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09/03/2021 - 08:27

Magalu evolui botão de denúncia para oferecer orientação e apoio multidisciplinar


À meninas e mulheres vítimas de violência. O objetivo da ação é atuar nos primeiros sinais de violência, que precedem as agressões físicas e até os feminicídios.

O Magalu, principal ecossistema de compra e venda do país, amplia uma de suas ferramentas de combate à violência contra a mulher. O botão de denúncia, disponível no SuperApp da companhia desde 2019, passará a ter uma nova função, que direciona ao projeto Justiceiras. Esta plataforma oferece um serviço multidisciplinar de acolhimento e apoio e atende vítimas em até 24h. Há dois anos, o superaplicativo já conta um botão, que permite acesso direto ao Ligue 180 e, desde 2020, via chat, ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, recebendo denúncias online.

A nova funcionalidade encaminha vítimas ou denunciantes a um formulário de assistência com algumas perguntas. Lá, é preciso preencher informações, mantidas em total sigilo, que irão guiar os atendimentos de acordo com cada caso. A plataforma Justiceiras foi criada em março de 2020, durante aumento do número de casos de violência doméstica no início da pandemia e já atendeu mais de quatro mil mulheres de todo o Brasil. O projeto conta com voluntárias nas áreas de direito, psicologia, assistência social, médica e uma rede de apoio capacitada para atender virtualmente diversas situações. O Justiceiras possibilita orientação para que mulheres em situação de violência realizem, quando desejarem, o boletim de ocorrência online ou presencial, ou peçam medidas protetivas. Também é uma rede de acolhimento para informar, fortalecer e encorajar meninas e mulheres que estão sofrendo qualquer tipo de abuso ou agressão dentro de casa.

A campanha começa nesta segunda-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e também irá levar informações sobre a violência psicológica em todas as redes sociais da marca, por meio da nossa influenciadora virtual, a Lu do Magalu. Com o intuito de conscientizar e alertar, a ação #NemLoucaNemSozinha irá mostrar comportamentos, frases e atitudes que podem configurar violência psicológica, mas que muitas vezes são imperceptíveis para vítimas e pessoas próximas. Segundo a Lei Maria da Penha (Lei Nº 11.340), a violência psicológica é qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento, que vise degradar ou controlar ações, comportamentos, crenças e decisões. — Estamos sempre preocupados em ampliar o escopo do nosso papel no combate à violência contra a mulher, e essa evolução do botão no nosso SuperApp é mais um passo nessa direção — afirma Fred Trajano, CEO do Magalu. — Desta vez, nossa intenção é atuar nos primeiros sinais de violência psicológica que, muitas vezes, antecedem a violência física—.

A iniciativa, com foco nas ações de prevenção, foi desenvolvida em parceria com a agência Ogilvy. — Enxergamos uma oportunidade de dar visibilidade para aquilo que, nem sempre é tão visível no relacionamento abusivo: as marcas da violência psicológica. O objetivo é ampliar a consciência das mulheres sobre os outros tipos de violência e trazer a área de suporte psicológico do SuperApp como solução — diz Isadora Prado, gerente de planejamento da Ogilvy Brasil.

Dados da Rede de Observatórios da Segurança, que monitora a violência nos estados de São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Ceará revelaram que em 2020, essas regiões somaram 1.823 casos de violência contra a mulher, uma média de 5 casos por dia. Foram 449 casos de feminicídios, apenas nestas regiões ao longo do ano passado, o que é mais de uma mulher assassinada por dia. Entre abril de 2020 e fevereiro de 2021, o botão de denúncias do superapp Magalu já recebeu mais de 890 mil cliques. Para as denúncias ao 180 foram mais de 60 mil cliques e 18 mil no chat online. O botão do superapp Magalu, que agora ganha uma nova função, já é propositadamente discreto para garantir máxima segurança às vítimas que desejam denunciar seus agressores.

— Ao longo de todo o ano atuamos nesta causa, mas usamos a data para evidenciar que a violência psicológica pode ser o início de um problema futuro ainda maior. Para nós, agir logo no início pode reduzir as assustadoras taxas de violência física contra as mulheres no país — afirma Ana Luiza Herzog, gerente de reputação e sustentabilidade do Magalu.

Para compor o ecossistema de ações em favor das mulheres, em agosto de 2020, a companhia lançou um fundo de 2,6 milhões de reais para financiar entidades de todo o Brasil que trabalham com o combate à violência contra a mulher. Na primeira semana de março, o Magalu anunciou a lista das 20 entidades selecionadas para receber aportes financeiros e mentoria de gestão.

Além disso, o Magalu possui desde 2017 o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias da companhia vítimas de violência. Desde a sua criação, o Canal da Mulher deu apoio a mais de 520 mulheres. Por meio dele, qualquer funcionário do Magalu pode denunciar ou notificar a existência de mulheres em situação de risco. A partir dos registros, psicólogos da empresa entram em contato com a vítima para entender o contexto e oferecer a ajuda mais adequada a cada caso. De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro.

Perfil — O Magalu é o maior ecossistema para comprar e vender no Brasil, uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano. Desde maio de 2011, a companhia é listada no Novo Mercado da B3. Nos últimos anos, fez diversas aquisições, consolidando sua presença nacional. Além de 1 237 lojas em 18 estados do país, o Magalu conta com mais cinco marcas online: Netshoes, Zattini, Shoestock, Época Cosméticos e Estante Virtual - além de milhares de sellers em seu marketplace e um superaplicativo com 30 milhões de usuários ativos. Atualmente, o Magalu emprega mais de 47 000 funcionários. Sua política de gestão de pessoas foi reconhecida com diversos prêmios.

O Justiceiras — Criado pela Promotora de Justiça Gabriela Manssur, do Instituto Justiça de Saia, junto da Administradora e Advogada Anne Wilians do Instituto Nelson Wilians, e o Empresário João Santos do Instituto Bem Querer Mulher, o Projeto Justiceiras visa suprir a necessidade de canais e sistemas alternativos para combater e prevenir a violência de gênero. É a primeira rede multidisciplinar online no Brasil que fornece orientação e apoio, além de fazer encaminhamentos necessários para as autoridades competentes e auxiliar meninas e mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa objetiva reunir o maior número possível de mulheres voluntárias nas áreas do Direito, Psicologia e Assistência Social, médica e mulheres engajadas na causa do enfrentamento à violência contra a mulher de todo o Brasil, para que acolham, apoiem e prestem orientação técnica à distância.

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