Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

25/09/2021 - 06:58

Superávit da balança comercial do Rio de Janeiro soma US$ 6,2 bi nos 7M/21, diz Firjan


Dados do Boletim Rio Exporta, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que destaca consolidação da retomada das exportações, atrás apenas de São Paulo.

O Boletim Rio Exporta, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), aponta superávit de US$ 6,2 bilhões na balança comercial do estado de Janeiro, de janeiro a julho de 2021. Nesse período, as exportações fluminenses avançaram 25% frente ao mesmo período do ano anterior, somando US$ 17,8 bilhões, enquanto as importações registraram US$ 11,6 bilhões. Com esse resultado (US$ 29,4 bilhões), o estado permanece como o segundo player do país com maior fluxo internacional na corrente de comércio brasileira, atrás apenas de São Paulo.

— A constância do crescimento do nosso superávit nas últimas três edições do boletim é muito positiva. O resultado mostra que o Rio está recuperando pouco a pouco a grande desaceleração registrada em 2020. Os indicadores estão denotando uma consolidação da retomada — avalia Giorgio Luigi Rossi, coordenador da Firjan Internacional.

O resultado das exportações destaca o crescimento de 47% nas vendas de metalurgia (US$ 1,6 bilhão), consequência do avanço de 71% nos embarques de produtos semimanufaturados de ferro ou aço (US$ 1,4 bilhão); e a alta de 45% de veículos automotores (US$ 322 milhões), devido ao incremento de 138% nas vendas de veículos de carga (US$ 100 milhões).

— O cenário interno ainda tem muitas variáveis que podem impactar a retomada, mas alguns fatores fazem com que essa consolidação de retomada possa ser percebida — acrescenta Rossi, ressaltando que o petróleo também vem acompanhando a recuperação.

Exportações fluminenses — As exportações fluminenses de petróleo cresceram 26%, em comparação ao ano de 2020, somando US$ 13,4 bilhões. Os embarques para a Coreia do Sul (US$ 738 milhões) registraram o maior crescimento (315%), seguido pelas vendas para o Chile (US$ 737 milhões), que cresceram 128%. Segundo Rossi, apesar de sazonal, o aumento fora da curva demonstra que outros países estão voltando a comprar, além da China, que manteve a posição de principal importador, com US$ 7,1 bilhões.

Importações da Arábia Saudita e Iraque— Em relação às importações, o estado do Rio de Janeiro aumentou em 61% suas compras de petróleo estrangeiro, somando US$ 1,1 bilhão e tendo como fornecedores a Arábia Saudita (US$ 932 milhões) e o Iraque (US$ 168 milhões). Mas no geral as importações registraram estabilidade no acumulado anual, recuando 0,1%, quando comparadas ao mesmo período de 2020.

No comércio exclusive petróleo, as exportações tiveram crescimento de 23%, somando US$ 4,4 bilhões no acumulado anual. Nesse cenário, o destaque vai para a retomada do fluxo exportador para o Mercosul, com um aumento de 86%, reflexo do crescimento de 123% nos embarques para a Argentina.

— Isso significa que não apenas o Brasil, mas também os nossos sócios no Mercosul começam a dar sinais de retomada das suas economias — analisa Rossi. Já com o USMCA (bloco formado por Estados Unidos, México e Canadá) houve um incremento de 14% no período (US$ 2 bilhões).

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira