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13/08/2021 - 08:30

Light melhora arrecadação e registra Ebitda de R$ 385,9 milhões no 2T21


Nonato Castro, diretor presidente da Light

Lucro consolidado de R$ 3,2 milhões, frente ao prejuízo de R$ 44,7 milhões no segundo trimestre do ano passado. No período, evolução na qualidade no fornecimento de energia colocou a Distribuidora entre as melhores do Brasil. Com cenário desafiador, Geradora teve atuação preventiva para mitigar os impactos da escassez de chuvas.

A Light registrou no segundo trimestre de 2021 resultados consistentes e avanços importantes. A companhia contabilizou lucro, a arrecadação teve aumento significativo e as perdas diminuíram. A companhia também seguiu apresentando bons indicadores na qualidade operacional. Isso a deixou entre as melhores do Brasil em relação à qualidade de distribuição de energia, na comparação com empresas com mais de um milhão de clientes, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

— Os resultados que estamos reportando nesse segundo trimestre de 2021 atestam o nosso empenho na transformação da companhia — afirma Nonato Castro, diretor presidente da Light.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da companhia no segundo trimestre de 2021 alcançou R$ 385,9 milhões, impulsionado pela Distribuidora (Light SESA), sendo 166% superior ao registrado no segundo trimestre de 2020 (R$ 145 milhões). A melhora do resultado da Distribuidora é devido a aperfeiçoamentos operacionais que contribuíram para o avanço da arrecadação, a diminuição da PECLD (Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa), a redução do estoque de processos de natureza Cível e das provisões para contingências judiciais, e a otimização das despesas de PMS (gastos com pessoal, material e serviços).

O resultado consolidado da Light alcançou lucro de R$ 3,2 milhões no segundo trimestre de 2021 frente ao prejuízo de R$ 44,7 milhões no segundo trimestre do ano passado. O avanço se deve aos resultados positivos da Geradora (Light Energia) e da Comercializadora (Lightcom), que tiveram lucro de R$ 27,1 milhões e R$ 55,1 milhões, respectivamente, apesar do cenário desafiador. A Distribuidora apresentou prejuízo de R$ 76,5 milhões, apesar da melhora do resultado operacional. O resultado da Light SESA foi impactado pelo resultado financeiro mais negativo devido a efeitos contábeis e não-caixa (marcação a mercado de dívidas emitidas no mercado internacional) e ao aumento do IPC-A, indicador de 38% da dívida da Light SESA.

Na Geradora, o Ebitda foi de R$ 138,8 milhões no segundo trimestre de 2021 em virtude do aumento do preço da energia no mercado spot, refletindo o baixo nível de armazenamento de energia nos principais reservatórios e a consequente deterioração do cenário hidrológico. O impacto foi minimizado pela estratégia de sazonalização da garantia física e de contratos, o que levou à menor venda e compra de energia no segundo trimestre de 2021. Na Comercializadora, o Ebitda foi de R$ 40,2 milhões devido à maior receita com a revenda de energia.

Foram concluídas captações importantes nos mercados local e internacional que fortaleceram o caixa da Light, que encerrou o trimestre em R$ 6.082 milhões. A dívida líquida consolidada no final do segundo trimestre de 2021 era de R$ 6.245,3 milhões.

A arrecadação total (12 meses) da Light alcançou 96,7% e avançou 1 p.p. frente ao apurado no trimestre anterior e 1,7 p.p. em relação a dezembro de 2020. A evolução é fruto de iniciativas da empresa, em especial a intensificação da negociação com clientes.

O mercado faturado da companhia teve um aumento de 516 GWh (+9,7%) em relação ao mesmo trimestre do último ano, considerando o mercado total de energia sem o consumo de Concessionárias (este montante representa apenas a energia transportada pela rede da Light e que será consumida em outras concessões que fazem fronteira com a da distribuidora carioca). No segundo trimestre de 2021, houve uma redução de 178 GWh no consumo destas Concessionárias.

A variação se deve ao segmento residencial e à recuperação do industrial em comparação com o 2T21. O segmento residencial teve crescimento de 4%. O industrial foi puxado pela alta demanda do setor siderúrgico, clientes relevantes da Light, aumentando 17%.

Já o segmento comercial apresenta recuperação mais lenta. Os grandes consumidores, como shoppings, reabertos, começam a voltar aos índices de consumo de energia pré-pandemia. Mas a recuperação do mercado cativo, que atende aos pequenos varejistas e ao comércio de rua, é mais lenta.

Para entender este desempenho é importante observar o contexto de retomada econômica pós-Covid na área de concessão da Light. Na comparação com os outros estados da região Sudeste, a atividade econômica do Rio de Janeiro, que se sustenta fundamentalmente nos setores comerciais e de serviços, foi a que registrou maior queda desde março do ano passado.

Também na comparação com os outros estados da região Sudeste, o Rio é o que apresenta ritmo mais lento de recuperação. Com o avanço da vacinação da população e com a perspectiva de liberação de atividades do setor de serviços e maior circulação de pessoas nas ruas, é esperado um aumento no ritmo de recuperação econômica no Estado.

Desempenho operacional — A perda total sobre a carga fio (12 meses) encerrou o segundo trimestre de 2021 em 26,85%, um decréscimo de 0,33 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2021. Cabe destacar que houve um aumento da carga fio (1,5% em relação ao 2T20) em função, principalmente, da atividade de grandes clientes e clientes industriais.

A evolução no resultado alcançado é fruto dos avanços do plano de redução de perdas da companhia, que foi revisado e aperfeiçoado para trazer melhores resultados. A Light segue focada na recuperação de energia, aumentando as ações de inspeção e os investimentos na modernização de equipamentos.

Os indicadores de Duração Equivalente de Interrupção (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção (FEC) colocaram a Light SESA entre as melhores do Brasil. O FEC está em segundo lugar e o DEC em terceiro no ranking das distribuidoras com mais de um milhão de clientes, de acordo com a Aneel.

O DEC, que indica a média de horas que unidades consumidoras ficaram sem energia no período de 12 meses, foi de 6,87 horas no segundo trimestre de 2021. Já o FEC, que aponta quantas vezes, em média, unidades consumidoras tiveram interrupção de fornecimento, foi de 4,15x no período.

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