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01/10/2021 - 08:04

Outubro Rosa no Palácio Tiradentes


Com iluminação especial, Alerj faz campanha de conscientização.

Um ato nas escadarias do Palácio Tiradentes, antiga sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), marcou nesto dia 30 de setembro (quinta-feira) a abertura do Outubro Rosa, cujo objetivo é conscientizar as mulheres sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. O prédio histórico ficará iluminado na cor rosa o mês todo em adesão da Casa à campanha, que este ano tem como tema ‘Cuido de mim, cuido de todas’.Deputadas da bancada feminina da Alerj cobraram a intensificação das ações por parte do governo para o enfrentamento do câncer de mama, que é o que mais afeta as mulheres, depois do câncer de pele.

Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) chamou a atenção para a necessidade de incentivar a retomada dos exames regulares e cuidados com a saúde.

— Queremos convocar a sociedade para essa luta que é de todos. Com a crise sanitária provocada pela Covid-19, mais de 800 mil mulheres estão com a mamografia atrasada no país por conta da covid. Agora, já estamos vacinando, mas é preciso urgentemente ter um programa que traga essas mulheres para realizarem o exame. Muitas chegam em fase terminal pela não realização do diagnóstico precoce— relatou Rejane.

Ainda segundo a deputada, a Secretaria de Estado de Saúde informou à Comissão que o mamógrafo móvel, que circulava em várias cidades do Estado do Rio de Janeiro, está sem licitação. Ela ainda sugeriu que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) funcione como um hospital para cirurgias de câncer de mama.De acordo com projeção do Inca este ano devem ser registrados 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil. No Estado do Rio de Janeiro, a estimativa é de que sejam registrados 9.150 casos da doença, a cada ano, até 2022, sendo 4.440 apenas na capital.

O Rio de Janeiro é a segunda unidade da federação com o maior número de casos e mortes pela doença. A deputada Renata Souza (Psol), vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, destacou o ato como um momento de luta e simbolismo das políticas públicas.

— A bancada feminina da Alerj não tem barreira política nem ideológica. O movimento de saúde está pautando esse debate. Quero me solidarizar com as famílias que perderam vítimas para essa doença sem atendimento adequado em saúde pública— ressaltou. — Eu perdi uma tia com câncer de mama, é destruidor para a família. Se a política pública não funciona, tira oportunidade de vida dessas mulheres — disse a parlamentarA deputada Tia Ju (REP) reforçou que o diagnóstico precoce por meio da mamografia é um problema urgente e grave—.

— A Covid-19 atrapalhou e agora é preciso correr contra o tempo. Em questão de um mês o câncer de mama pode avançar e se alastrar para outros órgãos, como cérebro e intestino. Apelo ao governador para que agilize essa licitação e a carreta da mamografia volte a circular — disse.

A deputada Alana Passos (PSL) contou que perdeu uma irmã, em 2008, para o câncer de mama. — Sou da Baixada e sei que muitas mulheres lá nunca fizeram preventivo e mamografia. O câncer tem pressa — enfatizou. A deputada Rosane Félix (PSD) destacou a necessidade de licitar a mamografia e ampliar este serviço no Estado, além de reforçar as ações de prevenção e conscientização, especialmente entre as mulheres. — Muitas vezes cuidamos tanto dos nossos e não da gente. Quem tem câncer tem pressa—.

Presente ao ato, a subsecretária estadual de Políticas Públicas para Mulheres, Glória Heloiza Lima da Silva. ratificou a relevância da campanha. — Não é momento de celebração nem de festa, mas de concretude de políticas públicas intersetoriais — salientou. Ela disse contar com o olhar humanizado do governador para atender às demandas apresentadas pelas deputadas e ficou de levar as pautas aos demais secretários, inclusive o de saúde. Heloíza também revelou que sua mãe faz tratamento contra o câncer de mama há quase cinco anos: — Estou sofrendo na pele, a dor bateu na minha porta, mas existe vida além do câncer”.

Em 2021, a campanha contará com diversas atividades coordenadas pela Comissão na Alerj. Na nova sede, na Rua da Ajuda, haverá caixas de coleta para o recebimento de doações de lenços, perucas e outros acessórios a serem distribuídos a instituições de apoio às mulheres que enfrentam a queda de cabelos por conta do tratamento quimioterápico contra o câncer.

. Programação.: .14/10 – 18 horas – virtual. Live: “Os Direitos Sociais das Mulheres com câncer” - Doutora Ana Cláudia - Inca II; Dr. Jacir Balen - Mastologista e Diretor do Instituto de Ginecologia da UFRJ . | . 21/10 – 18 horas – virtual. Live: "Prevenção para Todes " - Dra. Stephanye Mariano - ginecologista e mastologista; Dra. Renata Cangussu, oncologista especializada em câncer de mama e ginecológico; Enf. Dra. Janaina Pinto Janini, enfermeira especializada em gênero e sexualidade. | . 29/10 - “Feira Rosa – Saúde da Mulher”(Com verificação de pressão arterial, teste de glicose, orientação jurídica sobre os direitos da mulher frente ao câncer e exposição de produtos produzidos por Ongs ligadas à economia solidária) | . 31/10 – Beach soccer – “Futebol da Resistência”: Todas contra o Câncer”. Horário e local serão informados posteriormente. | www.alerj.rj.gov.br

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