Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

05/08/2021 - 08:47

Banco do Brasil registra lucro líquido ajustado de R$ 10,0 bilhões no 1S21


Crescimento de 48,4% comparado ao primeiro semestre de 2020.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,0 bilhões no 2T21, aumento de 2,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2021 e 52,2% com o 2T20, com RSPL de 14,4%.

No semestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 10,0 bilhões, aumento de 48,4% frente ao primeiro semestre de 2020, com RSPL de 14,9%. Esse resultado foi influenciado pelo crescimento do crédito, pela redução das despesas de PCLD, pelo desempenho positivo das receitas de prestação de serviços e da margem financeira bruta e pelo controle das despesas administrativas.

Carteira de Crédito — A carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões em junho/21, crescimento de 6,1% na comparação com junho/20, com destaque para as operações de varejo e agronegócios. A carteira PF cresceu 10,3% na comparação com junho/20 e 2,8% na comparação com março/21. Destaque para a carteira de crédito consignado, que superou a marca histórica de R$ 100 bilhões, e para o desempenho positivo do crédito pessoal e do cartão de crédito, em linha com a estratégia de mudança de mix para linhas mais rentáveis.

A carteira de agronegócios alcançou a marca recorde de R$ 205,9 bilhões, crescimento de 9,7% no comparativo anual e 3,7% no comparativo trimestral. Destaque para os títulos do agronegócio (CPRs e CDCA), que apresentaram um crescimento de 47,3% em relação a junho/20.

A carteira MPME encerrou junho/21 com saldo de R$ 81,6 bilhões, aumento de 24,8% em relação a junho/20, influenciado pelos desembolsos nas linhas de Pronampe, Pese e CGPE, e 0,6% na comparação com março/21. No mês de julho, o Banco do Brasil desembolsou R$ 6,5 bilhões na nova fase do Pronampe, servindo a mais de 77 mil empresas.

Qualidade do Crédito — O índice de inadimplência acima de 90 dias (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 1,86% em junho/21, permanecendo sob controle e abaixo da inadimplência do Sistema Financeiro Nacional. Isso é resultado da nossa gestão do crédito, das metodologias de risco e, acima de tudo, da proximidade e suporte conferido aos clientes.

A PCLD Ampliada, composta pela despesa de PCLD líquida da recuperação de crédito, descontos concedidos e imparidade, totalizou R$ 5,4 bilhões no 1S21, valor 52,1% menor que o registrado no 1S20. No trimestre, a PCLD ampliada foi de R$ 2,9 bilhões, crescimento de 13,8% frente ao primeiro semestre de 2021 e redução de 49,8% na comparação com o segundo trimestre de 2020. Em 2020, o Banco do Brasil antecipou a constituição de provisões de crédito de forma preventiva, a fim de absorver os potenciais impactos na pandemia sobre a carteira.

Receitas e Despesas — As receitas de prestação de serviços somaram R$ 7,2 bilhões no segundo trimestre de 2021, aumento de 4,8% na comparação com o trimestre anterior, com destaque para o desempenho de administração de fundos (+7,9%), operações de crédito e garantias (+24,4%), renda do mercado de capitais (+83,9%) e consórcios (11,1%), que compensaram a redução com receitas de conta corrente. No semestre, essas receitas somaram R$ 14,1 bilhões, crescimento de 0,4%.

As despesas administrativas reduziram 0,2% em comparação ao primeiro semestre de 2020, o que reforça o compromisso do BB com a austeridade e a eficiência na gestão das despesas administrativas.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses, que mede a relação entre as despesas administrativas e as receitas operacionais do Banco do Brasil, ficou em 36,7%, com melhora de 20 bps na comparação com o trimestre anterior.

Índice de Basiléia — O Índice de Basileia atingiu 19,65%, sendo 13,49% de capital principal.

Negócios Sustentáveis — A carteira de negócios sustentáveis apresentou um saldo de R$ 258 bilhões em junho/21, com destaque para Agricultura Sustentável, que registrou um aumento de 16,9% em relação a junho/20.

O Banco do Brasil definiu o mês de maio como o mês da Energia Renovável e ampliou a oferta de produtos ASG com o lançamento da linha BB Crédito Energia Renovável, voltada para pessoas físicas, que desembolsou R$ 50 milhões, e do Consórcio Verde, que totalizou mais de R$ 702 milhões em volume de vendas em apenas um mês.

O Banco do Brasil permanece comprometido com a sustentabilidade e já vem compensando as suas emissões referentes ao consumo de energia. Encerraremos 2021 com 100% das emissões diretas de carbono compensadas. Além disto, vem buscando reduzir ainda mais sua pegada de carbono com ações em geração distribuída de energia renovável para consumo em suas unidades. O Banco atualmente já consome energia de duas unidades construídas para geração de energia solar, possui outras 8 em construção e mais 19 usinas solares e de biomassa estão em processo de licitação.

Digital na prática — No segundo trimestre de 2021, o BB totalizou 21,6 milhões de clientes ativos nas plataformas digitais, enquanto as transações realizadas pelos canais de internet e mobile representaram 89,9% das transações realizadas pelos clientes. O App Banco do Brasil é um dos mais bem avaliados da indústria financeira nas lojas de aplicativos, com mais de 5,9 milhões de avaliações.

O aumento na preferência dos clientes pelo atendimento nos canais digitais e o aprimoramento promovido pelo banco nessa jornada resultou em incremento dos negócios realizados integralmente via digital. As plataformas digitais (internet e mobile) representaram 46,0% do desembolso em crédito pessoal, 40,9% no crédito veículos e 27,0% no crédito imobiliário.

