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01/10/2021 - 08:53

O que vale o big data no agronegócio sem desenvolvimento humano?

Geógrafo Abimael Cereda Júnior mostra como eventos como o Agrofuture Summit são importantes para unir cérebro e ferramentas digitais.

A sociedade está no meio de uma nova revolução. Na segunda metade do século XVIII, a revolução industrial mudou os meios e as relações de produção e possibilitou o encurtamento das distâncias. E agora, a revolução digital possibilita o encurtamento do tempo, chegando na sociedade 4.0.

Mas esse encurtamento do tempo é relativo no agronegócio. Por mais que os processos sejam digitalizados, o cultivo de plantas tem seu tempo. Não é possível, ainda, mesmo com toda biotecnologia e desenvolvimento genético, mudar o tempo de plantio, crescimento e colheita de produtos agrícolas. E, nesse cenário, o agronegócio precisa entender que o cérebro humano é a principal ferramenta.

A “geografia das coisas” está em tudo, muito além de sensores e de máquinas conectadas. É preciso entender todos os processos, a inteligência desenvolvida por pequenos produtores que encontram em soluções simples respostas para grandes problemas. Esse é o tema da palestra de Abimael Cereda Júnior, geógrafo, mestre e doutor em Engenharia Urbana e diretor executivo da Geografia das Coisas, no Agrofuture Summit.

— A agricultura sempre foi up to date. O agro sempre inovou. O futuro do agro é agora, não é um mercado conservador. Os primeiros que trouxeram o GPS foram os produtores para pulverização. Se não utilizarmos as técnicas mais modernas, a gente não produz — diz o especialista.

Mas de que adianta toda tecnologia sem os treinamentos corretos para os produtores medirem e entenderem os resultados? Os dados são gerados para quem? — O agro sempre foi big data, só não tínhamos computadores. Sempre foram usados dados de clima, relevo, tipo de solo — explica Abimael. O drone é um exemplo. Muitos produtores correram para comprar o equipamento, mas logo o aposentaram, porque não souberam e não tiveram o treinamento necessário para fazer a leitura dos dados gerados.

O agronegócio está no momento de entender que é importante escalar conhecimento para pequenos e médios produtores. Só assim será possível alcançar uma mudança de cultura e ter uma revolução verdadeira e profunda, como defendeu o especialista.

E esse é o foco do Agrofuture Summit. Levar conhecimento ao maior número de profissionais possível e levar especialistas de várias tecnologias para dentro do agronegócio.

O Agrofuture Summit — Em sua primeira edição, o Agro Future Summit é um dos maiores eventos do país voltado para inovação e tecnologia para o agronegócio. Realizado pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES, o evento terá encontros simultâneos, webinars, cursos, conteúdo ao vivo, encontros e seminários. Todo o conteúdo poderá ser acessado por meio da plataforma, pelo computador, celular ou tablet. As inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas no endereço: https://agrofuturesummit.com.br/#inscricoes

CO-Realização: o Agrofuture Summit conta com a co-realização da Fiemg, Sebrae Minas e Governo do Estado de Minas Gerais.

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