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22/10/2021 - 08:48

Reunião do CAS em Rondônia tem investimentos históricos para a ZFM


A aprovação de investimentos recordes para a Zona Franca de Manaus e a assinatura de um memorando de entendimento entre a Suframa e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) com a finalidade de fomentar a cultura de inovação e de proteção da propriedade industrial na Amazônia Ocidental foram os destaques da 300a Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), ocorrida no dia 212 de outubro (quinta-feira), em Porto Velho (RO).

Primeiro encontro itinerante do CAS em três anos, a 300a Reunião Ordinária foi presidida pelo secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, e contou com a presença do superintendente da Suframa, Algacir Polsin, do governador de Rondônia, Marcos Rocha, do governador do Amazonas, Wilson Lima, e do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, além de demais representantes de órgãos governamentais, dirigentes de entidades de classe e parlamentares.

Investimentos — A pauta de 31 projetos industriais e de serviços, prevendo investimentos totais de R$ 7,95 bilhões e a geração de 1.409 novos empregos na área de atuação da Suframa ao longo dos próximos três anos, foi aprovada na íntegra pelos conselheiros. O projeto da Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda, para ampliação e atualização das linhas de produção de telefone celular digital, com expectativa de geração de 376 novos postos de trabalho e investimentos da ordem de R$ 7 bilhões, foi o grande destaque da pauta. — O maior volume de investimento na história das reuniões do CAS havia sido R$ 2,7 bilhões. Portanto, estamos aqui em Porto Velho (RO) não apenas batendo um recorde histórico, mas aprovando três vezes mais investimentos do que o maior investimento registrado na história da Suframa. Os números falam por si só — disse o secretário especial Carlos Da Costa.

No contexto da atração de investimentos e do crescimento da indústria regional, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, comentou também sobre o ano promissor do Polo Industrial de Manaus (PIM), o qual, mesmo com as restrições da pandemia, atingiu, nos sete primeiros meses de 2021, faturamento de R$ 87 bilhões (crescimento de 52% na comparação com o mesmo período do ano passado) e média mensal de 102 mil empregos diretos (aumento de 12% em relação ao mesmo intervalo de 2020). — É importante ressaltar, contudo, que os esforços da Suframa não se limitam ao fortalecimento do PIM, mas estão fortemente focados também no espraiamento do desenvolvimento e na redução de desigualdades regionais. Para isso, estamos trabalhando em sinergia com diversos outros atores na implementação de projetos estratégicos e na identificação de alternativas que poderão gerar melhoria da qualidade de vida da população de Rondônia e de todos os Estados da nossa área de atuação — afirmou Polsin.

Propriedade industrial — Passo importante para a valorização das cadeias produtivas regionais e para a maior oferta de emprego e renda não apenas em Rondônia, mas em todos os demais estados da área de atuação da Suframa foi a assinatura de memorando de entendimento entre INPI e a Autarquia, que buscará fomentar de forma mais efetiva ações de certificação, indicação geográfica, desenho industrial e registro de marca, entre outros, junto a produtores rurais, cooperativas e pequenos e médios empresários atuantes em toda a Amazônia Ocidental e Amapá.

O presidente do INPI, Claudio Furtado, participou por vídeoconferência da reunião e afirmou que o Estado de Rondônia, por exemplo, que tem grande expertise na produção de café e de carne bovina, poderá ser beneficiado em suas ações de exportação por meio da comercialização de produtos com garantia de qualidade e embalagem e transporte adequados no mercado internacional. — Propriedade industrial é muito importante, pois agrega muito valor à marca e gera patentes no processo de distribuição e produção. Esses recursos intangíveis são altamente remunerados — destacou. — E isso não se limita apenas à agricultura. A Amazônia hoje é campeã em registro de patentes de produtos eletrônicos, por causa do PIM, mas uma ideia também é expandir o serviço de indicações geográficas, auxiliando cooperativas de produtores que, inclusive, utilizam conhecimento tradicional a prepararem um melhor açaí, castanha e farinha, por exemplo, e levando certificação até eles, o que significa multiplicar em até cinco vezes o valor que esses produtores podem receber pelos seus produtos — complementou Furtado.

O memorando de entendimento deverá ser operacionalizado em até sessenta dias e poderá ser prorrogado por até cinco anos entre as partes mediante termos aditivos.

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