Por meio da assessoria digital em investimentos, o BB captou R$ 21,4 bilhões no segundo trimestre de 2021, um aumento significativo de 84% em relação ao segundo trimestre de 2020.

Alterações nas projeções corporativas.: O Banco do Brasil revisou suas projeções corporativas, conforme quadro a seguir:

— Pelo segundo trimestre consecutivo, o Banco do Brasil apresentou resultados recordes. Ao final do primeiro semestre deste ano, nosso lucro ajustado alcançou cerca de R$ 10 bilhões, crescimento de 48,4% no comparativo com o mesmo período do ano passado. No trimestre, alcançamos um lucro ajustado de R$ 5,0 bilhões, crescimento de 52,2% em relação ao segundo trimestre de 2020 e 2,6% em relação ao primeiro trimestre de 2021, um patamar superior ao que tínhamos antes da pandemia. Esse relevante desempenho demonstra como a empresa foi capaz de inovar, trazer retorno aos seus acionistas e, ao mesmo tempo, apoiar os seus clientes na continuidade de seus negócios para que possam, neste momento de retomada da economia, recuperar plenamente sua capacidade financeira. Proximidade, sermos digitais na prática e busca permanente por rentabilidade são os norteadores de nossa gestão.

O crescimento de 6,1% de nossa carteira de crédito demonstra nossa proximidade com as pessoas, empresas e com o agronegócio. O saldo de nossa carteira para as micro, pequenas e médias empresas cresceu 24,8% no comparativo com junho do ano passado. A elevação no crédito para a Pessoa Física foi de 10,3% e do agro 9,7% no mesmo período.

Atingimos a marca histórica de R$ 205,9 bilhões na carteira agro. Isso é resultado do nosso permanente apoio ao segmento, com conhecimento, especialização e capilaridade nacional. Também temos trazido inovação para o campo. Ampliamos a disponibilidade de produtos pela plataforma Broto, nossa plataforma digital agro, e lançamos o Mappiá, uma solução que usa Inteligência Artificial para o monitoramento de lavouras.

O crescimento da carteira foi acompanhado de muita qualidade, em todas as carteiras. Com isso, a inadimplência acima de 90 dias reduziu para 1,86% (de 1,95% em março), abaixo do SFN, com um nível de cobertura de 326%.

Fizemos tudo isso sempre tendo a eficiência e a busca por rentabilidade como compromissos dos quais jamais abrimos mão. As despesas administrativas estão controladas, com queda de 0,2% no primeiro semestre. As receitas de prestação de serviços aumentaram 0,4%, em linha com a diversificação de negócios, a aceleração no digital e a especialização do atendimento. Atuamos para que nossos acionistas e a sociedade sempre tenham a certeza de que estamos construindo um banco competitivo, do mercado e do Brasil.

Estou otimista em relação aos próximos trimestres. Temos fortalecido as bases de nossa atuação digital. Em primeiro lugar, iniciativas de otimização digital, aprimorando o modelo de negócios. Já a transformação digital envolve novas fontes de resultado. Cada vez mais, somos capazes de oferecer conveniência e comodidade aos nossos clientes por meio do conjunto de soluções digitais que temos desenvolvido. Isso tem feito com que a empresa tenha uma estrutura de custos mais leve, junto com a maior satisfação dos clientes. Encerramos o novo ciclo de encarteiramento de mais de 1,4 milhão de clientes em modelos gerenciados. Aliando a segmentação e o atendimento especializado ao conhecimento do cliente e à conveniência de múltiplos canais, percebemos o aumento do nosso NPS em dez pontos em um ano.

A otimização digital e a transformação digital vêm acompanhadas de três habilitadores digitais: a inteligência analítica, a transformação cultural na empresa para uma performance mais digital e a utilização de novos modelos tecnológicos. Temos investido forte nos habilitadores digitais. Somente neste semestre, mais de R$ 21,4 bilhões foram aplicados por nossos clientes com o uso de nossa assessoria digital, onde nosso robô advisor e simulador de investimentos recomendam a melhor opção de investimento a partir do perfil e dos objetivos do cliente, com o uso de analytics e dados para personalização da oferta.

Com o avanço do relacionamento digital, pretendemos diversificar nossas fontes de receitas, a partir da oferta especializada e individualizada, no canal e momento em que o cliente desejar. Além disso, temos ampliado nossa atuação como plataforma, disponibilizando produtos e serviços bancários e não bancários no App BB, a exemplo dos giftcards, que somaram 420 mil comercializações nesse segundo trimestre.

O Banco do Brasil foi o primeiro banco a desenvolver soluções de crédito por API, ainda em 2017, e hoje é a instituição financeira com maior quantidade de interfaces disponíveis.

Fortalecemos nosso compromisso com a agenda ASG e avançamos no cumprimento de nossas metas com o futuro. Neste semestre, nossa carteira sustentável alcançou R$ 258 bilhões, crescimento de 14% em um ano em mais de 3 milhões de operações ativas. Como parte da nossa estratégia de aquisição de energia limpa, já temos 2 usinas de geração de energia em funcionamento e 8 em construção. Além disso, realizaremos mais 19 licitações para a construção de novas usinas ainda este ano. Até o final de 2021, o BB pretende compensar 100% das emissões diretas de gases de efeito estufa. Proximidade, sermos digitais na prática e busca permanente por rentabilidade são os norteadores de nossa gestão— conclui presidente Fausto Ribeiro, em mensagem.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira