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02/06/2021 - 09:43

Balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 27,53 bilhões, alta de 74,3%, diz ME


Índice maior que os mesmos cinco meses em 2020. As exportações somaram US$ 9,29 bilhões a mais do que importou. Comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 46,5% e somaram US$ 26,95 bilhões. As importações cresceram 57,4% e totalizaram US$ 17,66 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 9,29 bilhões, com crescimento de 29,4%, e a corrente de comércio aumentou 50,6%, alcançando US$ 44,61 bilhões. No acumulado janeiro a maio de 2021, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 31,1% e somaram US$ 109,07 bilhões. As importações cresceram 20,9% e totalizaram US$ 81,54 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 27,53 bilhões , com crescimento de 74,3%, e a corrente de comércio registrou aumento de 26,5%, atingindo US$ 190,60 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia(ME), no dia 1º de junho (terça-feira).

Em maio de 2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 43,0% em Agropecuária, que somou US$ 8,21 bilhões; crescimento de 85,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,97 bilhões e, por fim, crescimento de 34,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,61 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (41,2%), Soja ( 48,8%) e Algodão em bruto ( 82,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (143,8%), Minérios de alumínio e seus concentrados ( 40,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 46,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (142,9%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( 91,4%) e Veículos automóveis de passageiros (1.084,8%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-13,3%), Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -69,4%) e Café não torrado (-12,0%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( -7,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (-10,3%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-34,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-12,6%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-14,9%) e Papel e cartão (-27,3%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — No acumulado de janeiro a maio de 2021, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 31,3% em Agropecuária, que somou US$ 26,63 bilhões; crescimento de 58,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 28,83 bilhões e, por fim, crescimento de 19,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 53,07 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Café não torrado (16,7%), Soja (32,6%) e Algodão em bruto (37,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (113,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (34,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (18,3%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (35,9%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (46,9%) e Veículos automóveis de passageiros (67,4%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-42,9%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (-56,7%) e Tabaco em bruto (-31,2%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-23,6%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-18,5%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-5,6%) na Indústria Extrativa ; Papel e cartão (-19,5%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-42,7%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-52,2%) na Indústria de Transformação.

Importações — Em maio de 2021 o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 36,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,43 bilhões; crescimento de 107,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,01 bilhões e, por fim, crescimento de 56,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,03 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (155,8%), Trigo e centeio, não moídos ( 45,6%) e Soja (324,5%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 85,8%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (504,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (143,3%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (213,0%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (89,5%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (118,8%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-69,0%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-33,9%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-24,6%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-43,9%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-85,2%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -8,3%) na Indústria Extrativa ; Materiais radioativos e associados ( -86,5%), Artigos confeccionados, total ou principalmente de matérias têxteis (-76,6%) e Equipamento mecânico para manuseio, elevação, guinchos e suas partes (-14,1%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no ano — No acumulado de aneiro a maio 2021, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 16,2% em Agropecuária, que somou US$ 2,06 bilhões; expansão de 31,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,21 bilhões e crescimento de 19,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 73,77 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (11,4%), Milho não moído, exceto milho doce (109,7%) e Soja (173,2%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (74,8%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (17,4%) e Gás natural, liquefeito ou não (95,2%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertiliantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (22,3%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (42,8%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (40,6%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-31,9%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-27,1%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-4,9%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-18,9%) na Indústria Extrativa ; Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-22,1%), Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-65,1%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-62,8%) na Indústria de Transformação.

Principais Parceiros Comerciais: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de Maio/2021, cresceram 172,1% e somaram US$ 1,28 bilhões. As importações aumentaram 92,9% e totalizaram US$ 0,81 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,47 bilhões e a corrente de comércio aumentou 134,8% alcançando US$ 2,09 bilhões.

No período acumulado de janeiro a maio de 2021, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 54,9% e atingiram US$ 4,79 bilhões. As importações cresceram 32,8% e chegaram US$ 4,26 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 0,52 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 43,7% totalizando US$ 9,05 bilhões.

China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Maio/2021, cresceram 33,1% e somaram US$ 9,77 bilhões. As importações aumentaram 43,1% e totalizaram US$ 3,89 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 5,88 bilhões e a corrente de comércio aumentou 35,8% alcançando US$ 13,66 bilhões.

No período de Janeiro/Maio 2021, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 36% e atingiram US$ 38,08 bilhões. As importações cresceram 20,4% e totalizaram US$ 18,02 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 20,06 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 30,5% somando US$ 56,09 bilhões.

Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em Maio/2021, cresceram 67,0% e somaram US$ 2,76 bilhões. As importações aumentaram 48,5% e chegaram a US$ 2,76 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ 0,00 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 57,2% alcançando US$ 5,53 bilhões.

No acumulado de janeiro a maio de 2021, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 25,4% e atingiram US$ 10,67 bilhões. As importações cresceram 1,5% e totalizaram US$ 13,49 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -2,81 bilhões e a corrente de comércio aumentou 10,9% chegando a US$ 24,16 bilhões.

União Europeia — As vendas para a União Europeia, cresceram 21,1% e chegaram US$ 3,23 bilhões. As importações aumentaram 37,2% e totalizaram US$ 3,18 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 0,05 bilhões e a corrente de comércio aumentou 28,6% alcançando US$ 6,40 bilhões.

No período acumulado de janeiro a maio de 2021, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 16,3% e atingiram US$ 14,07 bilhões. As importações cresceram 16,1% e totalizaram US$ 15,01 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,94 bilhões e a corrente de comércio aumentou 16,2% somando US$ 29,08 bilhões.

Nova metodologia do ME — Em abril, o Ministério da Economia (ME) mudou o cálculo da balança comercial. Entre as principais alterações, estão a exclusão de exportações e importações fictas de plataformas de petróleo. Nessas operações, plataformas de petróleo que jamais saíram do país eram contabilizadas como exportação, ao serem registradas em subsidiárias da Petrobras no exterior, e como importação, ao serem registradas no Brasil.

Outras mudanças foram a inclusão, nas importações, da energia elétrica produzida pela usina de Itaipu e comprada do Paraguai, num total de US$ 1,5 bilhão por ano, e das compras feitas pelo programa Recof, que concede isenção tributária a importações usadas para produção de bens que serão exportados. Toda a série histórica a partir de 1989 foi revisada com a nova metodologia.

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