Grupo Gerdau define local para instalação do laminador de chapas grossas

Após a realização de estudos de viabilidade econômico-financeira, o Grupo Gerdau definiu que o novo laminador de chapas grossas será instalado na Gerdau Açominas, usina localizada em Ouro Branco (MG). A intenção do Grupo Gerdau de realizar esse investimento no Brasil foi anunciada em dezembro de 2007. Além do laminador de chapas grossas, voltado para a produção de aços planos, também será instalado na unidade um novo laminador de perfis médios. Juntos, os investimentos somam US$ 835 milhões em recursos e terão como foco atender o mercado interno. O valor inclui equipamentos, serviços e infra-estrutura necessária para implantação dos laminadores.

O laminador de chapas grossas terá capacidade para produzir 870 mil toneladas por ano e o laminador de perfis médios, 650 mil toneladas anuais. Estima-se que sejam gerados aproximadamente sete mil empregos temporários no pico das obras, entre o segundo semestre de 2009 e início de 2010. A previsão é que os laminadores entrem em operação no segundo semestre de 2010, criando mais de 400 empregos permanentes na unidade.

A instalação dos laminadores de chapas grossas e de perfis médios confirma a estratégia do Grupo Gerdau de buscar novas oportunidades no mercado, com o objetivo de oferecer uma ampla linha de produtos aos seus clientes.

As chapas grossas são utilizadas na construção civil (construções metálicas), na indústria de equipamentos pesados (máquinas e implementos) e, em especial, na produção de tubos com costura de média e grande dimensão (gasodutos para indústria petroquímica e minerodutos, por exemplo) e na indústria naval.

Os perfis médios complementam a linha de perfis estruturais já produzida pela unidade e são destinados às indústrias de construção civil, máquinas e equipamentos agrícolas e rodoviários, estruturas metálicas, construção mecânica e naval. A Gerdau Açominas é pioneira no segmento de perfis estruturais na América Latina. Atualmente, a capacidade de produção anual de perfis estruturais é de 520 mil toneladas, chegará a 700 mil toneladas no início de 2009 e, no futuro, 1,2 milhão de toneladas.