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20/04/2021 - 07:16

Rio de Janeiro distribui medicamentos do kit intubação para municípios do estado


Serão disponibilizados 279 mil unidades de sedativos e de bloqueadores.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) fêz no dia 19 de abril (segunda-feira), a distribuição de 279 mil unidades de sedativos e de bloqueadores, que com a entrega da Secretaria de Estadio completa a distribuição de 373 mil unidades dos medicamentos, que começou no dia 15 de abril (quinta-feira). A previsão da Secretaria é de que a quantidade enviada pelo Ministério da Saúde seja suficiente para o período de até dez dias de atendimento. De acordo com SES, o lote é composto por — cisatracúrio, besilato 10mg; fentanila, citrato 0,05 mg/ml; midazolam 5 mg/ml; e propofol 10 mg/ml.

A operação logística da distribuição inclui helicópteros da SES, do governo do estado, que decolam desde as 7h, do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar e do 12º BPM, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. As aeronaves levam medicamentos para 34 municípios. Outra parte dos insumos é retirada por hospitais do Rio, Niterói, São Gonçalo e Maricá diretamente na coordenação-geral de Armazenagem (CGA) do estado, também em Niterói.

Na semana passada, 94 mil unidades de medicamentos já tinham sido liberadas a 75 hospitais. Segundo a SES, esses remédios são para uso específico do tratamento de pacientes com covid-19 em leitos Sistema Único de Saúde (SUS).

Na visão do Governo do Estado, as ações da SES para manter o abastecimento dos sedativos e bloqueadores nos hospitais públicos e privados com leitos Covid-19 inseridos no Plano de Contingência do estado têm surtido efeito. Segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves, todos os esforços estão voltados para salvar vidas e o momento depende de muito planejamento e uso consciente dos medicamentos.

Chaves garantiu que a SES tem se empenhado para que as unidades não fiquem desabastecidas e, para isso, fez inclusive a aquisição dos medicamentos, que devem ser comprados pelas próprias gestões das unidades. O secretário também destacou que os gestores dos hospitais precisam destinar o uso desses medicamentos de forma prioritária aos pacientes que necessitam de intubação dentro do protocolo do tratamento da Covid-19. — O cenário é preocupante, não só no Estado do Rio de Janeiro, como em todo o país, mas estamos trabalhando diuturnamente para solucionar esta questão com legalidade e agilidade necessária — completou.

Conforme a secretaria, a entrega da última semana foi composta por medicamentos comprados pela própria pasta, por meio da adesão a uma ata do Ministério da Saúde, que incluía um aditivo de 50% do quantitativo. A SES informou ainda que também realiza um processo de compra para suprir a necessidade do estado para os próximos três meses. — Todas as etapas dos processos serão compartilhadas com o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública, visando dar transparência às aquisições—.

— Ressaltamos que os medicamentos entregues complementam os estoques dos hospitais, que também são compostos por medicamentos adquiridos pela gestão da própria unidade e/ou município— disse o secretário.

Capital — A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que retirou, no dia 15 (quinta-feira) e no dia 17 (sábado), lotes de sedativos e bloqueadores neuromusculares na central de distribuição da Secretaria de Estado de Saúde. — Todas as unidades encontram-se abastecidas, com estoque para os próximos dias. Novas entregas pelo Ministério da Saúde estão previstas para ocorrer, mantendo o abastecimento — disse, sem revelar para quantos dias o estoque é suficiente.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse no dia 16 de abril (sexta-feira), que com a escassez de medicamentos foi feito remanejamento de insumos, inclusive os que estavam no Centro de Controle de Zoonoses. — Todas as cirurgias eletivas estão suspensas na cidade do Rio de Janeiro. A medida inclui as cirurgias no centro de veterinária. Não faz o menor sentido continuar consumindo itens essenciais de intubação para a saúde humana nas unidades veterinárias, então, a gente está utilizando todo esse material relativo a sedativos e intrabloqueadores neuromusculares nas unidades em que têm um alto atendimento de pessoas com Covid-19 ou outras doenças que são necessárias a intubação — informou durante a apresentação do 15º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Soranz explicou que o Ministério da Saúde centralizou a compra desses medicamentos e faz as entregas, por meio do Governo do Estado, que é responsável pela logística da distribuição às unidades municipais, federais e universitárias e também para o remanejamento da rede privada. — A gente insiste que nenhum hospital deve ter estoques muito longos para não faltar em outro e para que a gente possa fazer o remanejamento e manter a rede abastecida—conclui. | ABr

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