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20/04/2021 - 07:24

Joaquim Silva e Luna toma posse como presidente da Petrobras


Em cerimônia transmitida ao vivo, quatro novos diretores também assumem suas respectivas funções na Diretoria Executiva da companhia.

Uma cerimônia simples, realizada no Rio de Janeiro, restrita a poucas pessoas em função da pandemia, marcou o início do mandato de Joaquim Silva e Luna como presidente da Petrobras. Participaram presencialmente da solenidade o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e o diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia.

Em seu discurso de posse, o presidente Silva e Luna destacou os principais desafios de sua gestão: — Não há dúvidas de que os principais desafios, entre tantos outros, são: fazer a Petrobras cada vez mais forte, trabalhando com visão de futuro, com segurança, respeito ao meio ambiente, aos acionistas e à sociedade em geral, de forma a garantir o maior retorno possível ao capital empregado; crescer sustentada em ativos de óleo e gás de classe mundial, em águas profundas e ultraprofundas, buscando incessantemente custos baixos de eficiência. E fazer tudo isso conciliando interesses de consumidores e acionistas; valorizando os nossos petroleiros; buscando reduzir volatilidade, sem desrespeitar a paridade internacional; perseguindo a redução da dívida; investindo em pesquisa e desenvolvimento; e contribuindo para a geração de previsibilidade ao planejamento econômico nacional. O Plano Estratégico da Petrobras 2021-2025 já sinaliza com as linhas mestras da superação desses desafios — declarou.

O presidente valorizou a força de trabalho da companhia, ao justificar a escolha de seus novos diretores. — A Petrobras tem quadro de pessoal comprometido, engajado, vibrante, profissional, com sentimento de pertencimento à empresa; e que sempre se atualiza, posicionando-se na vanguarda do conhecimento. Foi com base nesse perfil, e com a larga experiência que acumularam na empresa, que os quatro novos diretores foram escolhidos—. O presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Eduardo Bacellar, também falou sobre a escolha. — A reconhecida capacidade técnica dos escolhidos para a diretoria reforça a meritocracia na companhia—.

Tomaram posse na mesma cerimônia Rodrigo Araujo Alves como diretor executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores; Cláudio Rogério Linassi Mastella, diretor executivo de Comercialização e Logística; Fernando Assumpção Borges, diretor executivo de Exploração e Produção; e João Henrique Rittershaussen, diretor executivo de Desenvolvimento da Produção. Foram reconduzidos Nicolás Simone como diretor executivo de Transformação Digital e Inovação, Roberto Furian Ardenghy como diretor executivo de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade e Rodrigo Costa Lima e Silva como diretor executivo de Refino e Gás Natural. O diretor de Conformidade e Conformidade, Salvador Dahan, substituirá Marcelo Zenkner em maio.

Futuro — O ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque mencionou os desafios da companhia para o futuro. — Diante de vários obstáculos que têm modificado o comportamento das pessoas e das corporações, a Petrobras segue uma trajetória histórica de transformação necessária e positiva tanto para a companhia quanto para a sociedade, concentrando seus esforços naquilo que sabe fazer de melhor e que a colocou como referência mundial: a exploração e produção de petróleo e gás natural em águas profundas e ultraprofundas—.

O ministro pontuou a necessidade de a companhia continuar seus processos de desinvestimento. — Destaco os projetos de desinvestimentos que têm contribuído para que a empresa reduza sua dívida e aumente sua capacidade de investimentos em operações com maior retorno financeiro. Tais medidas vão ao encontro dos compromissos com o Cade e dos objetivos da política energética nacional: promover a concorrência no mercado de petróleo e gás natural—.

. O discurso de posse do presidente Joaquim Silva e Luna: Serei breve. Entendo que quem chega deve chegar ouvindo mais e falando menos.

Então vou começar pela conclusão, agradecendo.

Agradeço ao Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro que, coordenando com o Ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, me indicou para a Presidência da Petrobras, fato que se confirmou, com a aprovação dos Conselheiros, após minucioso processo de conformidade.

Confesso que me sinto honrado pela confiança e impactado pela responsabilidade.

Entendo que essa sensação me mantém num ponto de equilíbrio entre a ousadia e a prudência. E desde já, hipoteco minha lealdade, meu senso de responsabilidade e todas as minhas energias ao cumprimento dessa honrosa e desafiadora missão. Sabe-se que quando o homem avança o que vai à frente é o seu passado. Mas o passado é apenas uma referência. O que se quer do novo Presidente da Petrobras, imagino, é o novo que se espera que ele produza, em Equipe, alinhado com a missão da Empresa, liderando um Time capaz de vencer desafios, nessa complexa conjuntura, entregando resultados.

