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02/06/2021 - 09:51

Construção de ambientes de produção para amenizar condições de estresse hídrico

Os estresses ambientais são desafiadores, seja hídrico, por temperatura, compactação ou patógenos de solo, abrangendo os bióticos e abióticos do sistema de produção. A planta é o sensor ambiental mais importante na agricultura, e, neste sentido, situações que favoreçam o seu desenvolvimento e produtividade são primordiais.

Os chamados veranicos são períodos em que o regime de chuvas é interrompido, e estes estão acontecendo de forma cada vez mais pronunciada nos últimos anos, trazendo perdas consideráveis aos cultivos, especialmente aqueles de segunda safra ou safrinha, embora em várias regiões os períodos de déficit hídrico também estão sendo observados em períodos de safra.

As mudanças climáticas demonstram a importância de construção de ambientes que podem ser alterados em função da inserção de manejos nos sistemas produtivos, e que, consequentemente, favorecem o menor impacto do ambiente sobre as plantas cultivadas. A construção do sistema solo é fundamental para que as plantas se desenvolvam e possam expressar seu potencial produtivo. Para isto é fundamental ter um ambiente com cobertura de solo, aeração do solo e porosidade, para que a água da chuva consiga infiltrar e ser armazenada na subsuperfície do solo.

O desenvolvimento do sistema radicular é imprescindível para que a planta explore uma maior área de solo e possa absorver água em volume e profundidade pelas raízes, aumenta a absorção de nutrientes, inclusive aqueles que apresentam baixa mobilidade no solo, e melhora a conexão com a microbiologia do solo. Raízes profundas e com maior volume juntamente com atividade biológica favorecem a estruturação do solo, resultando em benefícios variados ao sistema solo. A planta consegue utilizar melhor os recursos de nutrição inseridos no solo, além de favorecer a transformação de nutrientes da forma orgânica para inorgânica pela atividade microbiológica do solo.

Posteriormente, estas raízes permanecem no sistema solo, pois são decompostas, incorporam carbono e formam canais no solo facilitando a infiltração de água e melhorando a aeração do solo.

Sendo assim, a planta mesmo em situação de estresse hídrico ou por escassez de água em algum estágio de seu desenvolvimento, consegue obter os recursos e permanecer em pleno desenvolvimento, resultando em menor comprometimento ao final de seu ciclo e consequente produção da cultura.

. Por: Dorotéia Alves Ferreira, Engenheira Agrônoma, Doutora em Solos e Nutrição de Plantas e Coordenadora de Desenvolvimento de Mercado da Fertiláqua. | Grupo Fertiláqua — Um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, a empresa Fertiláqua atua por meio das marcas Aminoagro, Dimicron e Maximus, da linha no segmento de cana-de-açúcar, e a linha Golden Seeds para produtores de sementes. A companhia pertence ao Grupo ICL, multinacional israelense há 90 anos no mercado, com 43 fábricas em 13 países e mais de 11 mil funcionários e referência global em tecnologia de nutrição de plantas. A Fertiláqua conta com a sede administrativa em Indaiatuba/SP, fábricas em Cidade Ocidental/GO e Cruz Alta/RS, um Laboratório de Análise de Sementes (LAS) e dois Centros de Inovação Tecnológica (CIT). O grupo disponibiliza uma iniciativa pioneira, o Programa Construindo Plantas (PCP), com ações específicas em cada fase das culturas, do plantio à colheita, para potencializar o desenvolvimento de plantas mais eficientes, e um solo com melhores qualidades físicas, químicas e biológicas, buscando com isso sistemas com maiores potenciais produtivos e consequentemente rentabilidade. Com o objetivo de reconhecer a qualidade das sementes de soja no mercado brasileiro, foi criado pelo grupo o selo Programa Sementes de Verdade. | www.fertilaqua.com.

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