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09/06/2021 - 08:25

Balança comercial do Brasil atinge US$ 2,43 bilhões na 1ª semana de junho, diz Secex/ME


Ante o mesmo período de 2020 as exportações cresceram 161,1%, e de janeiro até a primeira semana de junho a alta foi 94%.

Até a primeira semana de junho/2021, comparado a junho/2020, as exportações cresceram 94,1% e somaram US$ 4,85 bilhões. As importações cresceram 54,5% e totalizaram US$ 2,42 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,43 bilhões, com crescimento de 161,1%, e a corrente de comércio aumentou 78,8%, alcançando US$ 7,27 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior(Secex), do Ministério da Economia(ME).

No acumulado janeiro até primeira semana de junho/2021, em comparação a janeiro/junho 2020, as exportações cresceram 32,0% e somaram US$ 113,49 bilhões. As importações cresceram 25,4% e totalizaram US$ 83,94 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 29,55 bilhões, com crescimento de 55,3%, e a corrente de comércio registrou aumento de 29,1%, atingindo US$ 197,42 bilhões.

Setores e Produtos.: Exportações — Até a primeira semana de junho/2021, o desempenho dos setores teve crescimento de 86,1% em Agropecuária, que somou US$ 1,30 bilhões; crescimento de 126,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,08 bilhões e, por fim, crescimento de 86,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 2,45 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado ( 97,7%), Soja ( 88,8%) e Algodão em bruto (106,1%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (175,6%), Minério de ferro e seus concentrados (205,3%) e Minérios de cobre e seus concentrados (162,1%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (254,9%), Despojos comestíveis de carnes, preparados ou preservados (590,2%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (123,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-79,7%), Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -99,9%) e Milho não moído, exceto milho doce (-88,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-100,0%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-20,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -2,7%) na Indústria Extrativa ; Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-58,6%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-78,6%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-72,4%) na Indústria de Transformação.

Importações — Até a primeira semana de junho/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 35,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,06 bilhões; queda de -14,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,09 bilhões e, por fim, crescimento de 62,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 2,26 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (169,9%), Cacau em bruto ou torrado (375.659,1%) e Soja (148,3%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (192,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (65,2%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 80,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (312,2%), Adubos ou fertiliantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (53,9%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (139,9%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-87,2%), Cevada, não moída (-97,4%) e Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-15,7%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-48,4%), Linhita e turfa (-95,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-60,2%) na Indústria Extrativa ; Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-33,9%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-56,1%) e Instrumentos e aparelhos para usos medicinais, cirúrgicos, dentários ou veterinários (-44,5%) na Indústria de Transformação.

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