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15/05/2021 - 04:22

Grupo Energisa alcança Ebitda ajustado de R$ 1.424,5 milhões no 1T21


Alta de 53,3% ante o mesmo período em 2020. Custos e despesas controláveis caíram 19,7% no período. Lucro líquido registrou aumento de 50,1% na comparação anual, chegando a R$ 873,3 milhões.

O lucro líquido da Energisa no primeiro trimestre de 2021 aumentou 50,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando R$ 873,3 milhões. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 1.424,5 milhões, representando um crescimento de 53,3% em igual comparação. Na receita operacional líquida, sem contabilizar receita de construção, por sua vez, observa-se uma elevação de 16,6%, ou R$ 4.904,4 milhões.

— O foco na disciplina financeira continua prioritário nas operações do Grupo, sendo fundamental para a conquista dos bons resultados, tanto financeiros quanto operacionais. A busca da gestão eficiente nos permitiu, mesmo com alguns efeitos adversos da pandemia de Covid-19, seguirmos bem sucedidos na missão de gerar valor para todos os stakeholders, melhorando indicadores financeiros e a qualidade dos serviços prestados a mais de 8 milhões de clientes — afirma Maurício Botelho, CFO do Grupo Energisa.

A dívida líquida da companhia, deduzida dos créditos setoriais, foi de R$ 14.220,9 milhões no fim de março, ante R$ 13.574,3 milhões em dezembro de 2020 e R$ 13.699,5 milhões em março de 2020. O indicador de Endividamento Líquido por Ebitda Ajustado reduziu de 3,5 vezes em março de 2020 para 3 vezes em março de 2021.

Mercado de energia — Sete das 11 distribuidoras tiveram crescimento do mercado de energia, com destaque para a Energisa Minas Gerais, Energisa Sul-Sudeste e Energisa Mato Grosso. Apesar do crescimento observado nos segmentos residencial (1,1%), industrial (2,3%) e rural (2,6%), em função dos efeitos da pandemia que afetam algumas classes de consumo, notadamente o segmento comercial (-8,8%), o consumo total de energia nas concessões do Grupo Energisa sofreu uma redução de 0,8% no trimestre (9.179,3 GWh).

Gestão Financeira — Os investimentos no trimestre somaram R$ 697,5 milhões, representando 2,3% a menos do que no período equivalente de 2020. Desse montante, R$ 496,8 milhões foram aplicados nos ativos elétricos das 11 distribuidoras de energia. O controle rígido de custos operacionais, resultou em redução de 7,1% nas rubricas de PMSO (Pessoal, Material, Serviços e Outros) em relação ao mesmo trimestre do ano passado, atingindo R$ 602,5 milhões. O PMSO dos últimos 12 meses chegou a R$ 2.542 milhões, redução de 7% em relação ao 1º trimestre de 2020 ou R$ 190 milhões a menos no período de 12 meses. Esta gestão de custos ajudou no incremento de geração de caixa medido pelo EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses, que cresceu de R$ 3.834 milhões em março de 2020 para R$ 4.808 milhões nos últimos 12 meses findos em março de 2021 (melhoria de R$ 944 milhões em 12 meses). O montante de caixa, aplicações financeiras e créditos setoriais atingiu a posição robusta de R$ 5,67 bilhões contra vencimentos para os próximos 12 meses de R$ 4,29 bilhões. No primeiro trimestre foram contratados R$ 1,65 bilhão em operações de financiamentos para investimentos e rolagem de empréstimos.

Qualidade do serviço — As distribuidoras do Grupo conquistaram resultados positivos nos indicadores de qualidade, mantendo o bom desempenho dos últimos trimestres. Todas as 11 concessionárias obtiveram desempenho superior à meta da Aneel para o FEC (frequência das interrupções) e dez distribuidoras conseguiram o mesmo resultado para o DEC (duração das interrupções) em março deste ano.

A Energisa Rondônia manteve sua forte trajetória de melhora no segundo ano após a privatização. A distribuidora conseguiu reduzir o DEC em 9,29 horas (21,4%) e o FEC em 6,3 vezes (28,3%), atestando a qualidade dos investimentos realizados na concessão desde a chegada da Energisa ao estado. Destacam-se, ainda, a Energisa Tocantins, que alcançou seu melhor DEC da série histórica. Já a Energisa Nova Friburgo, Energisa Mato Grosso e Energisa Acre obtiveram seus melhores resultados históricos para o FEC. A Energisa Borborema, por sua vez, conquistou seus menores valores para ambos os indicadores.

Perdas de energia e inadimplência — Ainda sob efeito da pandemia, as perdas totais chegaram a 13,77% da energia injetada, 0,03 ponto percentual acima de dezembro de 2020. O indicador foi afetado pela pandemia de Covid-19 e pela redução do mercado de energia.

Apesar do término das medidas restritivas impostas pela Aneel, mas também impactada pela elevação dos casos de Covid-19 no período, a taxa de inadimplência consolidada dos últimos 12 meses foi de 1,09%, um crescimento de 0,01 ponto percentual. Nesse cenário, a Energisa continuou a oferecer condições facilitadas para o pagamento de contas, como flexibilização de parcelamentos e negociações, principalmente por meio dos canais digitais de atendimento.

Outra facilidade implementada foi a possibilidade de pagamento das faturas através do PIX, com impressão do QR Code em todas as contas de energia a partir de janeiro. Ressalte-se, ainda, que a quantidade de clientes cadastrados na tarifa social de baixa renda cresceu 16,1% no trimestre, em comparação com o mesmo período de 2020, sendo mais uma medida no combate à inadimplência.

Transmissão — No dia 16 de fevereiro, o empreendimento de transmissão da Energisa Pará II (EPA II) teve seu primeiro trecho energizado, de 72,3 km em 230 kV, do total de 139 km. O início da operação ocorreu com uma antecipação de 25 meses em relação à data prevista pela Aneel, e os investimentos, de R$ 80 milhões, representam 20% do valor total estimado. Além desse lote, a Energisa possui outros quatro, dos quais dois (Energisa Goiás I e Energisa Pará I) foram concluídos em 2020. Em 31 de março de 2021 assinou-se o contrato de concessão para absorver ativos de transmissão em serviço da Amazonas Geração e Transmissão, objeto do leilão de transmissão ocorrido em 17 de dezembro de 2020. Este contrato prevê expansões e melhorias dos ativos existentes, bem como a construção de novas linhas e subestações em investimentos previstos pela Aneel de aproximadamente R$ 900 milhões.

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