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27/05/2008 - 10:08

Especialista fala sobre as possíveis consequências da morte do líder máximo das Farc

A morte do líder máximo das Farc Manuel Marulanda, o "Tirofijo", foi confirmada pela guerrilha um dia após a revelação feita pelo ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos. A morte de Tirofijo é a terceira baixa no secretariado das Farc desde março. O número 2 do grupo, Raúl Reyes, morreu numa ofensiva colombiana no Equador. Dias depois, outro líder, Iván Ríos, foi assassinado por um guerrilheiro que desertou. "O anúncio confirmado da morte do líder das FARC pode ser um forte indicativo de que um processo de negociação pode ganhar força. As recentes perdas das forças guerrilheiras para o governo colombiano demonstram que elas perderam a iniciativa estratégica e, agora, estão na defensiva. Além disso, há a possibilidade de mais deserções, o que agravaria a situação interna das Farc, já que há indícios de que alguns comandantes estariam dispostos a desertar. Por todos estes sinais pode-se dizer que o governo de Álvaro Uribe está conseguindo derrotar as Farc e abrir a oportunidade para uma negociação política que leve ao fim do conflito", diz Gunther Rudzit, professor das Faculdades Integradas Rio Branco, doutor em Ciência Política e especialista em Segurança Internacional.

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