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09/07/2021 - 08:06

Supermercados têm alta de 5,32% nas vendas de janeiro a maio, diz Abras


Na comparação com mesmo periodo de 2020, o resultado ficou em 2,88%.

De janeiro a maio deste ano o setor de supermercados acumula alta real de 5,32% (deflacionado pelo IPCA/IBGE). É o que aponta o Índice Nacional de Consumo ABRAS – INC ABRAS nos lares brasileiros calculado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado também é positivo em 2,88%. Ante abril/21, a alta foi de 1,98%. Dados divulgados no dia 08 de julho (quinta-feira), durante coletiva de imprensa online.

Para a Abras, o desempenho positivo teve influência de um conjunto de fatores. Entre eles, o pagamento da primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na segunda quinzena de maio. Foram depositados R$ 25 bilhões nas contas de 31 milhões de beneficiários. Segundo a associação, o pagamento do auxílio emergencial também contribuiu para o aumento.

Outro fator citado pela Abras foi o fato de o setor não ter parado, apesar da pandemia de Covid-19 e houve planejamento, ressaltou o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan. — O planejamento, feito em 2020 para os primeiros meses de 2021, está sendo realizado e o resultado está aparecendo. Só entre abril e maio passados, foram abertas 24 novas lojas no Brasil. E outras 45 passaram por grandes reformas —.

Com os investimentos houve geração de empregos: 30.883 postos de trabalho foram abertos no setor entre janeiro e maio de 2021 e há previsão de abertura de pelo menos outras 12 lojas. — O investimento que gera emprego acaba voltando para o próprio setor. Os novos funcionários também passam a aplicar parte de sua renda na alimentação da família — explica Milan.

Produtos mais vendidos — Em maio, o Índice Abrasmercado, composto por uma cesta de 35 produtos mais vendidos nos supermercados, subiu 1,52% em relação a abril. Com isso, a cesta chegou ao valor de R$ 653,42, contra R$ 643,67 do mês anterior.

A cesta Abrasmercado é composta por 35 produtos: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica.

As maiores altas nos preços da cesta em maio foram: tomate, 7,12%, biscoito cream cracker, 3,58%, carne (corte dianteiro), 3,20%, carne (traseiro) 3,07% e a farinha de trigo, 3,02%.

Entre as principais baixas aparecem: cebola 11,47%, arroz 1,92%, xampu 1,20%, batata 0,86%, feijão 0,83% e queijo muçarela, 0,83%. Destaque para o tomate que, apesar da alta no mês, acumula uma queda de preços de 15,24% no ano. Batata com acumulado de quase 30% de queda de janeiro a maio. E para a cebola, a tendência é mais redução de preços nos próximos meses.

Regiões — Em maio, as cinco regiões do país tiveram alta nos preços da cesta Abrasmercado. A maior oscilação foi no Sul, 2,1%. A cesta passou de R$ 694,99 para R$ 709,59. O nordeste veio em segundo lugar, com aumento de 2,01%. Nesta região, a cesta subiu de R$ 569,78 para R$ 581,26. Nas capitais e principais regiões pesquisadas, a cesta só baixou de preço em João Pessoa, 0,75%, passando de R$ 557,80 para R$ 553,62. A maior elevação no custo da cesta foi em Natal, 6,51%, saindo de R$ 565,81 para R$ 602,65. Em Fortaleza, alta de 2,25%.

Vacinação e perspectivas — A entidade tem expectativas otimistas para o setor no segundo semestre do ano. Entre os fatores está o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro aos beneficiários do INSS; a prorrogação do auxílio emergencial até outubro e a restituição do Imposto de Renda Pessoa Física: são mais R$ 6 bilhões pagos aos contribuintes só pela restituição.

Perspectivas — O segundo semestre do ano reserva expectativas otimistas para o setor. Há fatores a justificar essa aposta. Entre eles a segunda parcela do 13º aos beneficiários do INSS. Auxílio emergencial prorrogado até outubro. Segundo lote da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física: são mais R$ 6 bilhões pagos aos contribuintes só via I.R. — E o movimento de ampliação da vacinação também vai reverter em maior e melhor funcionamento da economia, com reflexo sobre o movimento nos supermercados — avalia Marcio Milan.

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