Sabemos que credibilidade não é fruto de uma percepção momentânea; é o somatório de uma longa coerência de atitudes. Numa mudança há sempre um expressivo estoque de especulações e expectativas. É natural. Particularmente nesses tempos de tantos conflitos de narrativas.

Nesse contexto, e consciente de que a Petrobras é uma Empresa de Administração Indireta, Estatal, classificada como Sociedade de Economia Mista, pretendo me inteirar, no mais curto prazo, do que for possível, junto com os Sr Diretores, Conselheiros, Órgãos de Controle, Agência Reguladora e MME para alinhar percepções e avançar com a cooperação e o comprometimento de todos.

Não há dúvidas de que os principais desafios, entre tantos outros, são: — Fazer a Petrobras cada vez mais forte, trabalhando com visão de futuro, com segurança, respeito ao meio ambiente, aos acionistas e à sociedade em geral, de forma a garantir o maior retorno possível ao capital empregado;

— Crescer sustentada em ativos de óleo e gás de classe mundial, em águas profundas e ultra profundas, buscando incessantemente custos baixos de eficiência.

E fazer tudo isso conciliando interesses de consumidores e acionistas; valorizando os petroleiros; buscando reduzir volatilidade, sem desrespeitar a paridade internacional; perseguindo a redução da dívida; investindo em pesquisa e desenvolvimento; e contribuindo para a geração de previsibilidade ao planejamento econômico nacional. Destaco que o Plano Estratégico da Petrobras 2021-2025 já sinaliza com as linhas mestras da superação desses desafios.

A estrutura de Governança da Empresa, seu normativo de Compliance que disciplina suas atividades com um arcabouço jurídico e uma bem depurada e aperfeiçoada legislação, nacional e internacional, impedem riscos de aventuras; e empresta total segurança a todos os acionistas e à sociedade em geral.

Nesse aspecto, entendo que uma boa comunicação, antecipatória, no que for possível, deve ser central, transparente, assentada em informações consistentes e sempre baseada em dados e fatos.

E assim, o grande trabalho de todos que fazemos a Companhia continuará sendo transformar, de forma sustentável e com celeridade, nossos recursos naturais em riqueza para a sociedade e os acionistas; travar as batalhas da eficiência no que tange a orçamento, finanças, gestão de portfólio, meio ambiente, tecnologia, gestão de pessoas e de processos, entre tantos outros. E para que a Petrobras seja, cada vez mais, reconhecida pela sua capacidade técnica, que a distingue como a petroleira que tornou possível a extração no pré-sal, e a Empresa que mais valoriza sua força de trabalho — nosso maior patrimônio. A Petrobras tem alma, corpo bem articulado e integrado, quadro de pessoal comprometido, engajado, vibrante, profissional, com sentimento de pertencimento à Empresa; e que sempre se atualiza, posicionando-se na vanguarda do conhecimento. Foi com base nesse perfil, e com a larga experiência que acumularam na Empresa, que os quatro novos Diretores, que ora assumem seus cargos, foram escolhidos. O somatório da vivência deles na Petrobras ultrapassa um século. Fernando Borges, Claudio Mastella, João Henrique e Rodrigo Araújo, muito obrigado por aceitarem assumir esse novo desafio! Seus históricos, bem como os dos Diretores que estão sendo reconduzidos — Rodrigo Costa, Roberto Ardenghy, Nicolas Simone - emprestam total credibilidade ao prosseguimento das nossas ações. Soma-se a este time, Salvador Dahan que substituirá Marcelo Zenkner em maio. Seguimos juntos. Em homenagem ao tempo de todos que nos assistem, caminho para concluir, agradecendo.

Inicialmente, renovo meus agradecimentos ao Sr Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, ao Sr Ministro Bento Albuquerque e ao Conselho da Petrobras pela confiança a mim hipotecada. Essa confiança será honrada no superlativo de sua essência.

Agradeço a todos os integrantes da Petrobras, nas pessoas do Alte Leal Ferreira e do Engº Carlos Alberto de Oliveira (CAPO) pelo apoio que me foi prestado de forma oportuna, isenta e rica em informações, permitindo-me uma transição segura.

Agradeço, sensibilizado, a tantos amigos que me acolheram com seu caloroso abraço de incentivo tão logo souberam da minha indicação para o cargo que ora assumo.

Destaco que todas estas demonstrações de apreço alentam minhas preocupações e potencializam minhas energias. Peço que continuem a me ajudar a carregar a mochila — agora mais pesada.

Aos meus familiares, agradeço por me apoiarem em tudo, sem reservas de compreensão. E a Deus por não largar a minha mão. Bem, são os passos que fazem a caminhada. Vamos dar as mãos, unir vontades e ações e seguir em frente!

Muito obrigado a todos.

Rio de Janeiro, 19 de abril de 2021.

Joaquim Silva e Luna, Presidente da Petrobras.

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