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16/09/2021 - 07:53

Indústria produz 72 mil bicicletas em agosto, diz Abraciclo

Ainda impactado pela falta de peças e componentes, setor registra queda de 3,3% na comparação com o mês anterior.

A produção de bicicletas totalizou 72.293 unidades em agosto. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, o volume é 3,3% inferior em relação a julho (74.760 unidades). Na comparação com o mesmo mês de 2020, houve alta de 13,1% (63.908 bicicletas).

O vice-presidente do segmento de bicicletas, Cyro Gazola, afirma que, apesar da retração registrada em julho, a indústria dá sinais de recuperação. “A demanda por bicicletas segue alta e deve continuar assim. A bicicleta hoje é uma alternativa de mobilidade urbana por ser um veículo que une sustentabilidade, economia e hábitos saudáveis. A pandemia permitiu que muitas pessoas descobrissem o prazer de pedalar e os benefícios dessa prática”, comenta.

Segundo Gazola, a escassez de insumos é o que impede a indústria do Polo Industrial de Manaus (PIM) de produzir mais. “Esse problema é resultado do desequilíbrio entre oferta e demanda de matérias primas provocada pela pandemia nas cadeias globais de produção”, explica. Na avaliação do executivo, a falta de peças e componentes ainda deve se estender até 2022.

No acumulado do ano, foram fabricadas 502.770 bicicletas, volume 34,2% superior ao registrado no mesmo período de 2020 (374.685 unidades).

Produção por categoria — Em termos percentuais, a categoria Elétrica registrou o maior aumento. Em agosto, foram produzidas 1.043 unidades, volume 371,9% superior ao registrado em julho (221 bicicletas) e 7.923,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado (13 unidades).

Já em números absolutos, a Moutain Bike (MTB) foi a categoria mais produzida, com 42.158 unidades e 58,3% do volume total. Na sequência, vieram a Urbana/Lazer (19.754 bicicletas e 27,3% do total fabricado) e a Infanto-Juvenil (6.872 unidades e 9,5%).

Os três primeiros lugares no ranking do acumulado do ano foram ocupados pela MTB (300.177 unidades e 59,7% do volume fabricado), Urbana/Lazer (145.959 unidades e 29%) e Infanto-Juvenil (39.409 unidades e 7,8%).

Exportações — As exportações em agosto totalizaram 3.618 bicicletas, aumento de 229,8% na comparação com julho (1.097 unidades) e de 16,6% em relação ao mesmo mês do ano passado (3.103 bicicletas).

Segundo levantamento do portal Comex Stat, que faz um levantamento dos embarques totais de cada mês e que foram analisados pela Abraciclo, os maiores embarques foram para os países da América do Sul: Paraguai (1.929 bicicletas e 53,3% do volume total exportado) e Uruguai (1.652 unidades e 45,7%).

De janeiro a agosto, foram exportadas 12.970 bicicletas, o que corresponde a um aumento de 40,7% na comparação com o mesmo período do ano passado (9.217 unidades). As posições no ranking do acumulado do ano foram as mesmas do levantamento mensal: Paraguai (7.473 bicicletas e 57,6% do volume total exportado), Uruguai (4.967 unidades e 38,3%) e Bolívia (452 unidades e 3,5%).

— A indústria de bicicletas dá sinais de recuperação, apesar de enfrentar a escassez de insumos. Esse problema é resultado do desequilíbrio provocado pela pandemia nas cadeias globais de produção— disse Cyro Gazola, vice-presidente do segmento de bicicletas da Abraciclo.

— Todas as associadas se esforçam para atender aos consumidores que aguardam por uma bicicleta. A demanda por bicicletas ainda deverá continuar alta. Afinal, muitas pessoas descobriram o prazer de pedalar e os benefícios dessa prática— conclui.

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