pembrolizumabe 200 mg ou BV 1,8 mg / kg.

O tratamento foi continuado até toxicidade inaceitável, progressão da doença ou um máximo de 35 ciclos (até aproximadamente dois anos). A avaliação da doença foi realizada a cada 12 semanas. A randomização foi estratificada por transplante autólogo prévio e estado da doença após a terapia de primeira linha. A principal medida de eficácia foi a sobrevida livre de progressão, avaliada por revisão central independente cega.

A aprovação para a população pediátrica, é baseada no estudo Keynote-051, que incluiu 161 pacientes pediátricos (62 pacientes com idade entre seis meses e menos de 12 anos e 99 pacientes com 12 a 17 anos) que receberam pembrolizumabe 2 mg/kg a cada 3 semanas. A duração média da exposição foi de 2,1 meses (intervalo: 1 dia a 24 meses).

As reações adversas que ocorreram em uma taxa ?10% em pacientes pediátricos quando comparados aos adultos foram: febre (33%), vômitos (30%), leucopenia (30%), infecção do trato respiratório superior (29%), neutropenia (26%) ), dor de cabeça (25%) e anemia de grau 3 (17%).

O tratamento de LHc refratário ou recidivado em crianças e adolescentes segue estratégias baseadas em adultos, com poliquimioterapia seguida de Transplante Autólogo de Células Tronco3;4. Em pacientes que foram anteriormente refratários ou recidivados à primeira e segunda linha de quimioterapia, especialmente aqueles com doença de alto risco, as opções existentes de tratamento não são satisfatórias, deixando pouca expectativa de benefício e toxicidade adicional.

— A imunoterapia para o tratamento da doença refratária bem como a indicação para pacientes pediátricos era muito esperada no Brasil. — Os pacientes com Linfoma de Hodgkin que não alcançam remissão após o tratamento inicial ou que recaem após o transplante tem um prognóstico ruim, refletindo a necessidade não atendida de terapias melhores no cenário de recidiva / refratário — explica o Onco-hematologista Dr Guilherme Perini, que completa: — Com esta aprovação, pembrolizumabe tem o potencial de mudar o padrão atual de tratamento e ajudar esses pacientes a obter melhores resultados—.

Linfoma de Hodgkin — O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer relativamente raro, que se origina no sistema linfático, conjunto composto por órgãos (linfonodos ou gânglios) e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade.

A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo) se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se. Quando não tratadas, essas células malignas podem atingir outras partes do corpo. A doença origina-se com maior frequência nas regiões do pescoço e tórax, denominada mediastino.

Segundo a American Cancer Society, o linfoma de Hodgkin pode acometer crianças e adultos, mas é mais comum no início da idade adulta, especialmente na faixa dos 20 anos. O risco de desenvolver a patologia aumenta novamente ao final da vida adulta, após os 55 anos. Em geral, a idade média do diagnóstico é 39 anos[ii].

No Brasil, são estimados 2.640 novos casos de linfoma de Hodgkin em 2020, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA)5. Vale ressaltar que a maioria dos pacientes com a doença podem ser curados devido ao avanço dos tratamentos disponíveis atualmente.

A MSD - Por mais de 125 anos, a MSD cria invenções para a vida, trazendo ao mercado medicamentos inovadores para combater as doenças mais desafiadoras. MSD é o nome pelo qual é conhecida a Merck & Co. Inc. fora dos Estados Unidos e do Canadá, cuja sede fica em Kenilworth (New Jersey, EUA). Demonstramos nosso compromisso com os pacientes e com a saúde da população, aumentando o acesso aos serviços de saúde por meio de políticas, programas e parcerias de longo alcance. Hoje, a MSD continua na vanguarda da pesquisa para prevenir e tratar doenças que ameaçam pessoas e animais — incluindo câncer, doenças infecciosas como HIV e Ebola e doenças animais emergentes —, pois aspiramos ser a principal empresa biofarmacêutica intensiva em pesquisa no mundo. | www.msd.com, redes sociais e, YouTube.

MSD no Brasil — Presente no Brasil desde 1952, a MSD conta com mais de 1,9 mil funcionários no país, nas divisões de Saúde Humana, Saúde Animal e Pesquisa Clínica. | www.msd.com.br ,redes sociais e YouTube.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira