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06/08/2021 - 07:20

IPO da Raízen visa acelerar crescimento da joint venture de energia renovável da Shell no Brasil

Ações da empresa começaram a ser cotadas no dia 05 de agosto (quinta-feira), na B3.

A Shell Brazil Holding B.V. (Shell), subsidiária da Royal Dutch Shell plc, anunciou no dia 05 de agosto(quinta-feira) o início de negociações de ações da Raízen SA (Raízen), joint venture de energia renovável entre a Shell e a Cosan, na bolsa de valores brasileira (B3), após a realização de uma oferta pública inicial (IPO).

— A Shell está comprometida com a Raízen à medida que expandimos nossos negócios de energia renovável e nossa presença no Brasil e na Argentina — comenta Huibert Vigeveno, diretor de Downstream da Shell. — Este IPO deve ajudar a Raízen a crescer mais rapidamente, fazendo com que a companhia entregue mais energia limpa aos nossos clientes. Acreditamos que a abertura de capital seja a melhor maneira de financiar esta estratégia e fornecer retornos consistentes sobre o investimento tanto para os parceiros da joint venture quanto para novos investidores—.

A Raízen é líder global na produção de biocombustíveis de primeira e segunda geração a partir da cana-de-açúcar. A empresa busca uma estratégia de crescimento ambiciosa, conforme demonstrado pelo recente acordo para adquirir a Biosev e pela integração dos negócios de lubrificantes da Shell no Brasil (ambos sujeitos à conclusão do negócio), além da decisão de investimento para expandir a capacidade de produção de biocombustíveis de segunda geração. O crescimento da Raízen também contribuirá para a meta da Shell de se tornar um negócio de energia com zero emissões líquidas até 2050, em sintonia com a sociedade.

Os pontos de varejo da marca Shell e os negócios de lubrificantes no Brasil e na Argentina continuarão sendo administrados pela Raízen.

O IPO contemplou 810.811.000 ações preferenciais colocadas à disposição dos investidores pelo valor unitário de R$ 7,40. O IPO levantou R$ 6,0 bilhões (US$ 1,15 bilhão) para financiar o programa de crescimento da Raízen.

Após o IPO, e sujeito à opção de compra a ser exercida e à conclusão da aquisição da Biosev, as participações acionárias da Shell e da Cosan na Raízen serão de cerca de 43,5% cada, embora ambas continuem a deter 50% das ações ordinárias com direito a voto.

A Raízen foi criada em 2011 como uma joint venture entre a Shell e a Cosan. É uma empresa integrada de energia e líder na produção de cana-de-açúcar, etanol e bioenergia no Brasil. Possui 26 unidades de produção, 860 mil hectares de terras agrícolas cultivadas, uma rede de mais de 7.300 pontos de venda com a marca Shell, 1.300 lojas de conveniência Shell Select e mais de quatro mil clientes comerciais no Brasil e na Argentina. Em seu último exercício financeiro (2020-2021), a Raízen produziu cerca de 2,5 bilhões de litros de etanol.

Em fevereiro de 2021, a Raízen anunciou um acordo para adquirir a Biosev, produtora líder de etanol no Brasil (sujeito à conclusão do negócio). Em maio de 2021, foi firmado um acordo para prorrogar o Contrato de Licença de Marca de Varejo entre a Shell e a Raízen — segundo o qual os pontos de varejo operados pela Raízen carregam a marca Shell e vendem combustíveis Shell — por mais 13 anos com possibilidade de prorrogação. Em junho de 2021, foi fechado um acordo para a Raízen adquirir os negócios de lubrificantes da Shell no Brasil (sujeito à conclusão do negócio), e uma decisão de investimento foi tomada para a construção de uma nova planta de biocombustíveis de segunda geração, que deve iniciar a produção em 2023 e responderá por mais 82 milhões de litros de capacidade de produção de etanol celulósico por ano, além dos atuais 38 milhões de litros já produzidos pela Raízen.

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