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31/03/2021 - 10:08

Transporte ferroviário de celulose para o Porto de Paranaguá cresce 26%


O volume de celulose que chega pela ferrovia para descarregar no Porto de Paranaguá está 26% maior. Nos primeiros dois meses deste ano foram 2.414 vagões com 154.464 toneladas. No mesmo bimestre em 2020, 1.918 vagões chegaram carregados com 122.752 toneladas do produto de exportação.

— A participação do modal ferroviário no transporte de cargas para os portos do Paraná está em crescente em todos os segmentos, não apenas na carga geral. Aumentar ainda mais o volume de produtos descarregando de vagões é um dos nossos principais objetivos — comenta o diretor-presidente da empresa Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Segundo ele, toda a comunidade portuária, assim como o Governo do Estado, está empenhada com diversos projetos e investimentos para essa finalidade.

Celulose — A celulose exportada pelo Porto de Paranaguá é produzida na Unidade Puma da Klabin, no município de Ortigueira, na região dos Campos Gerais. Segundo a empresa, neste primeiro bimestre foram 137 mil toneladas de celulose exportadas pelo porto paranaense – 104 mil toneladas por Break Bulk (76%) e 33 mil toneladas por contêineres (34%). Europa e Ásia são os principais destinos do produto.

Além de celulose em fardos, a Klabin também exporta papel em bobinas, tanto pela modalidade Break Bulk como contêineres, pelo Porto de Paranaguá. De papel, o volume movimentado pela empresa neste bimestre foi de 30 mil toneladas.

Segundo Sandro Ávila, diretor de Planejamento Operacional, Logística e Suprimentos da Klabin, no volume total dos produtos exportados por Paranaguá, o modal ferroviário representa 73%. —Porém 90% da celulose em fardos foram transportadas para Paranaguá, por ferrovia — afirma.

— São muitas variáveis da operação que determinam a utilização dos modais, por isso, é difícil precisar um motivo único para esse aumento. Podemos dizer que o principal guia é a programação dos navios, seja com Break Bulk ou contêineres, a partir dela planejamos as cargas e os modais —explica Ávila.

Expectativa — A expectativa é que a movimentação de celulose pelo Porto de Paranaguá seja ainda maior quando o novo terminal da Klabin estiver instalado e operando na área primária. Já com a licença de instalação desde o final de 2020, no início deste mês a empresa realizou a audiência pública para apresentar o Estudo de Impacto de Vizinhança.

— Será um novo terminal que reafirma o compromisso da Klabin com o Porto de Paranaguá e comprova que o crescimento na exportação da Klabin será com o Porto — afirma o diretor de Planejamento Operacional, Logística e Suprimentos.

Segundo Ávila, a audiência organizada de forma virtual foi transmitida em tempo real e contou com a participação e contribuição de diversos setores. — Apresentamos o projeto de construção de uma passarela na Avenida Portuária, no principal ponto de cruzamento ferroviário e muito aguardada pela população por ser, também, o local de travessia dos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPA’s) para acessar o porto — conta.

De acordo com o diretor da Klabin, a passarela beneficiará cerca de 2.800 trabalhadores por dia e, além de melhorar e agilizar o fluxo dos pedestres, aumentará a segurança desses profissionais no trajeto de acesso ao porto.

A partir da audiência pública, realizada no último dia 3, a empresa está no período regulamentar de 30 dias para a emissão do Alvará de Construção do novo terminal. —Com isso, devemos estar aptos para início efetivo das obras, respeitados os decretos relativos à pandemia. A obra tem previsão de duração de 15 meses —garante o representante da Klabin.

Área — Denominada PAR1, a área do novo terminal da Klabin no Porto de Paranaguá terá 27.530 metros quadrados com conexões viárias e ferroviárias e, após os investimentos, poderá atingir a capacidade de movimentar 1,2 milhão de toneladas por ano. A estimativa é que a nova área do armazém totalize 15 mil metros quadrados dedicados à armazenagem e 6,6 mil metros quadrados para alocação dos ramais ferroviários, totalizando aproximadamente 21,6 mil metros quadrados – sem mencionar a área destinada às manobras das empilhadeiras.

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, vai administrar um terminal destinado à movimentação de carga geral, em especial celulose. O contrato de exploração de área é de 25 anos (prorrogáveis por mais 45 anos). A empresa pretende fazer investimentos de R$ 130 milhões no local e gerar renda e mais trabalho desde a construção, para a região.

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