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Petrobras quer aumentar oferta de gás no Sudeste para reduzir dependência externa

Rio de Janeiro - A meta da Petrobras na área de gás dentro do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC) é acelerar a produção e a oferta do gás nacional até 2010. Para tanto, a estatal pretende aumentar a oferta de gás natural no Sudeste brasileiro.

O Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás) tem como objetivo elevar a produção para 55 milhões de metros cúbicos por dia ao fianl de 2010. Atualmente, a produção atinge 15,8 milhões de metros cúbicos diários. Os investimentos no Plangás somam R$ 25 bilhões nesse período.

Três projetos se destacam no projeto. O desenvolvimento do Campo de Mexilhão, por exemplo, envolve a construção e instalação de uma plataforma fixa, um duto submarino e uma unidade de tratamento de gás por onde o produto será escoado através de um duto terrestre, dirigindo-se ao consumo. A estimativa é que esse campo de Mexilhão, situado na Bacia de Santos, produza 15 milhões de metros cúbicos por dia de gás. A operação deverá começar em 2009.

No Espírito Santo, o Plangás tem dois projetos. Um diz respeito ao desenvolvimento do Campo de Golfinho, cujo início de operação está programado para o primeiro trimestre de 2007. O campo terá condições de produzir, por meio de um navio plataforma, 100 mil barris por dia de petróleo e 3,5 milhões de metros cúbicos de gás.

O outro projeto se refere à unidade de processamento de gás em Cacimbas, de modo a atender à produção de gás natural no estado. A infra-estrutura necessária prevê a construção dos gasodutos Ccimbas-Vitória, Cabiúnas-Vitória e Cabiúnas-Reduc. A entrada em operação está projetada, respectivamente, para o primeiro e quarto trimestre deste ano e também para 2009.

Ao todo, o programa de construção de gasodutos pela estatal soma R$ 15 bilhões, com destaque para o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, com 662 quilômetros de extensão, para levar até Manaus o gás natural produzido em Urucu. A operação deve começar no primeiro trimestre de 2008.

O gasoduto Gasene (Sudeste-Nordeste) tem por meta a interligação total da rede de gás do Sudeste com a região Nordeste. O início de operação está previsto para o segundo trimestre de 2008. O banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou dois financiamentos, no valor de R$ 1,36 bilhão, para a implementação da primeira fase do gasoduto, que vai transportar 20 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia do Terminal de Cabiúnas, no Rio de Janeiro, ao município de Catu, na Bahia, uma extensão de 1,4 mil quilômetros.

Ainda na malha Sudeste a Petrobras prevê a construção do gasoduto Campinas-Rio de Janeiro, numa extensão de 453,6 quilômetros, com capacidade de transporte de até 5,8 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

A empresa também pretende implementar projetos de gás natural liquefeito (GNL), orçados em R$ 5 bilhões. A idéia é contratar navios convertidos para regaseificar o GNL. Esses navios ficariam instalados no Rio de Janeiro e Ceará.

A estimativa é que o projeto entre em operação no primeiro trimestre de 2009. O GNL é um gás natural que, após purificado, é condensado ao estado líquido por meio da redução da sua temperatura a -163 graus Celsius.| Por: Alana Gandra/ABr

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