Petrobras inicia nova etapa sob a batuta do general Joaquim Silva e Luna

Na solenidade de posse, ministro Bento Albuquerque anunciou novo recorde de exportação de petróleo da empresa com a marca de 1 milhão de barris por dia.

Convicto de que o País poderá contar com uma empresa de energia cada vez mais forte, focada na exploração e produção de óleo e gás com segurança e respeito às pessoas e ao meio ambiente, o ministro de Minas e Energi(MME)a, Bento Albuquerque, participou no dia 19 de abril (segunda-feira ) da cerimônia de posse do novo presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

A solenidade foi realizada na sede da empresa, no Rio de Janeiro, e contou com a participação do presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, do presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Eduardo Bacelar, e também dos novos membros do Conselho de Administração e da Secretaria Executiva da empresa.

Bento Albuquerque destacou a pujança da Petrobras, os expressivos resultados alcançados nos últimos dois anos e ressaltou a importância da empresa no contexto petrolífero mundial: — A Petrobras deverá entregar ao mundo uma energia competitiva e com baixa emissão de carbono, em um novo tempo de prosperidade, sustentabilidade, firme no propósito de desenvolver uma competente governança corporativa—.

As ações de desinvestimentos da Petrobras têm contribuído para a redução das dívidas e o aumento da capacidade de investimentos em operações com maior retorno financeiro pela empresa. O ministro registrou o recorde na produção de petróleo e gás natural, que atingiu 2,3 milhões de barris/dia de óleo e 2,8 milhões de barris de óleo equivalente/dia, e anunciou um novo recorde de exportação de petróleo, com a marca de 1 milhão de barris por dia.

Bento Albuquerque também enalteceu a expectativa de produção da Petrobras, que em 2025 poderá alcançar 3,3 milhões de barris de óleo equivalente/dia. Os investimentos deverão chegar a R$ 225 bilhões entre 2021 a 2025.

— Mesmo com os impactos decorrentes da atual conjuntura, o nosso Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) estima que, nos próximos 10 anos, sejam investidos R$ 2,3 trilhões na indústria nacional de exploração e produção de petróleo e gás natural, com a consequente arrecadação de participações governamentais, tributos e geração de milhares de empregos— enfatizou.

Novo CEO da Petrobras — Silva e Luna ressaltou que pretende enfrentar os desafios e — tornar a Petrobras uma empresa cada vez mais forte, trazendo confiança aos acionistas e à sociedade em geral, de forma a garantir o maior retorno ao capital empregado— . — Crescer sustentado em ativos de óleo e gás de classe mundial em águas profundas e ultra profundas, buscando incessantemente custos baixos de eficiência — declarou o novo presidente da Petrobras.

— Fazer tudo isso conciliando interesses de consumidores e acionistas, valorizando os petroleiros, buscando reduzir volatilidade sem desrespeitar a paridade internacional, perseguindo a redução da dívida, investindo em pesquisa e desenvolvimento e contribuindo para a geração de previsibilidade ao planejamento econômico nacional. São os passos que fazem a caminhada. Vamos dar as mãos, unir vontades e ações e seguir em frente — concluiu Silva e Luna.