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01/10/2021 - 08:34

Governador e ministro inauguram a 1ª usina termelétrica do Porto do Açu


A segunda maior termelétrica do país com usina de 1338 megawatts de capacidade instalada. Segundo o ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, as usinas a gás natural, como a GNA 1 inaugurada hoje, tem um custo mais baixo. —É esse tipo de empreendimento que nós queremos e vamos ter no leilão de reserva de capacidade. É isso que nós estamos buscando para que o consumidor brasileiro não tenha só segurança energética, mas tarifas mais baratas de energia para o desenvolvimento socioeconômico do país—.

O governador do Estado do Rio de Janeiro Cláudio Castro participou, no dia 30 de setembro (quinta-feira), da inauguração da UTE GNA I, primeira usina termelétrica a gás natural do Porto do Açu, localizado em São João da Barra(RJ). Com investimento de aproximadamente R$ 5 bilhões, o empreendimento, pertencente a Gás Natural Açu (GNA), gerou 12 mil empregos ao longo das obras. O evento contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Maior usina a gás natural em operação no Sudeste e segunda maior do Brasil, a GNA I tem capacidade instalada de 1.338 MW, energia suficiente para abastecer seis milhões de residências. A termelétrica reforça a vocação do Estado do Rio para se tornar um grande polo de energia, além de contribuir para a segurança energética do Sistema Interligado Nacional em um momento de crise do setor.

— Hoje é um dia de muita alegria. Já é possível enxergar claramente a recuperação de nosso estado, e a inauguração da GNA é mais uma prova de que o Rio de Janeiro está saindo desse momento difícil. Este empreendimento já é um dos maiores do país e um orgulho para o estado — afirmou o governador Cláudio Castro.

Com operação em ciclo combinado, a UTE conta com, aproximadamente, 30% de eficiência energética. Isso resulta em menor consumo de gás e menor emissão energética, garantindo o fornecimento de energia elétrica de base estável e segura, de forma a complementar a expansão de fontes renováveis do país.

— Aqui em São João da Barra está o exemplo de como o trabalho, a confiança e a força desses agentes têm trazido resultados para transformar o nosso país em um lugar cada dia melhor para todos os brasileiros — disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Bento Albuquerque, ainda destacou que o empreendimento contribuirá para a segurança energética do país. — É essencial nesse momento, para que o país possa superar a maior escassez hídrica de sua história — completou.

Mil dias — O ministro Bento Albuquerque aproveitou a ocasião para lembrar que durante os mil dias do atual governo a capacidade de geração elétrica cresceu 15%, enquanto a capacidade de transmissão evoluiu 16%. Ele lembrou ainda que o governo federal realizou o maior leilão de petróleo e gás do mundo, em novembro de 2019, que arrecadou R$ 84 bilhões em bônus de assinatura, contra R$ 60 bilhões arrecadados até aquela data. O ministro destacou que os investimentos contratados no setor de petróleo e gás atingiram R$ 420 bilhões em mil dias, o correspondente a 76% de todo o investimento do setor de infraestrutura do país.

Leilões de energia — Albuquerque mencionou ainda os leilões de energia como fundamentais para segurança do setor. —Para que daqui a quatro ou seis anos, nós não passemos por situações como essa de crise hidroenergética—.

O ministro citou dois leilões que serão realizados até o final do ano. O primeiro, em outubro, denominado leilão emergencial, visa garantir energia termelétrica de 2022 a 2025. — Com isso, vamos ter mais segurança e contribuir para que os nossos reservatórios de água possam voltar a níveis normais—. Esse leilão emergencial será importante também porque irá reduzir o custo da geração térmica, indicou o ministro.

Em dezembro, será realizado um leilão de reserva de capacidade. — Nós teremos unidades geradoras de energia, boa parte delas termelétricas, que darão suporte ao sistema, em caso de necessidade, como a que estamos passando nesse momento de escassez—

Segundo o ministro, as usinas a gás natural, como a GNA 1 inaugurada hoje, tem um custo mais baixo. —É esse tipo de empreendimento que nós queremos e vamos ter no leilão de reserva de capacidade. É isso que nós estamos buscando para que o consumidor brasileiro não tenha só segurança energética, mas tarifas mais baratas de energia para o desenvolvimento socioeconômico do país—.

De acordo com Albuquerque, o presidente Jair Bolsonaro irá, em breve, a São João da Barra colocar a pedra fundamental da UTE GNA 2.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Vinicius Farah, a entrada em operação da usina é um marco que comprova o pioneirismo e o protagonismo do estado no setor de energia.

— O desenvolvimento estratégico do hub de gás no Porto do Açu já está atraindo industrias de uso intensivo de gás que irão utilizar a retroárea do porto e possibilitar a reindustrialização do estado. Além disso, possibilita a aceleração de projetos de energia renovável e de baixo carbono que pretendemos atrair para o Rio de Janeiro nos próximos anos — acrescenta o secretário.

Anúncio de nova termelétrica — Na cerimônia, o diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke, anunciou o início das obras de uma nova usina, a GNA II. Com 1.672 MW de capacidade instalada, o suficiente para suprir quase oito milhões de residências, essa será a maior usina termelétrica do Brasil. A previsão é de mais de R$ 5 bilhões de investimentos, e a geração de mais de 5,5 mil empregos diretos no pico da construção, com prioridade para a mão de obra local.

— Colocar em prática um projeto como a GNA 1, no tempo que fizemos, demandou intensa articulação nas esferas federal, estadual e municipal. Conseguimos estabelecer uma relação de confiança com vários agentes, que entenderam a importância deste projeto. Aproveito aqui também para anunciar o início das obras da GNA 2, que vai gerar 1.700 MW. As duas usinas, serão juntas, o maior complexo de gás da América Latina, suficiente para abastecer 14 milhões de residências — disse o diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke.

Juntas, a UTE GNA I e a UTE GNA II integrarão o maior parque de geração a gás natural da América Latina, com 3 GW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Os planos de expansão da GNA contemplam ainda gasodutos terrestres e uma unidade de processamento de gás natural (UPGN), atualmente em fase de licenciamento.

— O Porto do Açu é o maior empreendimento do país para os próximos anos, não só um empreendimento portuário, ou simplesmente de óleo e gás. É um empreendimento que vai fazer o Rio, definitivamente, entrar na como protagonista em logística, além de ter um papel ainda mais importante nas exportações — ressaltou o governador Cláudio Castro.

A inauguração da GNA I ainda contribuirá para a atração de indústrias intensivas em gás no Porto do Açu, fundamental para impulsionar a industrialização no terminal, e para acelerar os negócios de baixo carbono nos próximos anos.

Maior complexo porto-indústria de águas profundas da América Latina e com localização estratégica, o Açu possibilitará a expansão nos próximos anos do hub de gás e energia do Estado do Rio e do Brasil a partir do recebimento, processamento e transporte do gás natural associado e da integração entre os setores de gás, elétrico e industrial.

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