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15/05/2021 - 04:12

Atividade industrial fluminense recua no 1T21

Diante de piora da pandemia e de escassez de matéria-prima, aponta Firjan. Apesar do resultado negativo no primeiro trimestre, industriais estão otimistas para os próximos seis meses.

A atividade industrial fluminense recuou em todos os meses do primeiro trimestre do ano, ainda que de forma menos intensa em março, quando atingiu 48 pontos. Em janeiro e fevereiro as indústrias de todos os portes apresentaram queda na produção. Já em março, as grandes empresas registraram crescimento. Os dados são da Sondagem Industrial Regional – Estado do Rio de Janeiro, divulgada pela Firjan. A pesquisa varia de zero a cem pontos, sendo que os resultados abaixo de 50 representam queda e, acima, aumento, na comparação com o mês anterior.

Os resultados do primeiro trimestre, de acordo com a Firjan, podem ser explicados, em especial, pelo ritmo mais lento da atividade econômica diante da piora da pandemia de Covid-19 no país e pela dificuldade enfrentada pelo empresariado na aquisição de insumos e matérias-primas.

— Mais de 60% das empresas mencionam dificuldades na aquisição de insumos. Esse já é o principal problema enfrentado pelas indústrias fluminenses, uma vez que muitas precisam parar a produção até conseguir a matéria-prima. Os fornecedores nacionais ainda estão normalizando a produção e, além disso, a importação está mais difícil — ressalta Marcio Felipe Afonso, especialista em Estudos Econômicos da Firjan. O economista pontua que a elevada carga tributária também é um dos maiores entraves mencionados pelos industriais entrevistados.

A pesquisa registrou ainda resultados negativos nos indicadores de situação financeira (43,2 pontos), margem de lucro operacional (39,9 pontos) e acesso ao crédito (37,5 pontos).

Industriais esperam crescimento na produção nos próximos meses — Em abril, os industriais fluminenses registraram expectativa de crescimento na produção (52,8 pontos) nos próximos seis meses. Os empresários também estão otimistas em relação à compra de matéria-prima (50,7 pontos) e à exportação (51,4 pontos). Já as expectativas sobre o número de empregados e investimentos ficaram com 48,8 pontos e 47,7 pontos, respectivamente.

Através do Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (Icei-RJ), a Firjan também mede a confiança em relação à economia brasileira, do estado e da empresa, tanto sobre as condições atuais quanto sobre as expectativas para os próximos seis meses. Em abril, o índice recuou pelo quarto mês consecutivo, principalmente por conta das condições atuais, mas se manteve no campo do otimismo, com 53,8 pontos. — Os industriais estão vendo a vacinação avançando e já estão adaptados às novas realidades, como a necessidade de aplicação dos protocolos de segurança nas linhas de produção e o home office— avalia Marcio Felipe.

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