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27/08/2021 - 08:25

JTI anuncia 100% da cadeia produtiva do Tabaco no Brasil


Com implantação do processo primário na fábrica em Santa Cruz do Sul/RS, Brasil se torna o primeiro País do grupo a ter todas as etapas da cadeia do tabaco.

A Japan Tobacco International (JTI) dá início à etapa que faltava para a fabricação completa de cigarros no Brasil. Com a implantação do processo primário em sua fábrica em Santa Cruz do Sul/RS, a multinacional passa a ter todas as etapas da cadeia do tabaco , tornando o Brasil o primeiro País da empresa a ter a operação completa do tabaco, ou seja, da pesquisa à distribuição de cigarros.

A produção de cigarros envolve uma série de etapas, desde o plantio do tabaco até a embalagem do produto. Após o plantio, cultivo, colheita e cura (secagem), o tabaco chega à fábrica, para passar pelo processo de beneficiamento. Em seguida, o produto passa por um processo conhecido como "primário" que envolve a mistura, condicionamento, corte e secagem das matérias-primas conforme especificações para produção de cigarros. O denominado ‘blend’, ou mistura, é formado por diferentes tipos de tabaco, respeitando uma receita desenvolvida por especialistas. Esta é a etapa que passa a ser executada no Brasil dentro da fábrica da JTI em Santa Cruz do Sul. Anteriormente, o blend que compõe os cigarros da JTI era preparado na Europa. O tabaco brasileiro e de vários outros países era enviado para lá para ser realizado processo primário e voltava para o Brasil. Hoje, apenas uma parcela da mistura é importada.

Com investimento de R$75 milhões, a empresa promove a valorização do produto brasileiro, diminuindo custos logísticos e ampliando a capacidade de produção. “A recuperação desse valor acontecerá em torno de três anos, principalmente porque 50% do tabaco que será utilizado já estará no Brasil. Reduziremos gastos com logística ao deixar de trazer tabaco de outros países, além do menor impacto ambiental ao diminuir a emissão de CO² proveniente dos transportes. Ainda, vamos fortalecer o agronegócio no País, utilizando mais tabaco do Brasil nas misturas dos nossos cigarros”, afirma Edson Silva, gerente de Produção da JTI.

Ampliação de mercado — A partir da produção total dos cigarros da marca JTI no Brasil, será possível ampliar os mercados de atuação, expandindo os negócios para toda a América Latina. — Esta linha de produção tem capacidade de produzir 2.000 kg/h de cutfiller, que é o tipo de tabaco utilizado na produção de cigarros. Com isso conseguimos triplicar a produção de cigarros da JTI no Brasil, além de produzir cutfiller para outras unidades da JTI em outros países — destaca Edson.

Somente neste início da operação, dez vagas de emprego direto foram criadas para atender a nova demanda. — Estimamos que muitas outras vagas de emprego indireto foram geradas devido à necessidade de serviços e insumos utilizados no processo — afirma Edson.

Ingredientes de qualidade superior — Apesar de o processo industrial ser nacional, parte da mistura (blend) contida nos cigarros da marca ainda precisa ser importada de outros países. O Brasil é o maior exportador mundial de tabaco, especialmente o tipo Virgínia e Burley. Mas ainda são necessários outros tipos de tabaco que não têm produção no País.

— A JTI investe no relacionamento com seus produtores integrados. Nossa equipe de Técnicos de Agronomia visita regularmente os nossos produtores , promovendo o uso de novas tecnologias e processos que possibilitam melhor qualidade de tabaco e a adoção de boas práticas no campo — afirma Paulo Saath, líder das Operações de Tabaco no Brasil.

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