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28/05/2008 - 10:06

Grupo alemão DVA anuncia primeira fábrica de defensivos agrícolas no Brasil, com investimento de US$ 50 milhões


No total, investimentos programados até 2014 somam US$ 100 milhões.

“O Brasil será o maior produtor mundial de alimentos de origem vegetal e animal. Tem tecnologia, áreas disponíveis, clima e produtores competentes”. A afirmação de Matthias Damm, presidente do grupo alemão DVA, justifica a decisão da organização de fincar aqui os seus pés em 2003, com a criação da DVA Brasil em parceria com profissionais do País. Cinco anos depois, a organização está ainda mais confiante no futuro do agronegócio brasileiro e anuncia investimentos de US$ 100 milhões até 2014.

A primeira fase do aporte inicia-se com a construção do Centro de Tecnologia, Produção e Distribuição de defensivos agrícolas no município paulista de Ituverava, situado a 410 km da cidade de São Paulo. Somente nessas instalações serão investidos US$ 50 milhões e prevê-se a geração de 250 empregos. A área total é de 65 hectares.

O Centro de Distribuição entra em funcionamento já em 2008. No próximo ano, estará concluída a primeira fase da fábrica de formulação de defensivos agrícolas; em 2010, começará o processo de síntese de moléculas para a produção de diferentes produtos, os quais serão exportados para as unidades do Grupo DVA espalhados por 60 países em quatro continentes. “Também em 2010, concluiremos a fábrica de formulação e, nos dois anos seguintes, ampliaremos a síntese de moléculas”, informa Carlos Pellicer, diretor-presidente da DVA Brasil.

“Com essa estrutura, a DVA também contribui para o Brasil reduzir sua dependência externa por insumos agrícolas. Entendemos que a produção local é fundamental para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro”, ressalta Matthias Damm.

Damm complementa: “Os investimentos da DVA Brasil foram definidos bem antes do recente movimento global de aumento dos preços dos alimentos”. Na verdade, a organização já visualizava as oportunidades do País, tanto que iniciou sua atuação no País em 2003, fornecendo matérias-primas e princípios ativos para as indústrias de insumos agrícolas, alimentos, saúde humana e animal.

Agora, já consolidada, a empresa parte para a segunda fase do seu projeto no Brasil, com os investimentos em infra-estrutura de pesquisa, desenvolvimento, produção e distribuição de defensivos agrícolas. “Como brasileiros, conhecemos muito bem as potencialidades do nosso país em produção de grãos e produção animal. Nos últimos anos, também assistimos ao crescimento da participação brasileira no comércio internacional de commodities e ao fortalecimento contínuo dos negócios de etanol e biocombustíveis. São oportunidades sólidas, que abrem a possibilidade para fornecedores de insumos de qualidade, como a DVA, trazerem investimentos para cá”, ressalta Carlos Pellicer.

A evolução do mercado nacional de defensivos agrícolas é diretamente proporcional ao crescimento da produção agrícola. Em 2007, o setor movimentou US$ 5,2 bilhões, com aumento de expressivos 33% sobre o ano anterior (US$ 3,9 bilhões). Para 2008, as previsões apontam para negócios de US$ 6,2 bilhões no País. Esse desempenho é puxado pelo aumento da área de cultivo das grandes culturas (soja, milho, algodão e cana), além de café, citros, arroz, batata, feijão, tomate, trigo e fumo, exatamente os negócios-alvo da DVA.

Nesse sentido, aliás, paralelamente a empresa está investindo US$ 20 milhões em registros de produtos. O objetivo da DVA é dispor de uma grande linha de diferentes moléculas registradas até 2012.

Por conta dessa sinergia com as demandas do mercado, o resultado da DVA segue a mesma tendência de alta do mercado de defensivos agrícolas. Em 2005, o faturamento da empresa foi de US$ 7 milhões. No ano seguinte, saltou para US$ 24 milhões, passando para US$ 53 milhões em 2007. A expectativa é fechar 2008 com receita em torno de US$ 100 milhões e, em 2012, quando os investimentos nas unidades de Ituverava estiverem concluídos, a receita bruta deve alcançar US$ 250 milhões.

