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28/07/2021 - 09:24

EDP tem alta de 45% no lucro líquido no 2T21

Ebitda chegou a R$ 800 milhões, uma elevação de 36% sobre o mesmo período do ano anterior. Distribuição e Transmissão foram destaques no resultado.

A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, registrou lucro líquido de R$ 344 milhões no segundo trimestre do ano, um avanço de 45,2% em relação ao mesmo intervalo de 2020. O desempenho positivo levou a Empresa a um Ebitda (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) de R$ 800 milhões, o que representa alta de 36,3% em relação ao ano anterior. No semestre, o lucro líquido atingiu R$ 840 milhões, um aumento de 65,3% sobre o mesmo intervalo do ano passado. O Ebitda acumulado totalizou R$ 1,8 bilhão, uma elevação de 43,8% em relação ao primeiro semestre de 2020.

O segmento de Transmissão foi um dos destaques do período, com a entrada em operação parcial dos lotes Q e 21, ambos na região sul do país, além da conclusão da aquisição, no mercado secundário, do lote de linhas de transmissão Mata Grande Transmissora de Energia. O empreendimento tem investimento previsto de R$ 85,5 milhões.

Ainda na área de Transmissão, a Companhia conquistou em junho o Lote 1 do Leilão de Transmissão 01/2021, realizado em junho pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Empresa estima uma receita anual permitida (RAP) de R$ 38,6 milhões, através da construção de 350 quilômetros de redes de transmissão e de uma subestação integrada ao Sistema Elétrico Nacional. O empreendimento beneficiará os estados do Acre e Rondônia, gerando mais de 846 empregos diretos. Com a nova aquisição, a EDP chegou a 1.924 quilômetros de linhas em seu portfólio de transmissão e elevou sua presença para 15 estados brasileiros.

— Os resultados positivos apresentados no segundo trimestre e no primeiro semestre como um todo mostram que estamos no caminho certo, seguindo nossa estratégia 2021-2025 de priorizar os investimentos nas chamadas redes reguladas (Distribuição e Transmissão), além de focar na geração solar distribuída e utility scale por meio de PPAs corporativos — afirma João Marques da Cruz, CEO da EDP no Brasil.

Distribuição — O volume de energia distribuída apresentou um aumento de 16% no segundo trimestre, resultante da recuperação da atividade econômica, das elevadas temperaturas registradas no período e da expansão no número de clientes. Com isso, o lucro líquido gerado pelo segmento no exercício foi de R$ 119 milhões, uma alta de 73% ante o mesmo intervalo do ano passado.

Paralelamente, de acordo com seu plano estratégico para modernizar e ampliar a eficiência de sua rede, intensificando o uso de tecnologias em suas áreas de concessão no Espírito Santo e em São Paulo, a EDP investiu R$ 267,3 milhões no segmento de Distribuição no trimestre, um crescimento de 51,6% na comparação com o ano anterior. A Empresa realizou obras de expansão (implantação e ampliação de subestações e linhas de distribuição para ligações de novos clientes), melhorias da rede (substituição de equipamentos), melhorias em telecomunicações e informática, e de projetos de combate às perdas.

Energia solar 1 Em junho, a EDP concluiu a aquisição da AES Inova, plataforma de investimento em geração solar distribuída, detentora de um portfólio de aproximadamente 34 MWp. Com a operação, a Companhia ampliou em 50% o tamanho de sua carteira de projetos de energia solar, avançando em sua estratégia de crescimento no segmento.

No mesmo mês, a EDP e o Grupo NotreDame Intermédica, maior operadora de saúde do País, firmaram um contrato para a implantação de quatro usinas solares que somam cerca de 4,4 MWp de potência. O objetivo é garantir o abastecimento elétrico de 60 Centros Clínicos do Grupo. O acordo terá duração de 10 anos, com investimento de R$ 20 milhões para a construção dos empreendimentos. As usinas também proporcionarão benefícios ao meio-ambiente evitando a emissão anual de 515 toneladas de gás carbônico, o equivalente ao plantio de 3.680 árvores.

Gestão do cenário hidrológico — Com o agravamento da crise hídrica que impacta o Brasil, a Empresa vem trabalhando de forma consistente para mitigar qualquer impacto adicional. Nesse sentido, o risco hidrológico do trimestre foi controlado através das medidas de proteção do portfólio, como repactuação do GSF, operações de hedge e garantia física descontratada.

Como resultado, a Companhia aumentou sua margem bruta em R$ 27,1 milhões, utilizando a gestão integrada entre a sua Comercializadora e Geradoras hídricas nas transações de compra e venda de energia.

Compromissos ESG — Em linha com os compromissos da agenda ESG assumidos pela EDP, no mesmo mês em que será reinaugurado o Museu da Língua Portuguesa, que tem a EDP como principal patrocinadora, a Empresa anunciou sua adesão ao projeto Resgatando a História, parceria do BNDES com cinco empresas privadas que disponibilizará recursos para projetos preservação e revitalização do patrimônio histórico e cultural brasileiro. Inicialmente, a EDP contribuirá com um investimento de R$ 10 milhões.

Neste semestre, a Companhia seguiu apoiando a sociedade no combate à segunda onda da pandemia, com a doação de EPIs, leitos e custeio da folha de profissionais da saúde em hospitais da rede pública. — No balanço desses seis primeiros meses de mandato, deixo um agradecimento especial aos nossos colaboradores pela receptividade com que me acolheram. Tivemos importantes conquistas no período, mas estou certo de que temos um grande futuro e de que faremos ainda mais para entregar valor aos nossos acionistas e demais stakeholders na forma de uma empresa cada vez mais eficiente, humana, inovadora e sustentável — diz João Marques da Cruz.

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