Pré-sal: volumes excedentes da Cessão Onerosa do Campo de Búzios inicia produção

União terá direito a cerca de seis mil barris por dia já nos primeiros meses.

A produção dos volumes excedentes da Cessão Onerosa do Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, em regime de partilha de produção começou no dia 1º de setembro (quarta-feira). A atividade ocorrerá de forma coparticipada com o contrato de Cessão Onerosa. Com isso, a União terá direito a uma parcela de produção de Búzios pelos próximos 35 anos, aumentando a sua arrecadação com a exploração de petróleo no Polígono do Pré-Sal. A estimativa é que a produção inicial alocada à União, como excedente em óleo, seja em torno de seis mil barris por dia já nos primeiros meses, aumentando gradativamente ao longo dos anos.

— Búzios, o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo, é um ativo de classe mundial, com petróleo de ótima qualidade, reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração. Situa-se a 180 km da costa brasileira, com área de 850 km² e zona produtora a mais de cinco mil metros de profundidade em relação ao nível do mar. Os cerca de 60 poços perfurados até o momento confirmam a excelente qualidade do reservatório — informou a PPSA.

O campo possui quatro sistemas de produção instalados, com produção atual em torno de 550 mil barris de óleo por dia. Nos próximos anos, há a previsão de entrada de outros oito sistemas de produção, atingindo uma capacidade de produção de dois milhões de barris por dia.

A Petrobras é Operadora do Contrato de Partilha de Produção de Búzios, com participação de 90%, tendo como parceiros as empresas CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda (5%) e CNOOC Petroleum Brasil Ltda (5%).

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) é gestora do contrato de partilha de produção, participando diretamente das decisões comerciais e técnicas do consórcio. A companhia também comercializará a parcela da produção da União.