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01/04/2021 - 08:51

Termotécnica: alta tecnologia para o transporte de vacinas contra a Covid-19


Integrando a Cadeia de Frio do Ministério da Saúde, Termotécnica desenvolve tecnologias que atendem as temperaturas dos imunizantes de diversos laboratórios.

Momentos de grandes crises costumam impulsionar grandes revoluções. Com a pandemia por Covid-19, cientistas e laboratórios do mundo todo dedicaram seus esforços para desenvolver uma vacina para lutar contra a doença. Assim, em tempo recorde, diversas vacinas foram produzidas e viraram a principal arma contra o novo coronavírus. Ao mesmo tempo foi dada a largada para outro tipo de corrida: a da cadeia do frio.

A importância da manutenção da temperatura em níveis adequados na indústria farmacêutica e nos serviços de saúde é tanta que, para viabilizar as campanhas de vacinação, existe a chamada Cadeia de Frio. Trata-se de uma rede logística que envolve diversas empresas especializadas no armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte de medicamentos conduzida pelo Ministério da Saúde e que possui normas com boas práticas determinadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Para garantir a qualidade no transporte dos tão aguardados imunizantes para a Covid-19, o time de inovação e engenharia de produtos da Termotécnica criou um novo tipo de embalagem específico para esse medicamento. “Em questão de semanas tivemos resultados que nos deram a confiança que nossas embalagens atenderiam aos requisitos”, explica Albano Schmidt, presidente da Termotécnica, empresa que produz as embalagens utilizadas no transporte das campanhas de vacinação do Ministério da Saúde.

— A temperatura é um dos pontos críticos para a indústria farmacêutica, especialmente para a cobertura nacional das campanhas de vacinação. Ela compreende desde o momento em que as vacinas deixam os laboratórios, quando são transportadas para os centros de distribuição, até a sua aplicação na população. Acontece que esses medicamentos imunobiológicos são compostos por moléculas altamente complexas, que quando expostas a algum tipo de instabilidade, correm o risco de perder a sua eficácia — explica Alexandre Cotrim, gerente de Inovação Empreendedora da Termotécnica.

A Termotécnica possui um longo histórico de pesquisa, desenvolvimento e fabricação de embalagens térmicas em EPS (mais conhecido como Isopor®, marca registrada de empresa terceira), associados a parcerias e qualificações em laboratórios especializados que garantem a estabilidade de temperatura interna nas soluções para o setor fármaco. “Por suas características térmicas, o EPS proporciona grande estabilidade de temperatura, além de ser capaz de absorver impactos e garantir assim a integridade da vacina”, conta Alexandre Cotrim.

As vacinas aprovadas para uso emergencial no Brasil até o momento são a da Oxford/BioNTech e a CoronaVac, que precisam ser armazenadas em uma temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC. Existem também as vacinas que precisam ser armazenadas a uma temperatura de -70ºC, ou entre -25ºC e -15ºC, por até duas semanas, como é o caso da produzida pela fabricante Pfizer, que obteve registro sanitário definitivo no Brasil. Para atender essas baixas temperaturas, a Termotécnica utilizou diferentes tecnologias e elementos de refrigeração para atender cada uma das faixas de temperatura, seja ela de 2 a 8°C ou -70°C. Para atender estes requisitos, a solução da Termotécnica para transportar as vacinas para Covid-19 é composta por uma embalagem em EPS de alta densidade e paredes duplas para garantir o isolamento térmico.

Nanotecnologia como aliada na Cadeia de Frio — Outra inovação desenvolvida pela Termotécnica que adiciona um elemento de biossegurança em suas soluções para a cadeia do frio e para a indústria farmacêutica é a tecnologia patenteada SafePack. Por meio do uso de nanotecnologia, o SafePack antiviral e antibacteriano confere uma espécie de blindagem protetora à superfície das soluções em EPS da Termotécnica, atuando ativamente na destruição de bactérias e vírus envelopados, como é o caso do herpes simples humano (HSV-1) e vírus que pertencem a família do SARS-COV-1, SARS-COV-2 e MERS.

É essa camada protetora que dificulta a replicação dos microorganismos e interrompe a ligação nas células hospedeiras, tornando seguro o transporte dos medicamentos mesmo que tenham sido manipulados em um ambiente com a presença do vírus. O SafePack também tem a característica de poder ser aplicado em produtos de EPS dos mais variados tamanhos e formatos, que possibilita dar ainda mais segurança para transporte de cargas sensíveis que utilizam a tecnologia.

Embalagens em EPS integram conceito de economia circular — A força-tarefa necessária para viabilizar a campanha de vacinação contra a Covid-19 também exigiu mais embalagens para transportar as doses e, consequentemente, sua destinação correta para reciclagem. Esse é outro ponto positivo das caixas térmicas de EPS da Termotécnica: seu ciclo não termina quando as vacinas já foram aplicadas. Isso acontece por conta deste material ser 100% reciclável.

O EPS é composto quase inteiramente por ar. Para ser mais específico, 98% de sua composição são formados por oxigênio. Além disso, sua presença na natureza não contamina a água ou o solo e também não danifica a camada de ozônio. E, por último, a nanotecnologia aplicada ao processo não impacta a reciclagem deste material. É por isso que, depois de ajudar a salvar inúmeras vidas durante o processo de vacinação, as caixas utilizadas poderão voltar a ser transformadas em outros produtos, para outros fins.

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