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22/05/2008 - 09:35

Empresas de micro-transferência de dinheiro se reúnem em associação

Representando mais de 70% do mercado, um dos principais objetivos da entidade é trabalhar pela adoção de mecanismos que colaborem para a formalização do mercado e fortaleçam o setor.

São Paulo – Foi fundada em São Paulo, a Associação Brasileira das Empresas Prestadoras de Serviços de Micro-Transferência de Dinheiro (ABMTransf). Seus sócios fundadores são o Banco Paulista, o Banco Rendimento e a Western Union. Juntos, eles respondem por mais de 70% do mercado.

Um dos principais objetivos da ABMTransf é identificar as regulamentações que regem o serviço de micro-transferência de dinheiro e que podem ser modernizadas para atender às exigências do mercado. O resultado desse levantamento será discutido com as entidades reguladoras na forma de sugestões.

O esforço pela modernização dos mecanismos reguladores do serviço – usado principalmente por pessoas físicas que precisam fazer remessas de pequenos valores do e para o Exterior – objetiva, também, aumentar da formalização do setor. Segundo estimativas do mercado, a informalidade – representada por operações de transferência de dinheiro não registradas no Banco Central – ultrapassa US$ 4 bilhões por ano, afetando negativamente os usuários (que correm o risco de não receber sua remessa), as empresas que cumprem as normas legais (ou seja, cujas operações são registradas no Banco Central) e o governo, que perde em arrecadação.

Conveniência e segurança – As micro-transferências são feitas principalmente por brasileiros que vivem no Exterior e enviam dinheiro para as despesas de manutenção (aluguel, alimentação, vestuário e saúde) de suas famílias no Brasil. Em média, cada remessa é de US$ 500.

As estatísticas do Banco Central indicam que em 2007 as micro-transferências somaram cerca de US$ 3 bilhões. Já para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – que soma os valores registrados pelo Banco Central e as remessas informais – esse total alcançou US$ 7,1 bilhões.

Outro grupo importante de usuários são os brasileiros em viagem a turismo, estudo e trabalho no Exterior, e que precisam receber dinheiro para gastos emergenciais ou não. A eles, somam-se os estrangeiros que vivem no Brasil e fazem remessas para seus países de origem.

Independentemente da necessidade, todos os grupos de usuários demandam a prestação de um serviço conveniente, prático e seguro. E para atendê-los é preciso, periodicamente, ajustar as regras que regulam o setor, defende a ABMTransf.

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