DVA, história de 40 anos e presença em 60 países - Grupo alemão fundado em 1968, a DVA está presente em 60 países distribuídos por quatro continentes (Américas, África, Europa e Ásia). Em 2007, o seu faturamento total atingiu mais de US$ 300 milhões.

Organização atuante no mercado de aço, plásticos, defensivos agrícolas, ingredientes para a indústria farmacêutica, veterinária, alimentícia e especialidades químicas, a DVA é comandada por Mathias Damm.

“Nosso foco é reduzir as distâncias entre os fornecedores de insumos de qualidade e os consumidores finais, potencializado a oferta de produtos de alta qualidade”, assinala Matthias Damm. Para tanto, o grupo está presente com bases próprias nos grandes mercados e tem parceiros locais em vários outros países.

A DVA está presente no Brasil desde 1993, com vendas diretas da Alemanha para diversas empresas. Há cinco anos (2003), nasceu a DVA Brasil, inicialmente uma subsidiária da DVA Hamburgo. Em 2004, formou parceria com profissionais do mercado agropecuária brasileiro. Ainda em 2003, a organização passou a atuar na Índia e na Colômbia.

O Brasil, aliás, é o centro global de tecnologia da DVA para produtos agroquímicos tanto em pesquisa quanto desenvolvimento e registro. O Centro de Tecnologia, Produção e Distribuição, de Ituverava (SP), terá papel fundamental nessa atuação, inclusive desenvolvimento produtos adaptados às condições e necessidades dos mais diferentes mercados.

Pontos importantes da história da DVA.: 2008 - Inauguração da Pedra Fundamental do Centro de Tecnologia, Produção e Distribuição da DVA Brasil, em Ituverava (SP). Aquisição do registro de Azamax, produto inovador e natural que poderá ajudar em muito o manejo de pragas quer seja em agricultura orgânica ou manejo integrado de pragas.

2007.: Inauguração da nova sede no Brasil - Conquista dos registros de Tarzan e Zaphir, mais dois produtos de grande importância para a agricultura brasileira. DVA dá entrada com dossiês de mais sete moléculas para registro. || 2006.: DVA registra no Brasil os defensivos agrícolas Clorin e Glyphotal, duas moléculas de fundamental importância para a agricultura brasileira. A empresa conquista do registro de Vitamina C e a primeira venda é realizada à Sucos Del Valle || 2005.: DVA inicia suas atividades de venda de agroquímicos no mercado brasileiro e conquista o seu primeiro registro de um defensivo agrícola no País: Portero, produto de grande importância no controle de doenças fúngicas.Fundação da Associação DVA, dedicada as questões sociais, com ênfase ao apoio a jovens e adolescentes || 2004.: DVA passa a atuar no segmento de plásticos || 2003.: O grupo amplia a sua presença no Brasil, fornecendo princípios ativos e ingredientes para as áreas de Veterinária, Farmacêutica e Alimentos. Início das atividades da DVA na Colômbia e Índia || 1997.: O grupo instala a primeira filial da América Latina, na Cidade do México.DVA inicia atividades na área de alimentos e saúde. || 1993 - A empresa entra no ramo de produtos agroquímicos com o fornecimento de ingredientes ativos. || 1980 - A primeira subsidiária da empresa é aberta na China. || 1972 - Entrada da DVA no mercado de aço. || 1968 - O agente marítimo Detlef von Appen funda a empresa que se torna a pedra fundamental para a DVA de hoje. || Na foto: (esq./dir.) O diretor-presidente da DVA Brasil, Carlos Pellicer, o prefeito de Ituverava, Mário Takayoshi Matsubara, e o presidente do grupo alemão DVA, Mathias Damm

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