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31/03/2021 - 10:08

Terminal de Contêineres de Paranaguá contrata nova gestora executiva com foco em armadores


Carolina Brown tem 20 anos de experiência no setor de logística internacional trabalhando em empresas de navegação e operadores logísticos; o desafio é estreitar as relações comerciais com clientes e aumentar a participação do terminal no mercado.

Com quase 20 anos de experiência no setor de logística, a administradora Carolina Merkle Brown, é a nova aquisição do time da TCP — empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá. A executiva ocupa o cargo de Gerente Comercial de Armadores, uma posição estratégica e ocupada na grande maioria das vezes por homens.

Como principal missão, ela deverá contribuir na consolidação de imagem e posicionamento ocorridas por mudanças na cultura e na estratégia da empresa — ajustes que vieram após a aquisição feita pela CMPort, em 2018.

Carolina destaca que os projetos da companhia são ambiciosos e que não há tempo a perder. —A TCP é um terminal diferenciado que possuí enorme potencial para atingir seus objetivos rapidamente. Traçamos diversas estratégias e metas para estreitar ainda mais o relacionamento com os armadores, a fim de desenvolver projetos logísticos integrando todos os serviços de nosso portfólio, e trazer novas linhas, aumentando nossa participação no mercado—diz.

A gerente, que já esteve do outro lado da mesa, trabalhando em armadores, destaca que sempre manteve uma relação próxima com o Terminal, desenvolvendo negócios e projetos em conjunto. —Testemunhei uma grande mudança cultural e na estratégia da TCP, que foi muito positiva e sempre tive uma enorme identificação e admiração pelo trabalho desenvolvido pelo Thomas Lima, diretor Institucional e Comercial do Terminal. Tudo isso unido a vontade que sempre tive de trabalhar em um terminal portuário formaram o cenário ideal que motivaram a minha mudança— explica.

Thomas Lima enfatiza que a experiência da gerente, aliada às mudanças positivas que a empresa teve em suas principais orientações, deve fortalecer as relações do Terminal junto aos armadores, além de gerar novos negócios. — Reestruturamos nossa área comercial com objetivo de olhar com mais sensibilidade para os armadores. Com visão de longo prazo, foco nos clientes e em relações que gerem benefícios mútuos, a Carolina teve um alinhamento natural com todo nosso time e chega em um momento mais do que oportuno para agregar seus conhecimentos. Ela tem competência de sobra e certamente irá contribuir muito na consolidação da nossa estratégia — afirma.

Trajetória — Carolina Brown chegou no Comércio Exterior por um “desvio de rota”, como ela define. O plano inicial era fazer faculdade de Direito, mas a disputa acirrada no vestibular e um empurrãozinho da mãe fizeram com que ela mudasse a opção de curso. —Acabei me apaixonando pelo curso e logo no segundo ano comecei a trabalhar na área Comercial de uma Agência Marítima que representava alguns armadores, pois na época poucos tinham estrutura própria no Brasil. A partir de então, praticamente toda minha trajetória profissional foi trilhada na área comercial de armadores, direta ou indiretamente, com algumas passagens por agentes de cargas e desde muito cedo assumindo posições de gestão — revela.

Entre os desafios encontrados, a executiva aponta que o primeiro deles foi assumir posições de gestão de equipes ainda muito jovem. —Na época tive que conciliar a vida acadêmica com as demandas e responsabilidades que a posição impunha, com isso meu maior aprendizado aconteceu na prática e de forma muito dinâmica, o que exigiu um amadurecimento profissional bastante precoce— conta.

Em um setor majoritariamente masculino, ser jovem e mulher a fez brigar por condições iguais às de seus colegas homens. — Percebia o preconceito de algumas pessoas, inclusive de outras mulheres, e entendia a necessidade de provar que estava ali devido a minha competência. Nesse tempo, aprendi que a gente erra quando se anula ou se cala, quando aceita situações que não concorda ou quando não luta pelo que acredita, e que o caminho para perseverarmos tem que ser trilhado diariamente com muito trabalho, seriedade, preparo, dedicação, mas acima de tudo com posicionamento — avalia.

Inclusão — Mãe de dois filhos, Carolina afirma que uma das suas principais conquistas foi conseguir conciliar a vida profissional e pessoal. —Por muito tempo, talvez pela ideia pré-concebida que eu tinha de que a mãe era a única responsável pela criação de seus filhos, me cobrava muito por dedicar tantas horas do meu dia ao meu trabalho e não a eles, até que finalmente aceitei que a minha realização profissional é tão importante para mim quanto a realização pessoal e que as duas coisas podem e devem caminhar juntas—.

Na avaliação da executiva, apesar da inclusão da mulher no setor de logística ser uma realidade, ainda há espaço a ser conquistado — especialmente em posições de liderança e empreendedorismo. —O sexo não deveria ser um fator determinante ou diferencial em qualquer processo seletivo, análise de perfil ou oportunidade. Pessoalmente, não sou a favor qualquer tipo de segregação ou predileção para nenhum dos lados e acredito que homens em mulheres devem ser avaliados por suas competências e habilidades e igualmente remunerados, porém infelizmente ainda encontramos situações em que esta diferenciação é feita. Na TCP isso não acontece, aqui a oportunidade é igual para todos —afirma.

Nesse sentido, o diretor Comercial e Institucional da TCP, Thomas Lima, reforça que a política da empresa é pela inclusão e diversidade. —A TCP é pioneira em promover a diversidade. Nas duas últimas décadas, a presença feminina entre os colaboradores cresceu quase 20 vezes, com mulheres ocupando diversos tipos de posição e em todos os níveis hierárquicos da empresa. Vale dizer que essa inclusão ocorre de forma natural —finaliza.

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