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13/08/2021 - 08:45

Por que a inteligência artificial torna a área de Compras estratégica

Para as metas de ESG das empresas?.

A Inteligência Artificial (IA) inaugurou uma nova era para os negócios. O recurso já está cada vez mais presente no mercado corporativo, mas o que muitos gestores ainda não sabem é como essa tecnologia pode realizar melhores negociações de compras, otimizando o uso de recursos financeiros e ainda colaborando para alcançar suas metas de ESG - Environmental, Social and Corporate Governance, que são as métricas relacionadas a dados ambientais, sociais e de governança corporativa dentro das empresas.

A automatização dos processos de compras com sistemas avançados de procurement, aliados a soluções de IA, permite que os compradores executem tarefas complexas de maneira eficiente, com mais assertividade e agilidade. Isso porque os algoritmos oferecem automação, melhoram a produtividade, economia e, por consequência, compliance. Enquanto o sistema se ocupa de tarefas cotidianas como a verificação de notas e faturas, registros de transações, entre outras, os profissionais da área podem ficar livres para se concentrarem em outras atividades de maior valor e mais estratégicas para o negócio, como o desenvolvimento e homologação de novos fornecedores (multiplicidade de fornecimento).

A gestão estratégica de fornecedores impacta diretamente a área de compras de uma empresa e merece bastante atenção. Uma solução com Inteligência Artificial pode tornar os processos de compra mais eficientes, além de viabilizar a avaliação do desempenho dos fornecedores selecionados, tanto qualitativamente como quantitativamente, aprimorando negócios futuros.

Em alta — Em outra frente, os critérios de ESG são, cada vez mais, estratégicos para as empresas. Eles já são levados em consideração pelos investidores nas bolsas de valores e deverão nortear as decisões de compra de ações daqui para frente. Em setembro de 2020, a B3 (B3SA3) e a S&P Dow Jones lançaram o S&P/B3 Brasil ESG (SPBRESBP), índice que lista as empresas com boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa. O que só reforça a importância das empresas se adequarem à nova realidade do mercado.

Pensando em cumprir os critérios de ESG, a solução escolhida pelo seu negócio deve permitir negociações com fornecedores locais, colaborando para a redução de emissão de CO² na atmosfera. Deve promover também a economia compartilhada, estimulando o fair trade e colocando em contato grandes e pequenos fornecedores de forma democrática.

CEO e diretora executiva da Nasdaq, Adena T. Friedman, já comentou que o ESG está se tornando peça central para a estratégia corporativa. Ainda assim, as companhias estão navegando por uma transição fragmentada e, muitas vezes manual, algo insustentável no longo prazo.

A tecnologia disponível já oferece ferramentas perfeitamente alinhadas às demandas das empresas para melhorar seus processos de compras e compliance. Quanto mais uma organização estiver de acordo com práticas sustentáveis, maior será o seu valor no mercado e, com isso, atrairá mais investidores.

. Por: Florent Désidério, Fundador e CEO da Membran-i.

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