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09/04/2021 - 08:02

Boletim Rio Exporta Firjan Regionais 2020 destaca crescimento de 1% frente ao ano anterior

Agora, publicação da federação usa plataforma de dados dinâmicos. Sem considerar a capital, a corrente de comércio fluminense somou US$ 31,4 bilhões.

O boletim Rio Exporta — edição Regionais 2020 da Firjan destaca que, sem considerar a capital, a corrente de comércio fluminense somou US$ 31,4 bilhões, avanço de 1% frente a 2019. Foram US$ 15,3 bilhões em exportações (? 21%) e US$ 16 bilhões em importações (+37%). As áreas do estado que tiveram superávit foram Caxias e Região (US$ 7 bilhões), Nova Iguaçu e Região (US$ 1,8 bilhão) e Serrana (US$ 700 milhões).

— As diversas regiões fluminenses passaram um ano muito desafiador. Ainda assim, o estado do Rio se manteve como o segundo do país em fluxo de comércio internacional. Algumas regiões atingiram, inclusive, um superávit em suas operações de comércio exterior, o que é um feito para um ano de pandemia. Ou seja, a crise não atingiu todos os setores e regiões da mesma forma e com a mesma intensidade — analisa Giorgio Luigi Rossi, coordenador da Firjan Internacional.

A partir de agora, as informações já podem ser acessadas na plataforma Business Intelligence (BI), dashboard dinâmico que permite ao usuário conhecer o desempenho de comércio exterior do estado por região. A ferramenta, de fácil manuseio, traz gráficos e tabelas, nos quais é possível acessar a pauta de cada região e descobrir sua vocação setorial e performance nas exportações e importações do ano passado.

Mesmo em regiões que tiveram déficit comercial, há exemplos de empresas que encontraram na exportação um alívio para enfrentar o pior momento da crise do mercado interno. É o caso do frigorífico Frinense Alimentos, de Itaperuna, Noroeste do estado, que embarcou 40 toneladas de carne para Angola em 2020.

— A exportação ficou muito atrativa, mas esbarrou na aquisição da matéria-prima. Nós pagávamos R$ 150 pela arroba do boi em dezembro de 2019, valor que subiu para R$ 290. Com isso, revimos nossos gastos, mudamos fornecedores de insumos e ajustamos os custos em cerca de 20% a 25% — revela Tayrone Alves, gerente de Recursos Humanos do Frinense, que neste ano de 2021 já exportou mais 25 toneladas para o país africano.

Os destaques de cada região em 2020: Centro-Norte — Tem como os dois principais municípios exportadores Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu. Este último aumentou suas exportações em 123% em 2020. Um destaque da região como um todo foi o incremento de mais de 800% nas vendas de cerveja de malte.

Centro-Sul — O município de Três Rios é o principal player, com 94% da corrente de comércio da região. Em 2020, os principais parceiros foram América do Norte (+1% nas vendas externas) e México (+28%), tendo como os dois principais itens da pauta: preparações e conservas de carnes, chapas, folhas, películas, tiras e lâminas de plástico e outras matérias. Juntos representaram mais de 70% das exportações.

Leste — Região fortemente impactada pelo desempenho da indústria do petróleo, com queda nas vendas externas de óleos brutos (? 66%). Ao mesmo tempo, a soma das importações da região subiu 60%.

Noroeste — Teve Angola como principal parceiro, destino de 67% das vendas da região no ano passado. O município de Itaperuna registrou crescimento significativo das exportações: + 489%, puxado pelo embarque de carnes e miudezas comestíveis. — O setor de alimentos tem tido ganhos nas exportações, em função do aumento da demanda e também da desvalorização do real, que deixou os produtos mais competitivos — avalia Rossi.

Norte — Assim como o Leste Fluminense, a região Norte também sentiu o impacto da indústria petrolífera: teve 26% de redução nas exportações e elevação de 100% nas importações. Entre os destaques, houve 194% de aumento na importação de plataformas flutuantes de perfuração e exploração de petróleo, que somaram US$ 7,9 bilhões.

Nova Iguaçu e Região — A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, teve a China como principal parceiro. Entretanto, o resultado decorre do embarque de minério de ferro para o país asiático. O produto é apenas escoado pelo Porto de Itaguaí, não produzido no estado do Rio.

Serrana — Apesar do saldo comercial ter sido positivo, a região teve queda média de 50% dos três principais produtos de sua pauta. Já as importações diminuíram 30%.

Sul — Viveu queda acentuada nas vendas externas do setor automotivo, tendo em vista a vocação claramente exportadora do parque industrial da região para o Mercosul. Além disso, o principal parceiro comercial do bloco é a Argentina, que já vinha em um ciclo econômico negativo, agravado pela pandemia.

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