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14/10/2021 - 08:39

Indústria siderúrgica da América Latina mantém sua recuperação


Estimulada por um consumo maior de aço, diz Alacero.

A produção de aço bruto acumulada até julho é de 37.670,7 milhões de toneladas (Mt), 23,5% acima do mesmo período do ano anterior e superando os primeiros sete meses de 2019 em 2,7% (36.663,8 Mt). No caso do aço laminado, o acumulado até julho é de 32.798,9 Mt, o que representa um crescimento de 30,4% em comparação com o mesmo período de 2020, e 8,1% superior aos níveis de 2019, de acordo com dados divulgados pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), no dia 11 de outubro (segunda-feira) .

No entanto, em julho a produção de aço, bruto e laminado, diminuiu em relação ao mês anterior (-2,2% e -0,7%, respectivamente). Mesmo assim, os níveis de desempenho continuam sendo altos se comparados com o passado recente.

Em junho passado, a balança comercial apresentou uma redução do déficit de 8,5% na comparação com o mês anterior. Apesar disso, o acumulado se mantém crítico e o déficit é 64,2% superior ao do primeiro semestre de 2020. A queda do déficit mensal se deve à retração limitada das importações e ao aumento das exportações.

As importações intrarregionais registraram em junho uma alta de 1,2%, em relação a maio passado, atingindo 7,4% das importações totais. As exportações extrarregionais representaram 30,8% das exportações totais.

No que diz respeito ao consumo, o acumulado nos seis primeiros meses de 2021 foi 37,8% maior do que o de 2020, refletindo a recuperação dos setores demandantes de aço. O segundo trimestre deste ano ficou 64,3% acima do mesmo período do ano anterior e 9,6% acima do primeiro trimestre de 2021.

A análise feita pela Alacero dos números do setor neste segundo semestre do ano aponta uma recuperação da indústria que se sustenta a médio prazo.

Alejandro Wagner, diretor executivo da Alacero, explica: — Esses números, além de serem positivos para o setor, se traduzem em resultados tangíveis para o desenvolvimento dos países latino-americanos—.

— O setor do aço gera mais de 1,2 milhão de postos de trabalho de alta qualidade, entre diretos e indiretos, e com salários superiores aos do restante da indústria manufatureira. Além disso, a região conta com a vantagem de produzir um aço muito mais limpo e sustentável do que os seus principais concorrentes. (A América Latina emite 1,6 tonelada de CO2 por tonelada de aço bruto produzido na atmosfera, contra 2,1 toneladas da China)— acrescenta.

— É importante que os países da região apliquem políticas para reforçar a recuperação das suas economias e conseguir uma retomada sustentável. O crescimento da indústria siderúrgica e de toda a sua cadeia de valor tem um papel fundamental para a geração de novos postos de trabalho e para o impulso das comunidades locais, reafirmando que a indústria siderúrgica é um motor econômico importante na América Latina —de acordo com Wagner.

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