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27/05/2008 - 11:19

Menos tributos, mais ação

Enquanto alguns acham que todos os recordes de arrecadação do governo federal não podem saciar a fome de gastança dos que se apoderaram da máquina pública brasileira, nesta semana atingiremos o dia de número 148 do ano de 2008. Dia 27 de maio, terça-feira. Até este dia, todo o faturamento de uma empresa, desde o início do ano, corresponde à quantidade de impostos que serão pagos por essa empresa no exercício de 2008.

Como convencionou-se falar: é o dia em que passamos a deixar de trabalhar para os governos e passamos a trabalhar para nossos clientes, funcionários, inovação, tecnologia, responsabilidade social, patrimônio, responsabilidade ambiental, desenvolvimento de novos produtos, melhorias de gestão, melhoria na eficiência, e por que não, dentre tantos fatores que geram desenvolvimento, o lucro.

Não há problemas em se pagar impostos. A dose de imposto no Brasil é que não está correta! O brasileiro não recebe de volta os serviços essenciais pelos quais paga. E não se fala, apenas, dos desassistidos nas filas dos ambulatórios buscando o direito constitucional à saúde, ou dos pais todos os anos nas filas para matricular filhos em escolas com baixo padrão de ensino. Falamos como empresários, de um custo Brasil para transportes, produção e burocracia, só para citar alguns exemplos. Estradas ruins, energia empresarial mais cara do mundo e maior burocracia empresarial dentre os países em desenvolvimento.

Ainda assim, mesmo após notáveis ganhos para a sociedade com o fim da famigerada CPMF, o poço sem fundo da administração pública ainda quer mais. Chega-se ao cúmulo de se ter que ouvir o responsável pelo planejamento das ações do governo federal falar em “perdas irreparáveis em serviços para a população por conta da diminuição da arrecadação pública”. São quatro recordes seguidos neste ano. São 65 bilhões de reais arrecadados pelo governo federal a mais sem previsão orçamentária. Onde querem chegar? Ao mesmo tempo, investem mais de 3 bilhões em uma TV Pública. Com qual finalidade? Ao mesmo tempo, aumentam 21% os gastos de custeio do governo. Com qual aumento de qualidade nos serviços públicos? Nenhum. É perturbador. Mais perturbador ainda é ler as manchetes da semana onde os deputados e senadores governistas buscam recriar a CPMF. E agora nós perguntamos a todos: O que vamos fazer com relação a isso?

Este governo tem nos intimidado! Existe uma concordância surda com todos os equívocos por mera conjuntura econômica. Existe um comodismo incômodo em uma classe acostumada a trilhar caminhos independentemente dos desmandos políticos do país. E falta a percepção do perigo que nossa estabilidade econômica e democrática sofre toda vez que nos calamos. Não vamos nos calar! Vamos nos manifestar nesta semana contra esta proposta esdrúxula que ora assombra a razoabilidade.

Conclamamos a sociedade a se organizar e se manifestar. Artigos, cartas aos deputados, carreatas, passeatas, debates, tudo é válido. Só não vale aceitar rótulos de elitismo ou de falta de sensibilidade social. Somos a mola propulsora do Brasil, temos nossa força e podemos e devemos ser ouvidos.

Não aceitamos a volta da CPMF! Não aceitamos o aumento da carga tributária do Brasil! Está na hora de agirmos uma vez mais em defesa dos interesses do país. Temos a responsabilidade e o dever de construir hoje o Brasil de amanhã!

. Por: Marcelo Azevedo dos Santos é empresário e presidente da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) e Ulisses Maranhão é empresário e coordenador de Relações Institucionais da Conaje.

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