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03/07/2021 - 07:50

Superávit da balança comercial fluminense atinge US$ 3,5 bilhões nos 5M21


Resultado puxado por exportações de produtos básicos e semimanufaturados , segundo o Boletim Rio Exporta da Firjan. Uma corrente de comércio de US$ 19,3 bilhões garantiu novamente ao Rio de Janeiro a segunda posição no ranking dos estados com maiores fluxos internacionais de comércio, atrás apenas de São Paulo.

A balança comercial do estado do Rio de Janeiro registrou superávit de US$ 3,5 bilhões entre janeiro e maio deste ano (5M21). No período, as exportações fluminenses somaram US$ 11,4 bilhões e as importações, US$ 7,9 bilhões. Os dados divulgados no dia 02 de julho (sexta-feira), são do boletim Rio Exporta da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). A corrente de comércio de US$ 19,3 bilhões garantiu novamente ao Rio de Janeiro a segunda posição no ranking dos estados com maiores fluxos internacionais de comércio, atrás apenas de São Paulo.

— A balança do Rio de Janeiro vem apresentando resultados discretamente positivos no acumulado de 2021. Com a pandemia ainda em curso, verificamos tempos de retomada distintos em cada país, mas percebe-se uma tendência inicial de melhoria em diversos setores exportadores — avalia Giorgio Luigi Rossi, coordenador da Firjan Internacional.

De janeiro a maio, as exportações fluminenses subiram 9%, devido, sobretudo, ao aumento de 8% nas vendas de produtos básicos (US$ 8,7 bilhões) e de 67% nas de semimanufaturados (US$ 1 bilhão). Porém, os produtos manufaturados, que representaram 15% dos embarques, tiveram queda de 8%. Quanto aos principais setores industriais do Rio de Janeiro, os destaques são o crescimento de 8% na cadeia produtiva de Petróleo e Gás Natural e de 46% em Metalurgia.

No comércio de petróleo, as exportações subiram 8% ante o mesmo período de 2020, puxadas pela alta de 6% nas compras da China (US$ 4,6 bi), principal destino fluminense de óleos brutos de petróleo, com 54% de participação. Além da China, outros três principais compradores tiveram altas significativas: Índia (73%), Chile (125%) e EUA (10%).

No comércio exclusive petróleo, os embarques estaduais cresceram 13%, devido, principalmente, ao incremento de 102% nas vendas para a Argentina (US$ 358 milhões), que resultaram em alta de 62% nas exportações para o Mercosul (US$ 431 milhões). Outro destaque foi a alta de 60% nos embarques de semimanufaturados de ferro ou aço para os EUA.

— Mesmo diante da situação econômica adversa no país e dos efeitos da Covid-19, a Argentina começa a dar sinais de retomada nas trocas comerciais com o Brasil. O resultado positivo das exportações para o país sul-americano denota a importância do Mercosul para a economia do Rio de Janeiro — frisa Rossi.

Já as importações fluminenses diminuíram 18%, puxadas pela queda de 64% nas compras de bens de capital. — Trata-se de uma oscilação natural, pois o investimento em maquinários acontece pontualmente pelas indústrias e de acordo com o cenário econômico — explica Rossi.

Quanto às compras fluminenses exceto petróleo, os EUA permaneceram como a principal origem das nossas importações, mesmo com retrocesso de 13%. O segundo país que mais exportou para o Rio de Janeiro foi o Japão, e houve notável crescimento de 376% das importações vindas da Coreia do Sul (US$ 265 milhões).

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